Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 30: e3278, 2022. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1394179

RESUMO

Resumo Este relato é um aprofundamento teórico a partir das práticas de estágio remoto de terapia ocupacional junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de um território do município de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. As práticas estão referenciadas pelas terapias ocupacionais do sul e pelas perspectivas feministas decoloniais. Durante o estágio, foram realizados acompanhamentos singulares, um grupo virtual com usuárias do CRAS e um grupo formativo voltado para trabalhadoras dessa instituição. Por meio das intervenções, tivemos acesso às histórias de vida marcadas por opressões de gênero. Com o auxílio de Patrícia Hill Collins, entendemos como as imagens de controle operavam nas atividades cotidianas das mulheres, sobretudo atividades relacionadas ao cuidado. As intervenções encontraram suporte no paradigma ameríndio da tradução, sublinhando o equívoco como fundamento do cuidado em terapia ocupacional. Propusemos as Atividades de Tradução Cultural como método de intervenção terapêutico-ocupacional, que prevê e se utiliza da diferença cultural em prol de novas formas de experimentação, conscientização, coletivização e incitamento ao enfrentamento das opressões.


Abstract This experience report is a theoretical deepening of the practices of remote internship in Occupational Therapy (OT) at the Social Assistance Reference Center (CRAS) of territory in the municipality of Pelotas, State of Rio Grande do Sul, Brazil. The practices are based on the Occupational Therapy of the South and decolonial feminist perspectives. During the internship, individual interventions, a virtual group with women users of the CRAS, and a training group focused on workers from the same institution were carried out. Through these interventions, we had access to life stories marked by gender oppression. Supported by Patricia Hill Collins's theory, we understood how the images of control impacted those women's daily activities, especially those related to care. The interventions found support in the Amerindian paradigm of translation, underlining misunderstanding as the foundation of care in OT. We proposed Cultural Translation Activities as a method of occupational-therapeutic intervention that foresees and uses the cultural difference in favor of new forms of experimentation, awareness, collectivization, and incitement to face oppression.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...