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1.
Artigo em Português | RDSM | ID: biblio-1518532

RESUMO

OBJETIVO: No mundo, cerca de 16 milhões de mulheres vivem com HIV, muitas delas em idade reprodutiva. Esses níveis de infecção e as taxas de transmissão vertical ainda trazem grandes preocupações, devido à pouca intervenção terapêutica precoce em muitos países africanos. Em Moçambique, país da África Subsaariana, os índices de prevalência do HIV são de 13,2%, colocando o país em segundo lugar na conta de novas infecções, atrás apenas da África do Sul. OBJETIVO: Conhecer as experiências e as principais dificuldades vivenciadas pelas gestantes ou lactantes soropositivas e seus parceiros sexuais no contexto específico. METODOLOGIA: Estudo qualitativo realizado em Chókwè na província de Gaza- Moçambique. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com mulheres gestantes ou lactantes que vivem com HIV, com seus parceiros sexuais e com profissionais de saúde. Foram realizados grupos focais com mães mentoras e entrevista em grupo com pais mentores, as quais ocorreram no segundo semestre de 2021. As entrevistas e os encontros foram gravados com gravador de voz e transcritas na íntegra. As informações passaram pelo processo de análise temática. RESULTADOS: Participaram do estudo dez mulheres gestantes ou lactantes soropositivas e um parceiro sexual; treze mães mentoras e dois pais mentores; duas enfermeiras de Saúde Materno Infantil e uma psicóloga. Os achados revelam que as participantes associam o diagnóstico do HIV ao teste de gravidez ou ao parto, e o período da gestação e da amamentação é marcado pelo medo de infectar o filho com o vírus. As mulheres escondem seu estado sorológico do marido, da família e da comunidade por medo das consequências relacionadas com normas sociais rígidas e interferência de fatores culturais. Os resultados dos profissionais de saúde trouxeram aspectos similares aos das mulheres vivendo com HIV, entretanto, ressaltam a falta de profissionais para oferecer atendimento de qualidade. Constatou-se que na unidade de saúde e na comunidade utilizam palestras como única estratégia de educação em saúde, apesar da pouca eficácia. CONCLUSÕES: Observou-se que ainda existem muitas barreiras para prevenção da transmissão vertical em Moçambique, em especial, a qualidade do aconselhamento e dificuldades de acesso ao serviço, seja por falta de recursos ou pelas normas sociais e familiares que não reconhecem a autonomia da mulher. É necessário apoiar as mães que não desejam amamentar e aquelas que tem maior vulnerabilidade socioeconômica. Recomenda-se maior investimento nas estratégias de apoio psicossocial e envolvimento comunitário, utilizando alternativas como a Terapia Comunitária Integrativa (TCI) e Educação Popular. Sugere-se o envolvimento de lideranças comunitárias no processo de desenvolvimento de um programa de intervenção e promoção de saúde mental para mulheres gestantes ou lactantes soropositivas


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno , Infecções por HIV/diagnóstico , Infecções por HIV/terapia , Infecções por HIV/transmissão , Saúde Mental , HIV , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Infecções por HIV/prevenção & controle , Prevalência , Gravidez de Alto Risco , Aconselhamento/métodos , Fatores Culturais , Terapia Comunitária Integrativa , Moçambique/epidemiologia
2.
Rev. baiana saúde pública ; 45(4): 262-272, 20211212.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414992

RESUMO

A Terapia Comunitária Integrativa valoriza as histórias de vida dos participantes, o resgate da identidade, a restauração da autoestima e da confiança em si e a ampliação da percepção dos problemas e das possibilidades de resolução a partir das competências locais, ou seja, torna o indivíduo mais autônomo e independente. O objetivo deste estudo foi descrever a experiência formativa e a prática da Terapia Comunitária Integrativa. Trata-se de um relato desenvolvido em duas Unidades Primárias de Atenção à Saúde no município de Horizonte, estado do Ceará. Este trabalho teve início a partir da proposta formativa lançada pela Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará. A equipe de terapeutas residentes foi composta por três profissionais: uma assistente social, uma cirurgiã-dentista e uma educadora física. As rodas terapêuticas ocorreram em duas unidades de saúde. Um dos desafios que mais persistiu foi a mobilização da comunidade, pois foi observada, durante todo o processo, a variação do público participante, no que diz respeito ao gênero, à idade e ao papel desenvolvido na comunidade. A equipe valorizou o vínculo, tecendo redes de acesso, disponibilizando-se enquanto equipe de terapeutas e demonstrando a importância do cuidado que vai além da clínica. Foi proposta outra forma de cuidado, que valoriza a autonomia do sujeito e sua capacidade, lembrando sempre que há uma identidade na comunidade e que juntos somos mais fortes.


Integrative Community Therapy values the life histories of participants, the recovery of identity, the restoration of self-esteem and self-confidence, and the broadening of perceived problems and possibilities for resolution based on local competences, that is, it creates a more autonomous and independent individual. Thus, this study describes the formative and practical experience of Integrative Community Therapy. An experience report was developed in two Primary Health Care Units at Horizonte, municipality in the state of Ceará, Brazil. This research stemmed from the formative proposal launched by the Integrated Residency in Health, School of Public Health, Ceará. The team of resident therapists consisted of three professionals: a social worker, a dental surgeon, and a physical educator. Therapeutic rounds took place in two Health Units. A persistent challenge concerned mobilizing the community, as the participating public varied throughout the process regarding gender, age, and the role developed in the community. The team valued the bond, weaving access networks, making themselves available as a team of therapists, and showing the importance of care that goes beyond the clinic. They proposed another form of care, one that values the subject's autonomy and ability, without forgetting the community identity and that together we are stronger.


La Terapia Integrativa Comunitaria valora las historias de vida de los participantes, la recuperación de la identidad, la restauración de la autoestima y confianza en sí mismos, la ampliación de la percepción de los problemas y las posibilidades de resolución con base en competencias locales, es decir, hace que el individuo sea más autónomo e independiente. El objetivo de este estudio fue describir la experiencia formativa y práctica de la Terapia Integrativa Comunitaria. Se trata de un informe elaborado en dos Unidades de Atención Primaria de Salud del municipio de Horizonte, en el estado de Ceará (Brasil). Se inició con la propuesta formativa lanzada por la Residencia Integrada de Salud de la Escuela de Salud Pública de Ceará. El equipo de terapeutas residentes estuvo integrado por tres profesionales: una trabajadora social, una dentista y una profesional de educación física. Las rondas terapéuticas se llevaron a cabo en dos Unidades de Salud. Uno de los desafíos que más persistió fue la movilización de la comunidad, ya que se observó a lo largo del proceso la variación del público participante en cuanto al género, la edad y el rol desarrollado en el comunidad. El equipo valoró el vínculo, estableció redes de acceso y se puso a disposición como equipo de terapeutas demostrando la importancia de una atención que va más allá de la clínica. Se propuso otra forma de cuidado, que valora la autonomía y capacidad del sujeto, recordándoles que siempre hay una identidad en la comunidad y que juntos somos más fuertes.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Autonomia Pessoal , Terapia Comunitária Integrativa
3.
Ribeirão Preto; s.n; 2020. 220 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1382303

RESUMO

A Terapia Comunitária Integrativa ou Terapia Comunitária é um recurso terapêutico com a finalidade de estabelecer redes de apoio na vivência do indivíduo, por meio de rodas de conversa sistematizadas, capazes de promover relatos de inquietações e problemas advindos do cotidiano. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos da Terapia Comunitária Integrativa como estratégia de intervenção psicossocial, desatacando suas contribuições sobre os sintomas de depressão e ansiedade e sobre a autoestima e autoeficácia de pessoas usuárias de substâncias psicoativas. Trata-se de um estudo com duas abordagens. A primeira quantitativa quase-experimental e a segunda qualitativa documental retrospectiva. O estudo foi realizado com 21 homens residentes em três instituições de saúde mental voltadas à recuperação da dependência química, submetidos a seis rodas de terapia comunitária como processo de intervenção em 2018. A coleta de dados quantitativos ocorreu em três etapas (antes, durante e depois da intervenção), a partir da aplicação de questionário semiestruturado, da Escala de Autoestima de Rosenberg, da Escala de Autoeficácia Geral Percebida, do Inventário de Ansiedade de Beck e do Inventário de Depressão de Beck, analisados pelo método estatístico não paramétricos na comparação dos resultados. Os dados qualitativos foram coletados a partir dos registros das fichas de apreciação e fechamento das rodas de TCI, que foram avaliadas por análise do conteúdo. A pesquisa foi aprovada pela EERP-USP sob parecer nº 2.487.000. O uso da terapia comunitária foi eficaz para reduzir os níveis de depressão durante e após o processo de intervenção e para manter a média dos escores de ansiedade ao longo do processo, se comparado ao início da intervenção. Evidências apontaram que a TCI também foi eficaz para melhorar os níveis de autoestima e autoeficácia nos três tempos avaliados, sendo mais evidente quando comparado antes e depois da intervenção. No que diz respeito à avaliação das fichas de registro das rodas, verificou-se que as principais demandas dos usuários estiveram relacionadas ao contexto familiar, ao sofrimento e ao desconforto aparente. As estratégias mais utilizadas no enfrentamento da dependência química foram: manejo de sentimentos negativos, fortalecimento dos vínculos sociais, apoio na religiosidade e tratamento recebido. Os principais benefícios para os usuários estiveram relacionados ao acolhimento, à comunhão, ao espaço de bem-estar, à expectativa de futuro, ao aprendizado, ao respeito, ao pertencimento e à esperança. Os resultados da melhoria da autoestima, autoeficácia, ansiedade e depressão dos usuários de substâncias psicoativas e os benefícios da participação nas rodas mostram que o uso da Terapia Comunitária Integrativa podem melhorar a qualidade de vida desses usuários, devendo ser então utilizada como uma estratégia de intervenção em saúde mental com vistas a ampliar as opções terapêuticas de cuidado a essa população.


Integrative Community Therapy (TCI) or Community Therapy (TC) is a therapeutic resource that aims to establish support networks in the individual's experience, through systematized conversation wheels, able to promote reports of concerns and problems arising from everyday life. This research aimed to evaluate the effects of Integrative Community Therapy as a psychosocial intervention strategy, deattacking its contributions on the symptoms of depression and anxiety and on the self-esteem and self-efficacy of people using psychoactive substances. This study has two approaches. The first quasi-experimental quantitative and the second retrospective documentary qualitative. The study was conducted with 21 men living in three mental health institutions focused on recovery from addiction, who attended six community-therapy wheels as an intervention process in 2018. Quantitative data collection occurred in three stages (before, during and after the intervention), from the application of a semi-structured questionnaire, the Rosenberg Self-Esteem Scale, the Perceived General Self-Efficacy Scale, the Beck Anxiety Inventory and the Beck Depression Inventory, analyzed by the nonparametric statistical method in the comparison of the results. Qualitative data were collected from the records of the TCI wheels closure and appreciation forms, which were evaluated by content analysis. The research was approved by the EERP-USP under opinion No. 2,487,000. The use of community therapy was effective in reducing depression levels during and after the intervention process and in maintaining the average anxiety scores throughout the intervention compared to the beginning of the intervention. Evidence showed that TCI was also effective to improve self-esteem and self-efficacy levels in the three evaluated times, being more evident when compared before and after the intervention. Regarding the evaluation of wheel record forms, the main demands of users were related to the family context, suffering and discomfort. The most used strategies in coping with chemical dependence were management of negative feelings, strengthening of social bonds, support in religiosity and the treatment received. The main benefits for users were related to reception, communion, well-being, future expectation, learning, respect, belonging and hope. The results of improved self-esteem, self-efficacy, anxiety and depression of psychoactive substance users and the benefits of wheel participation show that the use of Integrative Community Therapy can improve their quality of life and should be used as an intervention tool in. mental health with a view to expanding the therapeutic care options to this population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Inquéritos e Questionários , Acolhimento , Usuários de Drogas/psicologia , Intervenção Psicossocial , Terapia Comunitária Integrativa
4.
Recurso educacional aberto em Português | CVSP - Brasil | ID: una-4356

RESUMO

Este Trabalho de conclusão de curso tem como objetivo propor um modelo de Terapia Comunitária capaz de enquadrar-se a realidade do município de Pimenta-MG. Para tanto foi realizada uma revisão de literatura sobre a Terapia Comunitária bem como modelos eficientes dessa terapia em nosso país. Os resultados mostram que tal terapia demonstra ser uma estratégia de intervenção nas comunidades com alta resolubilidade e custo pouco oneroso. Assim poderia enquadrar-se com eficiência as estratégias de intervenção em Saúde Mental a Nível Básico de Atenção.


Assuntos
Saúde Mental , Terapia Comunitária Integrativa , Atenção Primária à Saúde
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