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Comparação de técnicas cirúrgicas de correção de orelhas proeminentes: Mustardé versus Converse / Comparison of surgical techniques for prominent ear correction: Mustardé versus Converse
Lima, Marcel Fernando Miranda Batista; Maricevich, Pablo; Kawamura, Kelson; Lopes, Priscila Da Silva; Freire, Amanda Lucas; Anlicoara, Rafael.
Affiliation
  • Lima, Marcel Fernando Miranda Batista; Universidade Federal de Pernambuco. Recife. BR
  • Maricevich, Pablo; Universidade Federal de Pernambuco. Recife. BR
  • Kawamura, Kelson; Universidade Federal de Pernambuco. Recife. BR
  • Lopes, Priscila Da Silva; Universidade Federal de Pernambuco. Recife. BR
  • Freire, Amanda Lucas; Universidade Federal de Pernambuco. Recife. BN
  • Anlicoara, Rafael; Universidade Federal de Pernambuco. Recife. BR
Rev. bras. cir. plást ; 35(2): 154-160, apr.-jun. 2020. ilus, tab
Article in En, Pt | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1103826
Responsible library: BR1874.9
RESUMO

Introdução:

As orelhas proeminentes, popularmente chamadas de "orelhas em abano", representam a deformidade congênita mais comum da orelha externa, atingindo cerca de 5% da população.

Métodos:

Estudo primário, prospectivo e de intervenção comparando os resultados de pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico de correção de orelhas proeminentes por meio da técnica de Converse e de Mustardé, realizado no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE).

Resultados:

Foram avaliados 20 pacientes, 10 por meio da técnica de Converse e 10 por meio de Mustardé, no período de junho de 2016 a dezembro de 2017. Ambos os grupos mostraram diminuição das distâncias mastoideas auriculares ao final do período de observação, variando de 6.67 a 14.6 mm, a depender da técnica cirúrgica e do ponto de avaliação, mas sem significância estatística. Quanto às distâncias mastoideas auriculares médias ao final do período de observação, observou-se diferença de no máximo 6.3mm entre os grupos avaliados, mas sem significância estatística. Em relação a simetria das orelhas dentro do mesmo grupo, o nível máximo de assimetria média nos grupos Mustardé e Converse foi de respectivamente 0.9mm e 0.5mm. A porcentagem da perda de correção das medidas obtidas cirurgicamente ao longo do período de observação em ambos os grupos variaram de 15-19%, no entanto, sem significância estatística. No que se refere as complicações, houve 1 (10%) caso de hematoma no grupo Mustardé.

Conclusão:

As técnicas de Converse e Mustardé demostraram não ter diferença estatística nos resultados.
ABSTRACT

Introduction:

prominent ears, popularly called "flappy ears," represent the most common congenital deformity of the external ear, affecting approximately 5% of the population.

Methods:

Primary, prospective and intervention study comparing the results of patients undergoing the surgical procedure to correct prominent ears using the Converse and the Mustardé techniques, performed at the Plastic Surgery Service of the Hospital das Clínicas, Federal University of Pernambuco (HC) -UFPE).

Results:

Twenty patients were evaluated, 10 with the Converse technique, and 10 with the Mustardé technique, from June 2016 to December 2017. Both groups showed a decrease in auricular mastoid distances at the end of the observation period, ranging from 6.67 to 14.6 mm, depending on the surgical technique and the evaluation point, but without statistical significance. Regarding the average auricular mastoid distances at the end of the observation period, a difference of a maximum of 6.3 mm was observed between the evaluated groups, but without statistical significance. Regarding the symmetry of the ears within the same group, the maximum mean level of asymmetry in the Mustardé and Converse groups was 0.9 mm and 0.5 mm, respectively. However, the percentage of loss of correction of the measures obtained surgically during the observation period in both groups ranged between 15 and 19%, without statistical significance. Regarding complications, there was 1 (10%) case of hematoma in the Mustardé group.

Conclusion:

Converse and Mustardé techniques did not show statistical differences in the results.
Key words