Your browser doesn't support javascript.
loading
Anastomotic Leaks following Esophagectomy for Esophageal and Gastroesophageal Junction Cancer: The Key Is the Multidisciplinary Management.
Ortigão, Raquel; Pereira, Brigitte; Silva, Rui; Pimentel-Nunes, Pedro; Bastos, Pedro; Abreu de Sousa, Joaquim; Faria, Filomena; Dinis-Ribeiro, Mário; Libânio, Diogo.
Affiliation
  • Ortigão R; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Pereira B; Intensive Care Unit, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Silva R; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Pimentel-Nunes P; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Bastos P; MEDCIDS, Faculty of Medicine, University of Porto, Porto, Portugal.
  • Abreu de Sousa J; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Faria F; Surgery Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Dinis-Ribeiro M; Intensive Care Unit, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
  • Libânio D; Gastroenterology Department, Portuguese Oncology Institute of Porto, Porto, Portugal.
GE Port J Gastroenterol ; 30(1): 38-48, 2023 Jan.
Article in En | MEDLINE | ID: mdl-36743992
RESUMO
Introdução: A deiscência anastomótica após esofagectomia está associada a uma elevada taxa de mortalidade e qualidade de vida comprometida. Objetivo: Avaliar a eficácia da abordagem da deiscência de anastomose esofágica após esofagectomia por neoplasia do esófago e da junção esofagogastrica (JEG). Métodos: Foram revistos retrospetivamente todos os doentes submetidos a esofagectomia por neoplasia do esófago e da JEG num hospital terciário entre 2014 e 2019 (n = 119) e analisados os fatores de risco e as diferentes abordagens na deiscência anastomótica. Resultados: A idade avançada e a presença de metastização ganglionar foram identificados como fatores de risco independentes para deiscência anastomótica (OR 1.06, 95% IC 1.00­1.13 e 4.89, IC 1.09­21.8). Os doentes com deiscência anastomótica estiveram mais dias internados na unidade de cuidados intensivos (UCI) (mediana 14 vs. 4 dias) e tiveram uma mortalidade aos 30 dias e intra-hospitalar mais elevada (15% vs. 2% e 35% vs. 4%, respectivamente). A primeira abordagem terapêutica foi cirúrgica em 13 doentes, endoscópica em 10 e conservadora em 3. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre estes doentes, com uma tendência para a presença de sépsis e de deiscências de maior dimensão nos doentes abordados cirurgicamente. Durante o seguimento, 3 doentes do grupo cirúrgico (23%) e 9 do grupo endoscópico (90%) tiveram alta hospitalar sob dieta oral (p = 0.001). A taxa de mortalidade intra-hospitalar foi de 38% no grupo cirúrgico, 33% no grupo conservador e 10% no grupo endoscópico (p = 0.132). Nos doentes com deiscência anastomótica, a presença de choque sético ao diagnóstico foi o único preditor de mortalidade (p = 0.004). O tempo de internamento na UCI não foi significativamente menor no grupo submetido a tratamento endoscópico (mediana de 4 dias vs. 16 dias no grupo cirúrgico, p = 0.212). Conclusão: A identificação de fatores de risco para deiscência anastomótica após esofagectomia pode ajudar a alterar a optimização pré-procedimento. Os resultados deste estudo sugerem incluir uma abordagem endoscópica nos doentes com deiscência anastomótica.
Key words

Full text: 1 Collection: 01-internacional Database: MEDLINE Type of study: Prognostic_studies / Risk_factors_studies Aspects: Patient_preference Language: En Journal: GE Port J Gastroenterol Year: 2023 Document type: Article Affiliation country: Portugal Country of publication: Suiza

Full text: 1 Collection: 01-internacional Database: MEDLINE Type of study: Prognostic_studies / Risk_factors_studies Aspects: Patient_preference Language: En Journal: GE Port J Gastroenterol Year: 2023 Document type: Article Affiliation country: Portugal Country of publication: Suiza