Práticas de médicos brasileiros no manejo de sintomas sugestivos de doença do refluxo gastroesofágico: uma avaliação multidisciplinar / Brazilian physicians' practices on the management of symptoms suggesting gastroesophageal reflux disease: a multidisciplinary survey
Arq. gastroenterol
; Arq. gastroenterol;57(4): 404-408, Oct.-Dec. 2020. tab
Article
in En
| LILACS
| ID: biblio-1142351
Responsible library:
BR1.1
ABSTRACT
ABSTRACT BACKGROUND:
Clinical guidelines are available to steer decisions regarding diagnosis, management and treatment of gastrointestinal disorders. Despite this, variations in physician's practices regarding gastroesophageal reflux disease (GERD) symptoms are well described in the literature.OBJECTIVE:
To describe practices of physicians from different specialties on the management of patients with typical symptoms of GERD (heartburn and regurgitation) in a Brazilian sample.METHODS:
National online survey enrolling a sample of general practitioners, gastroenterologists, cardiologists and otolaryngologists. The survey was conducted from August 6th to September 12th, 2018. Subjects answered a structured questionnaire addressing variables regarding physicians' profile (age, sex, specialty, practice setting, years in practice, type of medical expense reimbursement), their patients characteristics and prescribing behaviors.RESULTS:
The final weighted sample was comprised of 400 physicians, 64% male, with an average of 15 years of experience. Physicians' estimates of gastroesophageal symptoms prevalence among their pool of patients was 37.6% for the total sample, reaching 70.3% among gastroenterologists. The medical specialty with lower average percentage of patients presenting gastroesophageal symptoms was otolaryngology (24.5%). Physicians reported that they request ancillary tests for 64.5% of patients with GERD typical symptoms. The most common diagnostic test was endoscopy (69.4%), followed by video nasolaryngoscopy (16.6%). The percentage of patient to whom endoscopy is performed was significantly higher among gastroenterologists and general practitioners as compared to otolaryngologists and cardiologists, while video nasolaryngoscopy is markedly more frequent among otolaryngologists. In terms of therapeutic options, the most frequently reported strategy was lifestyle modifications followed by proton pump inhibitors.CONCLUSION:
Overall patients' profile and patterns of GERD diagnosis and management seem different between gastroenterologists, general practitioners, otolaryngologists, and cardiologists. Clinical guidelines should address this variability and include other medical specialties besides gastroenterologists in their scope.RESUMO
RESUMO CONTEXTO:
Diretrizes clínicas estão disponíveis para orientar decisões sobre diagnóstico, manejo e tratamento de desordens gastrointestinais. Apesar disso, variações nas práticas relacionadas aos sintomas de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) são observadas na literatura.OBJETIVO:
Descrever os conhecimentos e práticas relacionados ao manejo de pacientes com sintomas típicos de DRGE (pirose e regurgitação) em uma amostra brasileira de médicos de especialistas e não especialistas.MÉTODOS:
Inquérito nacional online investigando a conduta frente ao diagnóstico de DRGE em uma amostra de médicos generalistas, gastroenterologistas, cardiologistas e otorrinolaringologistas. O inquérito foi conduzido entre 6 de agosto e 12 de setembro de 2018. Os sujeitos responderam a um questionário estruturado avaliando variáveis relacionadas ao perfil dos médicos (idade, sexo, especialidade, contexto de prática, anos de experiência, tipo de reembolso de despesas médicas), características dos pacientes e comportamentos de prescrição.RESULTADOS:
A amostra final ponderada foi composta por 400 médicos, 64% homens, com um tempo médio de experiência de 15 anos. A estimativa dos médicos a respeito da prevalência de sintomas gastroesofágicos entre seus pacientes foi de 37,6% para a amostra total, alcançando 70,3% entre gastroenterologistas. A especialidade médica com menor percentual de pacientes apresentando sintomas gastroesofágicos foi otorrinolaringologia (24,5%). Os médicos requisitaram exames complementares em 64,5% dos pacientes com sintomas típicos de DRGE. O exame diagnóstico mais frequente foi endoscopia (69,4%), seguida de nasolaringoscopia (16,6%). O percentual de pacientes nos quais uma endoscopia é realizada é significativamente maior entre gastroenterologistas e médicos generalistas, quando comparado a otorrinolaringologistas e cardiologistas, enquanto nasolaringoscopia é marcadamente mais frequente entre otorrinolaringologistas. Em termos de opções terapêuticas, a estratégia mais frequentemente reportada foi modificações no estilo de vida, seguida de inibidores da bomba de prótons.CONCLUSÃO:
De modo geral, o perfil de pacientes e os padrões de diagnóstico e manejo de DRGE parecem diferir entre gastroenterologistas, médicos generalistas, otorrinolaringologistas e cardiologistas. Diretrizes clínicas devem abordar esta variabilidade e incluir outras especialidades médicas além de gastroenterologistas em seu escopo.Key words
Full text:
1
Collection:
01-internacional
Database:
LILACS
Main subject:
Gastroesophageal Reflux
Type of study:
Diagnostic_studies
/
Guideline
/
Prognostic_studies
/
Qualitative_research
/
Risk_factors_studies
Limits:
Female
/
Humans
/
Male
Country/Region as subject:
America do sul
/
Brasil
Language:
En
Journal:
Arq. gastroenterol
Journal subject:
GASTROENTEROLOGIA
Year:
2020
Document type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Country of publication:
Brazil