Your browser doesn't support javascript.
loading
Violência obstétrica à luz da Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural / Obstetric violence in the light of the theory of culture care diversity and universality
Pereira Lima Melo, Bruna Larisse; dos Santos Moreira, Felice Teles; Moreira de Alencar, Rayane; de Castro Magalhães, Beatriz; Gomes Rocha Cavalcante, Edilma; Rodrigues Maia, Evanira; Alencar Albuquerque, Grayce.
Affiliation
  • Pereira Lima Melo, Bruna Larisse; Universidade Regional do cariri (URCA). Farias Brito-CE. BR
  • dos Santos Moreira, Felice Teles; Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato-CE, Brasil. BR
  • Moreira de Alencar, Rayane; Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato-CE, Brasil. BR
  • de Castro Magalhães, Beatriz; Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato-CE, Brasil. BR
  • Gomes Rocha Cavalcante, Edilma; Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato-CE, Brasil. BR
  • Rodrigues Maia, Evanira; Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato-CE, Brasil. BR
  • Alencar Albuquerque, Grayce; Universidade Regional do Cariri (URCA). Crato-CE, Brasil. BR
rev.cuid. (Bucaramanga.2010) ; 13(1): 1-16, 20221213.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF - Nursing, COLNAL | ID: biblio-1369136
Responsible library: CO646.1
RESUMO

Introdução:

A violência obstétrica pode ser do tipo física, verbal, psicológica, sexual e negligência da assistência. Não utilização de medicação analgésica, tratamento grosseiro, privação do direito de acompanhante durante o parto, procedimento sem o consentimento da parturiente são exemplos de violência, que está cada vez mais presente e de forma velada nos serviços de saúde brasileiro. Objetivou-se analisar relatos de puérperas sobre violência obstétrica à luz da Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural. Materiais e

Método:

Estudo transversal, abordagem qualitativa, desenvolvido em estratégias de Saúde da Família com 10 puérperas. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semi-estruturada cujos resultados foram organizados e adaptados ao modelo Sunrise.

Resultados:

A maioria das participantes eram jovens, casadas/união estável, primíparas e com parto vaginal. Na adaptação do modelo, considerando seus conceitos, observou-se ausência de conhecimento do parto/trabalho de parto; medo; violência perpetrada contra as mulheres resultantes da ausência de comunicação, desumanização, exposição do corpo e desconforto, repercutindo em cuidado fragilizado, com insatisfação frente ao serviço de saúde. Discussão A violência obstétrica é comum no cenário brasileiro, acontecendo muitas vezes de forma velada, pois as parturientes não conhecem sobre o assunto, bem como, seus direitos.

Conclusão:

A violência obstétrica aconteceu por meio do caráter sexual, físico, psicológico e institucional, tornando o ato de parir algo temoroso, resultante do medo, falhas na comunicação e cuidado fragilizado.
ABSTRACT

Introduction:

Obstetric violence can involve physical, verbal, psychological and sexual abuse, and neglect of care. Refusal to administer pain relief, disrespectful treatment, deprivation of women's right to be accompanied during childbirth, medical interventions without their prior consent are some examples of this violence, which is an increasingly present but hidden practice in healthcare services in Brazil. This study aims to analyze the narratives of labouring women on obstetric violence in the light of the theory of culture care diversity and universality. Materials and

Methods:

A qualitative cross-sectional study developed in the light of the Family Health Strategy was conducted with ten labouring women. Data was collected through a semi-structured interview with results organized and adapted to the Sunrise Model.

Results:

Most participants were young, married/in a stable relationship, primiparous with vaginal delivery. Based on the model principles, the lack of knowledge about childbirth/labor, medication, violence against women resulting from miscommunication, body exposure and discomfort leads to weakened care provision and dissatisfaction with health services.

Discussion:

Obstetric violence is a common practice in the Brazilian scenario that often occurs covertly due to the lack of knowledge about its existence and childbirth rights as labouring women.

Conclusions:

Obstetric violence involves sexual, physical, psychological and institutional abuse, making the act of giving birth seem frightening due to fear, lack of communication and weakened care provision.
RESUMEN

Introducción:

La violencia obstétrica puede ser de tipo física, verbal, psicológica, sexual y de negligencia asistencial. La negativa a administrar medicamentos analgésicos, el trato brusco, la privación del derecho a estar acompañada durante el parto, el procedimiento sin el consentimiento de la parturienta son una muestra de esta violencia, cada vez más presente, pero de forma disimulada en los servicios asistenciales en Brasil. El objetivo es analizar los relatos de las parturientas sobre la violencia obstétrica a la luz de la teoría de la diversidad y universalidad de los cuidados culturales. Materiales y

métodos:

Estudio transversal con enfoque cualitativo desarrollado a la luz de la política de Estrategia de Salud de la Familia con diez parturientas. Los datos se recolectaron a través de una entrevista semiestructurada y los resultados se organizaron y adaptaron al modelo de sol naciente.

Resultados:

La mayoría de las participantes eran jóvenes, casadas/en unión estable, primíparas y con parto vaginal. En la adaptación del modelo, a partir de sus conceptos, se observó la falta de conocimiento del parto/trabajo de parto, la medicación, la violencia perpetrada contra las mujeres resultante de la falta de comunicación, deshumanización, exposición del cuerpo y descontento, lo que repercute en un cuidado debilitado con insatisfacción frente al servicio de salud.

Discusión:

La violencia obstétrica es común en el escenario brasileño que a menudo ocurre de forma disimulada, debido al desconocimiento de su existencia y de sus derechos como parturientas.

Conclusión:

La violencia obstétrica pasa por el carácter sexual, físico, psicológico e institucional, lo que hace que el acto de dar a luz se vea como algo aterrador, producto del miedo, la falta de comunicación y la atención debilitada.
Subject(s)

Full text: Available Collection: International databases Database: BDENF - Nursing / COLNAL / LILACS Main subject: Nursing Theory / Perinatal Care / Violence Against Women Type of study: Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Qualitative research Aspects: Social determinants of health Limits: Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev.cuid. (Bucaramanga.2010) Year: 2022 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Regional do Cariri (URCA)/BR / Universidade Regional do cariri (URCA)/BR

Full text: Available Collection: International databases Database: BDENF - Nursing / COLNAL / LILACS Main subject: Nursing Theory / Perinatal Care / Violence Against Women Type of study: Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Qualitative research Aspects: Social determinants of health Limits: Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev.cuid. (Bucaramanga.2010) Year: 2022 Document type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Regional do Cariri (URCA)/BR / Universidade Regional do cariri (URCA)/BR
...