Characteristics of a Population with Gender Incongruence Assisted at a Specialized Outpatient Service in the City of Ribeirão Preto / Características de uma população com incongruência de gênero assistida em ambulatório especializado em Ribeirão Preto
Rev. bras. ginecol. obstet
; 44(3): 258-263, Mar. 2022. tab, graf
Article
en En
| LILACS
| ID: biblio-1387879
Biblioteca responsable:
BR26.1
ABSTRACT
Abstract Objective To identify the age when individuals first perceive gender incongruence (GI) and to compare sociodemographic data of female-to-male (FtM) and male-tofemale (MtF) transgender individuals assisted at an outpatient service. Methods The present cross-sectional study was conducted through a review of the medical records of individuals diagnosed with GI at a single specialized outpatient service in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. Results A total of 193 medical records from 2010 to 2018 were evaluated, and 109 (56.5%) patients had GI since childhood. The FtM transgender individuals perceived GI in childhood more often than the MtF transgender individuals (odds ratio [OR] 2.06, 95% confidence interval [95%CI] 1.11-3.81) Unattended hormone use was highest among the MtF group (69.6% versus 32.3%; OR 4.78, 95%CI 2.53-9.03). All of the individuals who were engaged in prostitution or were diagnosed with a sexuallytransmitted infection, including HIV, were in the MtF group. Conclusion Despite the more prevalent perception of GI in childhood among the FtM group, social issues were more prevalent among the MtF group, which may be the result of social marginalization.
RESUMO
Resumo Objetivo Identificar o período da vida emque indivíduos indentificaram pela primeira vez sua incongruência de gênero (IG), e comparar os dados sociodemográficos de homens e mulheres transgêneros (trans) atendidos em um ambulatório. Métodos Estudo transversal realizado por meio de revisão dos prontuários de pessoas com IG em ambulatório especializado de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Resultados Foram avaliados 193 prontuários de 2010 a 2018, e 109 (56.5%) pacientes apresentavamIG desde a infância. Homens trans perceberam a IG na infância com mais frequência do que as mulheres trans (razão de probabilidades [RP] 2.06, intervalo de confiança de 95% [IC95%] 1.11-3.81). O uso de hormônio sem supervisão foi maior entre as mulheres trans (69.6% versus 32.3%; RP 4.78; IC95% 2.53-9.03). Todos as pessoas que estavam inseridas na prostituição ou que apresentavam algum diagnóstico de infecção sexualmente transmissível, incluindo o HIV, eram mulherestrans. Conclusão Apesar da percepção mais prevalente da IG na infância entre homens trans, os agravos sociais foram mais prevalentes entre as mulheres trans, o que pode ser resultado da marginalização social.
Palabras clave
Texto completo:
1
Colección:
01-internacional
Base de datos:
LILACS
Asunto principal:
Enfermedades de Transmisión Sexual
/
Trabajadores Sexuales
/
Disforia de Género
/
Minorías Sexuales y de Género
Tipo de estudio:
Observational_studies
/
Prevalence_studies
/
Prognostic_studies
Aspecto:
Determinantes_sociais_saude
Límite:
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
En
Revista:
Rev. bras. ginecol. obstet
Asunto de la revista:
GINECOLOGIA
/
OBSTETRICIA
Año:
2022
Tipo del documento:
Article
País de afiliación:
Brasil
Pais de publicación:
Brasil