Microdureza da resina composta ativada com luz halógena e laser de Argônio na técnica pulso-espera / Microhardness of resin composite activated by halogen light and argon laser into the pulse-delay activation technique

RESUMO

As resinas compostas têm sido amplamente utilizadas como materiais restauradores em dentes posteriores. Porém, um problema associado a estas restaurações é a contração de polimerização, que pode causar desde infiltrações marginais até sensibilidade pós-operatória. Para contornar este problema, algumas técnicas de fotoativação alternativas vêm sendo sugeridas. Entre elas a técnica de fotoativação em pulso-espera. Cabe ressaltar, no entanto, que, além de controlar a contração de polimerização, uma técnica de fotoativação deve proporcionar polimerização adequada da resina composta. O motivo é que as propriedades mecânicas e biológicas da restauração vão depender do grau de polimerização atingido em profundidade, e entre elas, em especial a microdureza. Há que se considerar, também, a utilização de fontes alternativas de energia para a fotoativação. O laser de Argônio tem sido pesquisado com esta finalidade e parece oferecer resultados promissores. Assim, optou-se neste trabalho por avaliar "in vitro" a microdureza Vickers de uma resina composta para dentes posteriores, ativada por luz halógena e/ou laser de Argônio, utilizando a técnica convencional contínua e a alternativa em pulso-espera, por meio dos métodos de inserção incremental e em camada única. Foram realizados cinqüenta e cinco corpos de prova com a resina composta híbrida Filtek P60R da 3M ESPE, com espessuras de 2mm e 4mm. Estes corpos de prova foram confeccionados com as técnicas de inserção em camada única e de inserção incremental, com incrementos de 1mm...