Challenges in evaluating cognitive impairment in diabetics in the Democratic Republic of the Congo.
Dement Neuropsychol
; 18: e20230082, 2024.
Article
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| MEDLINE
| ID: mdl-39318381
ABSTRACT
Dementia is a global public health issue, with 57.5 million people living with at least one type of dementia in 2019 worldwide, and projected to rise to 152 million by 2050. Objective:
We assessed the cognitive function in diabetic patients aged 60 or older in Bukavu city, in the eastern Republic of the Congo (DRC).Methods:
This case-control study involved 123 patients with established diabetes mellitus (DM) and 123 controls over 60-year-olds also with high rates of illiteracy. Cognitive function was assessed using the Swahili version of the Community Screening Instrument for Dementia (CSI-D).Results:
Foremost, our study revealed language-related differences between Swahili spoken in other eastern African countries such as Tanzania and Kenya, where the Swahili CSI-D is readily applied, compared to the Swahili spoken in Bukavu (DRC). Our results also showed that cognitive impairment was present in 18.7% of the total 246 participants. Remarkably, the prevalence rate of cognitive impairment was higher in the non-diabetic group (12.2 versus 25.2%; p=0.009). Participants aged 80 or older were more likely to present with cognitive impairment compared to those aged less than 80 (adjusted odds ratio - aOR=70.27; 95% confidence interval - 95%CI 3.94-125.15; p=0.004). We also found that patients living with DM for more than 20 years were three times more likely to be impaired compared to those who were recently diagnosed with DM (aOR=3.63; 95%CI 1.70-18.81; p=0.026).Conclusion:
This study revealed that cognitive impairment was relatively high in Bukavu city. It emphasizes the lack of effective tools to assess cognitive function. This requires, therefore, that research be adapted to the intellect and cultural experiences of the patients.RESUMO
A demência é uma questão de saúde pública global, afetando 57,5 milhões de pessoas com pelo menos um tipo de demência em 2019 em todo o mundo, com uma previsão de aumento para 152 milhões até 2050. Objetivo:
Avaliou-se a função cognitiva em pacientes diabéticos com 60 anos ou mais na cidade de Bukavu, no leste da República Democrática do Congo (RDC).Métodos:
Este estudo de caso-controle incluiu 123 pacientes com diabetes mellitus (DM) estabelecido e 123 controles com mais de 60 anos, com altas taxas de analfabetismo. A função cognitiva foi avaliada utilizando a versão swahili do Instrumento de Triagem Comunitária para Demência (Community Screening Instrument for Dementia CSI-D).Resultados:
O presente estudo revelou diferenças relacionadas à linguagem entre o swahili falado em outros países do leste da África, como Tanzânia e Quênia, onde o CSI-D swahili é prontamente aplicado, em comparação com o swahili falado em Bukavu (RDC). Observou-se também deficiência cognitiva em 18,7% dos 246 participantes. Notadamente, a taxa de prevalência de deficiência cognitiva foi maior no grupo não diabético (12,2 versus 25,2%; p=0,009). Participantes com 80 anos ou mais tiveram maior probabilidade de apresentar deficiência cognitiva em comparação com aqueles com menos de 80 anos (odds ratios ajustados aOR=70,27; intervalo de confiança de 95% IC95% 3,94125,15; p=0,004). Também observou-se que pacientes vivendo com DM por mais de 20 anos tinham três vezes mais chances de serem afetados em comparação com aqueles que foram recentemente diagnosticados com DM (aOR=3,63; IC95% 1,7018,81; p=0,026).Conclusão:
Este estudo revelou que a deficiência cognitiva era relativamente alta na cidade de Bukavu. Enfatizou-se a falta de ferramentas eficazes para avaliar a função cognitiva, o que requer, portanto, que a pesquisa seja adaptada ao intelecto e às experiências culturais dos pacientes.
Texto completo:
1
Colección:
01-internacional
Base de datos:
MEDLINE
Idioma:
En
Revista:
Dement Neuropsychol
Año:
2024
Tipo del documento:
Article
Pais de publicación:
Brasil