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A psicanálise dos leigos - tema cíclico
Edelweiss, Malomar Lund.
Afiliación
  • Edelweiss, Malomar Lund; s.af
Estud. psicanal ; (6): 33-56, 1973.
Artículo en Portugués | Index Psicología - Revistas | ID: psi-22582
Biblioteca responsable: BR85.1
Ubicación: BR85.1; USP/IP/SBD / BR27.1; PUC-CAMPINAS/SBI
RESUMO
Desde início, Freud considerou a presença e atividade dos psicanalistas leigos, isto é, não-médicos, indispensável ao progresso das pesquisas e ao atendimento de clientes. Assim, Orkar Pfister, Hugh Helmut, Otto Rank, Anna Freud, Melanie Klein. Joan Riviere, James e Alice Strachey tornaram-se conhecidos no movimento psicanalítico. Em 1926, um processo contra Theodor Reik levou o mestre a escrever. 'A Questão da Análise dos Leigos' que resume o diálogo havido com um oficial da justiça austríaca em favor do acusado. Freud reitera nos capítulos finais e num apêndice da monografia o mesmíssimo ponto-de-vista seria fatalmente danoso ao progresso da psicanálise a exclusão de colaboradores ativos não médicos. Seria injusto, porque a lei em vários países confere aos médicos despreparados o direito de exercer qualquer psicoterapia enquanto que o analista leigo, reconhecidamente habilitado seria excluído. Danoso, porque afastaria colaboradores valiosos ao progresso dos novos estudos. Concretamente, não se levam em conta o interesse científico e o bem-comum. Pouco antes de falecer, Freud confirma nunca mudou de opinião acerca da necessidade do psicanalista leigo. Entre nós, o tema volta li controvérsia. Reuniões de estudos, congressos psiquiátricos, onde evidentemente os médicos são a maioria, quase sempre decidem pelo monopólio médico da profissão de psicoterapeuta ou psicanalista. As associações psicanalíticas, em geral, apesar de divergências interiores, optam pela solução de liberdade. A psicanálise não é uma profissão médica, mas psicológica nas palavras do próprio Freud. Confirmam-no os psicanalistas de maior vulto. Mas todo o 'novo' encontra resistência para inserir-se no 'pré-existente'. Conhecesse contra o velho. A defesa profissional, assume, às vezes a mera forma de afastar do campo de trabalho a concorrência de outrem. Isto pode ser compreensível pelo jogo vário de interesses mas não é admissível. Facilmente, setores médicos se têm sentido usurpados pelos psicanalistas não-médicos e pelos psicoterapeutas em geral. Quanto mais tradicional e prestigiada a profissão. mais difícil ceder o que considera prerrogativas suas. Entretanto nem a ciência nem a atividade profícua decorrente são propriedade de quem quer que seja. Leve-se em conta o preparo, a competência, corrigindo-se as falhas e não suprimindo ou truncando as profissões novas que se são criadas, é porque preenchem lacunas. É condenável a atitude de quem 'não entra, nem deixa os outros entrarem'. Tem menção especial Daniel Lagache, professor pioneiro na Sorbona, médico, psicólogo, psicanalista, conhecido homem de estudos e ação, batalhador pela liberdade de profissão, juridicamente rechonhecida, dos psicanalistas não-médicos. D. Anzieu, discípulo daquele, foi pelo mesmo instado a dedicar-se à psicologia, ciência autônoma, e preparar-se à psicanálise ao invés de seguir os estudos médicos. O vasto campo psicológico é merecedor de pesquisa, ao exemplo de Freud, que tanto contribuiu à indagação do enigma, sempre imperfeitamente decifrável,que é o homem(AU)
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Colección: Bases de datos nacionales / Brasil Base de datos: Index Psicología - Revistas Idioma: Portugués Revista: Estud. psicanal Año: 1973 Tipo del documento: Artículo
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Colección: Bases de datos nacionales / Brasil Base de datos: Index Psicología - Revistas Idioma: Portugués Revista: Estud. psicanal Año: 1973 Tipo del documento: Artículo
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