Somos todos adotados? Parentalidade, família e filiação / Are we all adopted? Parenting, family and filiation
Cad. psicanál. (Rio J., 1982)
; 33(1): 63-71, Dez. 2017.
Article
en Pt
| INDEXPSI
| ID: psi-71662
Biblioteca responsable:
BR1699.1
RESUMO
O artigo trata das filiações natural e adotiva na teoria e na clínica psicanalítica a partir dos desdobramentos de uma interrogação mais ampla sobre os efeitos da revolução cultural e sexual subsequente aos acontecimentos de maio/1968. A psicanálise define a família como efeito do desejo sexual decorrente da incidência dos complexos de Édipo e de castração no homem e na mulher. Por isso, se contrapõe às ideologias revolucionárias que pregam a filiação afetiva e a paternidade sociológica. Nas famílias naturais, em que os filhos são concebidos através da relação sexual, o exercício da autoridade parental funda-se na certeza de um direito instituído pelo laço de sangue e não apenas pelo desejo e pelo amor. Como os pais adotivos se autorizam a exercer a função de pai e de mãe? Esse ponto merece cuidado, pois não é possível abolir as consequências das diferenças relativas ao modo como uma criança é concebida
Palabras clave
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Colección:
06-national
/
BR
Base de datos:
INDEXPSI
Asunto principal:
Psicoanálisis
/
Adopción
Límite:
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Cad. psicanál. (Rio J., 1982)
Año:
2017
Tipo del documento:
Article