Prevalence of dental caries in patients with intellectual disabilities from the Association of Exceptional Children's Parents and Friends of Southern Brazil / Prevalência da cárie dentária em pacientes com deficiência intelectual da Associação de Pais e Amigos das Crianças Excepcionais do Sul do Brasil

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: This study was conducted to determine the prevalence and severity of dental caries, missing and restored teeth (DMFT) and the efficiency of oral health programs for patients with intellectual disabilities, from age 11 to 38, who attended at the Association of Exceptional Children's Parents and Friends (APAE) in Passo Fundo, southern Brazil. Methods: The prevalence of dental caries was assessed by DMFT in 109 patients. The mean and standard deviation were evaluated by One-way ANOVA with 5% significance level. Results: 47 of the evaluated students were female and 62 male, with moderate mental disability, Down syndrome, cerebral paralysis and epilepsy. The DMFT average was 3.93 for 11-14 years, 3.47 for 15-19 years, 4.74 for 20-30 years and 5.68 for the group 31-40 years. There were no significant differences among the DMFT index, gender and intellectual disability for the groups. Conclusion: Patients had acceptable oral hygiene within their limitations, suggesting that prevention and dental care program developed in APAE-PF/RS could be used as a model for health care for patients with intellectual disabilities in other institutions and other cities.

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência e a severidade da cárie dentária, ausências dentárias e restaurações pelo índice CPOD, tão bem como a eficiência dos programas de saúde bucal de pacientes com deficiência intelectual, com idades de 11 a 38 anos, que frequentavam a Associação de Pais e Amigos das Crianças Excepcionais-APAE Passo Fundo, Sul do Brasil. Métodos: A prevalência da cárie dentária foi avaliada pelo índice CPOD em 109 pacientes. A média e o desvio-padrão foram avaliados pela ANOVA unidirecional com nível de significância de 5%. Resultados: 47 dos estudantes avaliados eram do sexo feminino, e 62 do masculino, apresentando deficiência mental moderada, síndrome de Down, paralisia cerebral e epilepsia. A média do CPO-D foi de 3.93 para as idades de 11-14 anos, 3.47 para 15-19 anos, 4.74 para 20-30 anos e 5.68 para os pacientes com 31-40 anos. Não houve diferenças significativas entre o índice de CPOD, gênero e deficiência intelectual. Conclusão: Os pacientes apresentaram higiene bucal aceitável dentro das suas limitações, sugerindo que o programa de prevenção e tratamento odontológico desenvolvido no APAE-PF/RS poderia ser utilizado como modelo de atenção à saúde para pacientes com deficiência intelectual em outras instituições e outras cidades.