Cognitive abilities of institutionalized older persons with depressive symptoms / Habilidades cognitivas de idosos institucionalizados com sintomas depressivos

ABSTRACT Objective To determine the level of association between depressive symptoms and cognitive abilities of institutionalized older adults. Methods This is a cross-sectional study that enrolled 69 older adults, living in a long-term care facility. Investigation of depressive symptoms in all individuals was performed using the geriatric depression scale. Cognitive verbal fluency, digit span forward (DSF) and backward (DSB) tests, and two-minute stationary gait, sit-to-stand test, and six-minute walk test were performed to assess their association with depressive symptoms. Results Depressive symptoms were identified in 35 individuals. Worse cognition and physical performances were associated with the presence of depressive symptoms - Mini-Mental State Examination [t (61) = 2.36; p < 0.05] and Stationary gait test of two minutes [t (53) = 3.12; p < 0.05]. Short-term memory and working memory tests presented worse results in individuals with depressive symptoms (DSF: U = 402.00; p < 0.05 e DSB: U = 341,00; p < 0.05). Older adults with scores below normal in DSF were 5 times more likely to exhibit depressive symptoms. Conclusion The importance of physical, cognitive and social intervention strategies in long-term care facilities for the older adults is highlighted, in order to privilege autonomy. Notably, there is an association between deficits in short-term memory and the presence of depressive symptoms in older adults. Therefore, prospective studies are suggested to investigate the cause-effect relationship of this association with the institutionalization of older adults.

RESUMO Objetivo Determinar o nível de associação entre sintomas depressivos e habilidades cognitivas de idosos institucionalizados. Métodos Trata-se de um estudo transversal que envolveu 69 idosos residentes em uma instituição de longa permanência. A investigação dos sintomas depressivos em todos os indivíduos foi realizada por meio da escala de depressão geriátrica. Os testes cognitivos de fluência verbal, digit span forward (DSF) e backward (DSB)e os testes físicos de marcha estacionária de dois minutos, de sentar e levantar e o teste de caminhada de seis minutos foram realizados para avaliar sua associação com sintomas depressivos. Resultados Sintomas depressivos foram identificados em 35 indivíduos. Baixos desempenhos cognitivo e físico foram associados à presença de sintomas depressivos - Miniexame do Estado Mental [t (61) = 2,36; p < 0,05] e Teste de marcha estacionária de dois minutos [t (53) = 3,12; p < 0,05]. A memória de curto prazo e os testes de memória operacional mostraram piores resultados em indivíduos com sintomas depressivos (DSF: U = 402,00; p < 0,05 e DSB: U = 341,00; p < 0,05). Idosos com escores abaixo do normal no DSF tiveram 5 vezes mais chance de apresentar sintomas depressivos. Conclusão Destaca-se a importância de estratégias de intervenção físicas, cognitivas e sociais em instituições de longa permanência para idosos, a fim de privilegiar a autonomia. Notavelmente, apresenta-se uma associação entre déficit na capacidade de memória de curto prazo e a presença de sintomas depressivos em adultos mais velhos. Sugerem-se, então, estudos prospectivos que investiguem a relação de causa-efeito dessa associação com a institucionalização de idosos.