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Neonatal mortality associated with sodium monofluoracetate in kids fed with colostrum from goats ingesting Amorimia septentrionalis / Mortalidade neonatal associada ao monofluoroacetato de sódio em cabritos alimentados com colostro de cabras ingerindo Amorimia septentrionalis
Lopes, José R. G; Araújo, José A. S; Pessoa, Danielle A. N; Lee, Stephen; Cook, Daniel; Riet-Correa, Franklin; Medeiros, Rosane M. T.
Afiliação
  • Lopes, José R. G; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Araújo, José A. S; Escola Superior Batista do Amazonas. Manaus. BR
  • Pessoa, Danielle A. N; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Lee, Stephen; University Hill Way. United States Department of Agriculture. Poisonous Plant Research Laboratory, Agricultural Research Service. Logan. US
  • Cook, Daniel; University Hill Way. United States Department of Agriculture. Poisonous Plant Research Laboratory, Agricultural Research Service. Logan. US
  • Riet-Correa, Franklin; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
  • Medeiros, Rosane M. T; Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Hospital Veterinário. Patos. BR
Pesqui. vet. bras ; 39(3): 163-167, Mar. 2019. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX, LILACS | ID: biblio-1002803
Biblioteca responsável: BR68.1
Localização: BR68.1
ABSTRACT
Sudden deaths after colostrum ingestion in kids and lambs born to mothers grazing in areas with Amorimia septentrionalis have been reported in the Brazilian northeastern semi-arid region, in Paraíba state. This study aimed to determine whether the sodium monofluoracetate (MF) contained in A. septentrionalis is eliminated in milk, causing the death of kids. After confirming gestation on the 25th day after mating, 26 goats were randomly distributed into three groups. In Group 1, eight goats received fresh leaves of A. septentrionalis in daily doses of 1g/kg body weight, administered at three different periods during gestation from days 91 to 100, 116 to 125, and from day 140 until delivery day. In Group 2, consisting of 10 females, eight goats received 1g/kg body weight of A. septentrionalis dried and milled leaves, fed daily from the 140th day of gestation until delivery. The other two goats of this group did not ingest the plant during gestation and after delivery the colostrum supplied to their kids was replaced by colostrum of goats from that same group that had ingested the plant. Eight goats from Group 3 (control) did not ingest A. septentrionalis. Seven goats from Group 1 showed signs of poisoning from 2nd to 8th days of plant administration, in all periods, and recovered within 7 to 12 days. Another goat presented severe clinical signs and was submitted to euthanasia in extremis. Two goats aborted. Four kids, from two goats, received colostrum and, after 15 minutes, presented depression, breathing wheezing, lateral recumbence, bleating, and death. Two goats gave birth at night; the two kids were found dead and, at necropsy, it was verified that they were born alive. The last goat in this group gave birth to two kids which showed no signs of poisoning after colostrum ingestion. In Group 2, the eight goats that ingested dry leaves of the plant presented tachycardia and engorgement of the jugular veins; six aborted, and the kids of the other two goats died immediately after delivery without ingesting colostrum. The three kids of the two goats that did not ingest the plant during gestation did not show signs of poisoning after ingesting colostrum from the goats that had ingested the plant. In Group 3, all females kidded normally and the kids showed no signs of poisoning. Ten leaf samples of A. septentrionalis contained 0.00074% ±0.00018 MF. These results demonstrate that the MF of A. septentrionalis is eliminated in colostrum and may cause the death of kids. As in previous reports, the plant also caused abortion.(AU)
RESUMO
Mortes súbitas, após a ingestão do colostro, em cabritos e cordeiros nascidos de mães que pastejam em áreas com Amorimia septentrionalis são relatadas no semiárido da Paraíba. O objetivo deste trabalho foi determinar se o monofluoracetato de sódio (MF) contido em Amorimia septentrionalis é eliminado pelo leite, causando a morte dos cabritos. Após a confirmação da gestação no 25º dia após a cobertura, 26 cabras foram aleatoriamente distribuídas em três grupos. No Grupo 1, oito cabras receberam folhas frescas de A. septentrionalis em doses diárias de 1g/kg de peso vivo, administradas em três períodos diferentes durante a gestação entre os dias 91 a 100, 116 a 125 e do 140º dia até o parto. No Grupo 2, composto por 10 fêmeas, oito cabras receberam 1g/kg de peso vivo de folhas secas e trituradas de A. septentrionalis, fornecida diariamente do 140º dia de gestação até o parto. As outras duas cabras desse grupo não ingeriram a planta durante a gestação e, ao parirem, o colostro fornecido aos seus cabritos foi substituído pelo colostro de cabras, desse mesmo grupo, que ingeriram a planta. Oito cabras do Grupo 3 (controle) não ingeriram A. septentrionalis. Sete cabras do Grupo 1 apresentaram sinais de intoxicação entre o 2º e 8º dia de administração da planta, em todos os períodos, e se recuperavam em 7 a 12 dias. Outra apresentou sinais clínicos graves e foi eutanasiada in extremis. Duas cabras abortaram. Quatro cabritos, oriundos de duas cabras, receberam colostro e, após 15 minutos, apresentaram depressão, respiração ofegante, decúbito lateral, berros e morte. Dois cabritos, nascidos de duas cabras que pariram durante a noite, foram encontrados mortos e os achados de necropsia permitem afirmar que nasceram vivos. A outra cabra desse grupo pariu dois cabritos que, mesmo mamando o colostro, não apresentaram sinais de intoxicação. No Grupo 2, as oito cabras que ingeriram a planta seca apresentaram taquicardia e ingurgitamento das veias jugulares; seis abortaram e os cabritos das outras duas morreram imediatamente após o parto, sem ingerir colostro. Os três filhotes das duas cabras que não ingeriram a planta durante a gestação não apresentaram sinais de intoxicação após ter ingerido colostro das cabras que tinham ingerido a planta. No Grupo 3, todas as fêmeas pariram normalmente e os filhotes não apresentaram sinais de intoxicação. Dez amostras de folhas de A. septentrionalis continham 0,00074% ± 0,00018 de MF. Estes resultados demonstram que o MF de A. septentrionalis, além de causar abortos, é eliminado pelo colostro podendo causar a morte dos cabritos.(AU)
Assuntos


Texto completo: Disponível Contexto em Saúde: Doenças Negligenciadas Problema de saúde: Doenças Negligenciadas / Zoonoses Base de dados: LILACS / VETINDEX Assunto principal: Intoxicação por Plantas / Plantas Tóxicas / Cabras / Mortalidade Infantil / Colostro / Malpighiaceae / Leite / Fluoracetatos Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Animais / Gravidez Idioma: Inglês Revista: Pesqui. vet. bras Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Escola Superior Batista do Amazonas/BR / Universidade Federal de Campina Grande/BR / University Hill Way/US

Texto completo: Disponível Contexto em Saúde: Doenças Negligenciadas Problema de saúde: Doenças Negligenciadas / Zoonoses Base de dados: LILACS / VETINDEX Assunto principal: Intoxicação por Plantas / Plantas Tóxicas / Cabras / Mortalidade Infantil / Colostro / Malpighiaceae / Leite / Fluoracetatos Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Animais / Gravidez Idioma: Inglês Revista: Pesqui. vet. bras Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Escola Superior Batista do Amazonas/BR / Universidade Federal de Campina Grande/BR / University Hill Way/US
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