Taquicardia de coumel no período perinatal: a importância do seguimento clínico rigoroso / Perinatal coumel tachycardia: the importance of rigorous clinical follow-up
Arq. bras. cardiol
; 113(1 supl.2): 28-28, jul., 2019.
Artigo
em Português
| Sec. Est. Saúde SP
| ID: biblio-1015783
Biblioteca responsável:
BR79.1
RESUMO
INTRODUÇÃO:
As taquicardias supraventriculares no período perinatal habitualmente tem evolução benigna e remissão espontânea ou de fácil controle após a otimização da terapia medicamentosa (principalmente as taquicardias atriais). Entretanto algumas taquicardias de PR inferior aos RP' semelhante às taquicardias atriais tem evolução arrastada e de difícil controle.OBJETIVO:
Descrever um caso de uma paciente (P) portadora de taquicardia de Coumel mantida sob seguimento clínico rigoroso e terapia medicamentosa para melhor momento de indicação da terapia invasiva para eliminação da via acessória. Apresentação do caso Menina de 3 anos com histórico de taquicardia detectada aos 7 dias de vida foi admitida no serviço de eletrofisiologia pediátrica com alteração do ECG. Apresentava coração estruturalmente normal. O eletrocardiograma evidenciava taquicardia supraventricular, com FC de 120bpm e PR menor que RP' e ondas P nítidas na parede inferior. Havia decremento do intervalo RP mostrando o comportamento decremental da condução pela via acessória e interrupção da taquicardia pelo complexo QRS característico da taquicardia de Coumel. Houve manutenção do ganho pondero estatural e da função ventricular em 36 meses de seguimento, estando a paciente no momento em programação de ablação por radiofrequência aos 5 anos de idade. Como a P apresentava- se assintomática e com boa função do VE optou-se pelo tratamento medicamentoso e monitorização cardiológica mensal. Isto possibilitara o crescimento com segurança e desenvolvimento do sistema vascular o que facilita a ablação. DISCUSSÃO O diagnóstico diferencial das taquicardias de RP longo deve ser realizado com as mantidas por via acessória de condução retrograda exclusiva decremental (Taquicardia de Coumel) que ainda dentro da infância necessitam de tratamento invasivo pelo potencial risco de evolução para disfunção ventricular. Entretanto os riscos vasculares da ablação são sempre um obstáculo ao tratamento invasivo precoce e o tratamento clínico pode permitir o crescimento e facilitar a intervenção. COMENTÁRIOS Finais 1) O diagnóstico entre taquicardia atrial e taquicardia de Coumel permite ao médico a programação adequada do tratamento ao paciente. Em P com diagnóstico no período perinatal o tratamento medicamentoso pode ser tentado para postergar a ablação e aguardar o desenvolvimento vascular desde que não exista repercussão cardiovascular para o menor. (AU)
Texto completo:
Disponível
Coleções:
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Brasil
Base de dados:
Sec. Est. Saúde SP
Assunto principal:
Taquicardia Supraventricular
/
Criança
Limite:
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Arq. bras. cardiol
Ano de publicação:
2019
Tipo de documento:
Artigo
/
Congresso e conferência
Instituição/País de afiliação:
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR