Transtornos parafílicos: comorbidades e abordagem ética / Paraphilic disorders: comorbidities and ethical approach
Diagn. tratamento
; 24(3): [106-110], jul - set. 2019.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: biblio-1026698
Biblioteca responsável:
BR12.1
Localização: BR12.1
RESUMO
As parafilias, antes conhecidas como perversões sexuais, foram, ao longo da história, ora consideradas patologias ora não. Em 2013, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) estabeleceu a distinção entre parafilias e transtornos parafílicos (TP), a partir da qual somente os últimos passaram a ser considerados doenças e, portanto, passíveis de tratamento. A presença de comorbidades e a farmacologia das medicações utilizadas são de fundamental importância na escolha da abordagem dos TP. Drogas que inibem a atividade sexual (como antidopaminérgicos, serotoninérgicos, antiandrógenos e outras) podem ser prescritas conforme comorbidades sexuais, psiquiátricas ou sistêmicas. Tratar um transtorno exibicionista associado à doença de Wilson e a uma psicose orgânica é diferente de tratar este mesmo TP associado a hipotireoidismo e depressão, por exemplo. É recomendado que o comportamento parafílico seja inibido sem impedir que o sujeito mantenha a função sexual. No entanto, quando o risco de agressão sexual é maior, muitos autores indicam inibição mais intensa, por meio de antiandrógenos potentes, a chamada "castração química", a qual não está autorizada no Brasil.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Transtornos Parafílicos
/
Comorbidade
/
Sexualidade
/
Tratamento Farmacológico
/
Ética
Tipo de estudo:
Guia de prática clínica
Aspecto:
Aspectos éticos
Idioma:
Português
Revista:
Diagn. tratamento
Assunto da revista:
Diagn¢stico
/
Medicina
/
Teraputica
Ano de publicação:
2019
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)/BR