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Sarcoma de Kaposi em pacientes transplantados renais / Kaposi's Sarcoma in kidney transplant patients
São Paulo; s.n; 2020. 50 p. graf, ilus. (BR).
Tese em Português | Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1102500
Biblioteca responsável: BR31.1
RESUMO
O progresso na área de transplantes de órgãos sólidos é uma tendência observada nos últimos anos, entretanto, apesar do aperfeiçoamento das técnicas cirúrgicas e terapia imunossupressora, complicações clínicas como infecções e episódios de rejeição do enxerto constituem ainda hoje uma das principais causas de morbidade e mortalidade no período pós transplante. Dentre as infecções, àquelas causadas por vírus são as mais frequentes observadas nos transplantados e os membros da família Herpesviridae constituem a principal causa de infecções virais neste grupo de pacientes. O herpesvírus humano tipo 8 (HHV-8), também conhecido como herpesvírus associado ao Sarcoma de Kaposi, é um membro da família Herpesviridae. Existem várias síndromes relacionadas ao HHV-8 e, dentre essas,o Sarcoma de Kaposi (SK) ganha importância. O SK é definido como uma neoplasia de células endoteliais de capilares de origem multicêntrica e foi descrito pela primeira vez em 1872 por Kaposi, um dermatologista húngaro. Existe uma classificação clínico-epidemiológica em 4 formas de Sarcoma de Kaposi (1) SK clássico, que afeta homens idosos da Europa Oriental e do Mediterrâneo; (2) SK endêmico ou Africano, ocorre em países da África; (3) SK epidêmico ou associado a AIDS; (4) SK iatrogênico, desenvolve-se em pacientes após transplante de órgãos, ocorrendo em 0,2 a 5% dos transplantados renais. Não há dados no Brasil de SK em pacientes transplantados e se há correlação com os esquemas imunossupressores utilizados no pós transplante. Aqui, relatamos dois casos de SK após transplante renal com desfechos diferentes. No primeiro caso, a paciente apresenta-se com SK 11 meses após o transplante e tem cura da doença após a combinação de quimioterapia (QT) com a suspensão da terapia imunossupressora durante a QT, posteriormente retoma o regime imunossupressor com outra droga. No segundo caso, a paciente desenvolve SK 8 anos após o transplante e evolui para óbito após a segunda sessão da QT. A progressão da infecção por HHV-8 para Sarcoma de Kaposi pós transplante (SKPT) ainda precisa ser estudada. Uma vez que o SKPT se desenvolve, pode ser uma doença fatal em receptores de aloenxerto renal, o que alerta sobre a necessidade de se conhecer as formas de apresentação, diagnóstico e manejo nos pacientes transplantados renais
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Sec. Est. Saúde SP Assunto principal: Sarcoma de Kaposi / Transplante de Rim / Herpesvirus Humano 8 Tipo de estudo: Ensaio clínico controlado Limite: Humanos Idioma: Português Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Tese
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Sec. Est. Saúde SP Assunto principal: Sarcoma de Kaposi / Transplante de Rim / Herpesvirus Humano 8 Tipo de estudo: Ensaio clínico controlado Limite: Humanos Idioma: Português Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Tese
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