Your browser doesn't support javascript.
loading
Bottlenecks in the migration routes of Amazonian manatees and the threat of hydroelectric dams
ARRAUT, Eduardo Moraes; ARRAUT, José Luis; MARMONTEL, Miriam; MANTOVANI, José Eduardo; NOVO, Evlyn Márcia Leão de Moraes.
Afiliação
  • ARRAUT, Eduardo Moraes; Oxford University. Zoology Department. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. GB
  • ARRAUT, José Luis; Universidade de São Paulo. Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. BR
  • MARMONTEL, Miriam; Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. BR
  • MANTOVANI, José Eduardo; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). BR
  • NOVO, Evlyn Márcia Leão de Moraes; Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). BR
Acta amaz ; 47(1): 7-18, jan. -mar. 2017.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1121282
Biblioteca responsável: BR6.1
RESUMO
Em uma região particular da Amazônia ocidental, peixes-boi amazônicos (Trichechus inunguis) vivem em um ambiente que se torna inóspito para eles durante a água-baixa anual. Para fugir dele, realizam uma migração perigosa para o refúgio enquanto o nível da água desce rapidamente. Nosso objetivo foi compreender melhor o papel da variação da profundidade neste processo migratório. Analisamos os únicos dados de rastreamento de peixes-boi selvagens (n=10 machos), 30 anos de imagens Landsat, 14 anos de hidrógrafa e um modelo batimétrico 3-D. As rotas migratórias possuíam trechos mais rasos, denominados gargalos migratórios, que secaram no final da maioria das vazantes, bloqueando o acesso ao refúgio. Os peixes-boi começaram a migração em tempo justo para atravessar os gargalos mais distantes, sugerindo que a sintonizaram para maximizar o período se alimentando sem comprometer a segurança. Para tal, parecem ter estimado a profundidade nos gargalos. Adicionalmente, um gargalo foi criado em <15 anos, ilustrando o dinamismo do ambiente e o desafio que isto impõe aos peixes-boi. Esses resultados provavelmente valem para boa parte da área de distribuição da espécie. Argumentamos que peixes-boi possuem um mapa cognitivo atualizável do ambiente e são comportamentalmente plásticos. Os planos de construção de barragens hidrelétricas, se concretizados, criariam mais gargalos e regimes de inundação menos previsíveis, dificultando a migração e consequentemente aumentando a mortalidade de peixes-boi. Também particionariam a espécie em populações pequenas, vulneráveis à extinção no curto-prazo. O desfecho seria o segundo colapso da espécie. O crescimento econômico não deve vir às custas da extinção do icônico peixe-boi. (AU)
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Adaptação Fisiológica / Ecossistema Amazônico / Sirênios Idioma: Inglês Revista: Acta amaz Assunto da revista: Ciência Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Reino Unido Instituição/País de afiliação: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)/BR / Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá/BR / Oxford University/GB / Universidade de São Paulo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Adaptação Fisiológica / Ecossistema Amazônico / Sirênios Idioma: Inglês Revista: Acta amaz Assunto da revista: Ciência Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Reino Unido Instituição/País de afiliação: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)/BR / Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá/BR / Oxford University/GB / Universidade de São Paulo/BR
...