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Socio-Economic and Racial profile of Medical Students from a Public University in Rio de Janeiro, Brazil / Perfil Socioeconômico e Racial de Estudantes de Medicina em uma Universidade Pública do Rio de Janeiro
Souza, Pedro Gomes Almeida de; Pôrto, Ana Carolina Carvalho de Araújo; Souza, Amanda de; Silva Júnior, Aluísio Gomes da; Borges, Fabiano Tonaco.
Afiliação
  • Souza, Pedro Gomes Almeida de; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Pôrto, Ana Carolina Carvalho de Araújo; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Souza, Amanda de; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Silva Júnior, Aluísio Gomes da; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Borges, Fabiano Tonaco; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
Rev. bras. educ. méd ; 44(3): e090, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137508
Biblioteca responsável: BR1.1
ABSTRACT
Abstract

Introduction:

There are still many economic and racial barriers for black and indigenous peoples regarding access to a university degree in Brazil. Although Brazil is mistakenly considered a racial democracy, black people, indigenous peoples and those of low social status are the most affected by such difficulties regarding access to the university. Medical schools are traditionally attended by white, wealthy and upper-middle-class groups, although 54% of Brazilians consider themselves to be African descendants. To deal with this scenario, since 2013, 50% of all vacancies in public universities have been reserved for low social classes, indigenous peoples and African descendants. Our objective was to describe the socioeconomic and racial profile of those attending a public medical school in the state of Rio de Janeiro during a five-year period, analyzing the associations between the Brazilian segregationist structure and inclusion policies.

Method:

A census study was carried out, including all groups that entered the medical school at a public university in the state of Rio de Janeiro between 2013 and 2017. We applied a self-administered questionnaire that addressed social, ethnic, economic and university admission aspects. The data were analyzed by a simple description of the frequencies and by bivariate analysis.

Results:

The results show that the majority profile is white, with an annual income higher than US$ 8,640, coming from a private school, with financial support from the family, both parents with higher education and no gender difference. As for the inclusion of non-white people into the course, the current quota system has not significantly increased their presence.

Conclusion:

We conclude that racial inclusion policies subordinated to economic ones seem to be a barrier to the entry of non-whites to medical school, contributing to racial inequality.
RESUMO
Resumo

Introdução:

O Brasil continua sendo um país onde persistem muitas barreiras socioeconômicas e raciais para acesso à formação médica. Ainda que o Brasil seja equivocadamente considerado uma democracia racial, pessoas negras, povos indígenas e aqueles de baixo status social são os mais afetados por tais dificuldades de acesso à universidade. As faculdades de Medicina são tradicionalmente ocupadas por grupos brancos, ricos e de classe média alta, embora 54% dos brasileiros se considerem afro-brasileiros. Para lidar com esse cenário, há, desde 2013, a reserva de 50% de todas as vagas em universidades públicas para baixa classe social, povos indígenas e pessoas negras. Nosso objetivo foi descrever o perfil socioeconômico e racial dos ingressantes de uma faculdade de Medicina da Região Sudeste ao longo de cinco anos, analisando as relações entre a estrutura segregacionista brasileira e as políticas de inclusão.

Método:

Um estudo censitário foi realizado abrangendo todos os grupos que entraram entre 2013 e 2017 na Faculdade de Medicina de uma universidade do Estado do Rio de Janeiro. Optamos por aplicar um questionário autoadministrado que aborda aspectos sociais, raciais, econômicos e de admissão em universidades. Os dados foram analisados por uma descrição simples das frequências e por análise bivariada.

Resultados:

Constatou-se que o perfil majoritário é branco, com renda anual superior a US$ 8.640, proveniente de escola particular, com apoio financeiro da família, ambos os pais com ensino superior e sem diferença de gênero. Quanto à inserção de pessoas não brancas no curso, o atual sistema de cotas não aumentou significativamente a presença dessas pessoas.

Conclusão:

Políticas de inclusão racial subordinadas à econômica parecem ser uma barreira à entrada de não brancos na Faculdade de Medicina, o que contribui para a desigualdade racial.


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Avaliação econômica em saúde Aspecto: Determinantes sociais da saúde País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. bras. educ. méd Assunto da revista: Educação Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal Fluminense/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Avaliação econômica em saúde Aspecto: Determinantes sociais da saúde País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. bras. educ. méd Assunto da revista: Educação Ano de publicação: 2020 Tipo de documento: Artigo / Documento de projeto País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal Fluminense/BR
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