La dificultad analítica del rezago temporal en la denuncia y su relevancia en el análisis de los índices de criminalidad en Colombia (2005-2018) / The analytical difficulty of the time lag in reporting and its relevance for the analysis of crime indicators in Colombia (2005-2018) / A dificuldade analítica do lapso de tempo na denúncia e sua na análise dos índices de criminalidade na Colômbia (2005-2018)

RESUMEN

Resumen El objetivo De este artículo es visibilizar y cuantificar la dificultad analítica que se presenta al momento de interpretar los índices de criminalidad, debido al rezago temporal del registro en el instante en que se comete el delito y la fecha de ingreso de la denuncia. Ese rezago temporal genera un sesgo benévolo en la medición del crimen y la interpretación criminal para la toma de decisiones, cuando se comparan periodos parciales (años anteriores y vigencia actual). La metodología Utilizada es exploratoria con un enfoque cuantitativo en el tratamiento de los datos registrados desde el año 2005 hasta el 2018, y consolidados en los sistemas Penal Oral Acusatorio (SPOA) de la Fiscalía General de la Nación y de Información Estadístico Delincuencial, Contravencional y Operativo (SIEDCO) de la Policía Nacional de Colombia. Para el análisis se compararon los datos de los delitos de homicidio, hurto, lesiones personales, violencia intrafamiliar y delitos sexuales durante los primeros cuatro y cinco meses de cada periodo anual con los siguientes meses del año. Como Resultado Se evidenció que el rezago temporal promedio en los homicidios fue del 2,85%; en el hurto del 11,8%; en las lesiones personales del 12,7%; en la violencia intrafamiliar del 18,9% y en los delitos sexuales del 30,5%.

ABSTRACT

Abstract The purpose Of this article is to visualize and quantify the analytic difficulty that arises in interpreting crime indicators due to the time lag between the time when the crime took place and the date on which the crime report was filed2. This time lag creates a lenient bias in crime measurement and interpretation for decision-making effects when time periods are compared (previous periods against the current period). The methodology Used is exploratory with a quantitative approach in the treatment of data recorded from 2005 to 2018, and consolidated in the Oral Criminal Prosecution System (SPOA, for the Spanish original) of the National Prosecutor's Office (Fiscalía) and in the Crime, Infraction and Operations Statistical System (SIEDCO, for the Spanish original) of the National Police of Colombia. Data on the crimes of homicide, theft, personal injuries, intra-family violence and sexual crimes during the first four and five months of each annual period were compared to the data from the subsequent months of the year. As a result It was found that the average time lag was 2.85% for homicides; 11.8% for theft; 12.7% for personal injuries; 18.9% for intra-family violence and 30.5% for sexual crimes.

RESUMO

Resumo O objetivo Deste artigo é tornar visível e quantificar a dificuldade analítica que surge na interpretação dos índices de criminalidade, devido à defasagem temporal do registro no momento em que o crime é cometido e na data de apresentação da denúncia3. Esse lapso temporal gera um viés benevolente na medição e interpretação do crime para a tomada de decisões, quando são comparados períodos parciais (anos anteriores e validade atual). A metodologia Utilizada é exploratória com abordagem quantitativa no tratamento dos dados registados de 2005 a 2018, e consolidados no sistema Penal Oral Acusatório (SPOA) da Procuradoria Geral da Nação e no sistema de Informação Estatístico Delinquencial, Contravencional e Operativo (SIEDCO) da Polícia Nacional da Colômbia. Para a análise foram comparados os dados dos crimes de homicídio, furto, lesões pessoais, violência doméstica e crimes sexuais durante os primeiros quatro e cinco meses de cada período anual com os meses seguintes do ano. Como resultado Constatou-se que a média do lapso temporal nos homicídios foi de 2,85%; no furto de 11,8%; nas lesões pessoais de 12,7%; na violência doméstica de 18,9% e nos crimes sexuais foi de 30,5%.