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Is there race/color differential on femicide in Brazil?: The inequality of mortality rates for violent causes among white and black women / Existe diferença de raça/cor do feminicídio no Brasil?: A desigualdade das taxas de mortalidade por causas violentas entre mulheres brancas e negras
Monteiro, Mario Francisco Giani; Romio, Jackeline Aparecida Ferreira; Drezett, Jefferson.
Afiliação
  • Monteiro, Mario Francisco Giani; Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Rio de Janeiro. BR
  • Romio, Jackeline Aparecida Ferreira; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo. BR
  • Drezett, Jefferson; Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo. BR
J. Hum. Growth Dev. (Impr.) ; 31(2): 358-366, May-Aug. 2021.
Artigo em Inglês | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1340094
Biblioteca responsável: BR67.1
Localização: BR67.1
ABSTRACT

INTRODUCTION:

Femicide is considered the extreme expression of gender violence. The Brazilian scenario points to a complex public health problem, with evidence of a more severe social phenomenon for black women

OBJECTIVE:

To compare mortality rates due to violent causes in white and black women

METHODS:

Ecological study of temporal series with secondary data obtained from the Mortality Information System of DATASUS. We estimated the mortality rate from 2016-2018 about suicides, aggressions, and undetermined death by violence in the range of ages 15-29 and 30-59 years among white and non-white women. Femicide cases were compared using firearms or other means. Statistical analysis employed the chi-square test, with a significance level of p<0.05, Confidence Interval of 95%. According to resolution 510/2016 of the National Health Council, the study is exempted from Research Ethics Committee´s evaluation

RESULTS:

Between 15 and 29 years, the mortality rate due to aggression was higher for black, 10.5/100,000, than for white women, 4.9/100,000. The same occurred between 30 and 59 years, with 12.5/100,000 deaths among black and 5.9/100,000 deaths among white women. Suicide rates were lower for black than for white women aged 15 to 29 years (1.2/100,000 versus 2.8/100,000) and between 30-59 years (2.0/100,000 versus 5.2/100,000). Among non-white women, the use of firearms was higher and, among white women, hanging was used the most

CONCLUSION:

Violent deaths of women by aggression affect more forcefully Brazilian black women, regardless of age. Firearms remain the aggressor's main resource for practicing femicide, especially against non-white women
RESUMO

INTRODUÇÃO:

O feminicídio é considerado a expressão extrema da violência de gênero. O cenário brasileiro aponta para um complexo problema de saúde pública, com evidência de um fenômeno social mais grave para as mulheres negras

OBJETIVO:

Comparar as taxas de mortalidade por causas violentas em mulheres brancas e negras

MÉTODO:

Estudo ecológico de séries temporais com dados secundários obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do DATASUS. Estimamos a taxa de mortalidade de 2016-2018 sobre suicídios, agressões e mortes indeterminadas por violência na faixa etária de 15 a 29 anos e 30-59 anos entre mulheres brancas e não brancas. Os casos de feminicídio foram comparados com armas de fogo ou outros meios. A análise estatística utilizou o teste qui-quadrado, com nível de significância de p<0,05 e Intervalo de Confiança 95%. De acordo com a resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, o estudo está isento da avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa

RESULTADOS:

Entre 15 e 29 anos, a taxa de mortalidade por agressão foi maior entre as mulheres pardas, 10,5/100.000, do que entre os brancos, 4,9/100.000. O mesmo ocorreu entre 30 e 59 anos, com 12,5/100.000 óbitos entre mulheres pardas e 5,9/100.000 óbitos entre mulheres brancas. As taxas de suicídio foram menores entre as mulheres negras do que entre as brancas de 15 a 29 anos (1,2/100.000 versus 2,8/100.000) e entre 30-59 anos (2,0/100.000 versus 5,2/100.000). Entre as mulheres não brancas, o uso de armas de fogo foi maior e entre as brancas o enforcamento

CONCLUSÃO:

As mortes violentas de mulheres por agressão afetam com mais força as mulheres negras brasileiras, independentemente da idade. As armas de fogo continuam sendo o principal recurso do agressor para a prática de feminicídio, especialmente contra mulheres não brancas
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas Problema de saúde: Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Mortalidade / Violência Doméstica / Agressão / Violência contra a Mulher / Causas Externas / Homicídio Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo prognóstico Aspecto: Determinantes sociais da saúde / Equidade e iniquidade / Aspectos éticos Limite: Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: J. Hum. Growth Dev. (Impr.) Assunto da revista: Pediatria / Saúde Pública Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)/BR / Universidade de São Paulo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas Problema de saúde: Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde / Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Mortalidade / Violência Doméstica / Agressão / Violência contra a Mulher / Causas Externas / Homicídio Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo prognóstico Aspecto: Determinantes sociais da saúde / Equidade e iniquidade / Aspectos éticos Limite: Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: J. Hum. Growth Dev. (Impr.) Assunto da revista: Pediatria / Saúde Pública Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)/BR / Universidade de São Paulo/BR
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