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Social inequalities in the incidence, mortality, and survival of neoplasms in women from a municipality in Southeastern Brazil / Desigualdades sociais na incidência, mortalidade e sobrevida de câncer em mulheres em um município do Sudeste do Brasil / Inequidades sociales en la incidencia, mortalidad, y supervivencia relacionada con neoplasmas en mujeres de una municipalidad en el sudeste de Brasil
Ferreira, Maria do Carmo; Sarti, Flávia Mori; Barros, Marilisa Berti de Azevedo.
Afiliação
  • Ferreira, Maria do Carmo; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
  • Sarti, Flávia Mori; Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. São Paulo. BR
  • Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00107521, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1360287
Biblioteca responsável: BR1.1
ABSTRACT
This study aims to analyze inequalities in the incidence, mortality, and survival of the main types of cancer in women according to the Social Vulnerability Index (SVI). The study was conducted in Campinas, São Paulo State, Brazil, from 2010 to 2014, and used data from the Population-based Cancer Registry and the Mortality Information System. Incidence and mortality rates standardized by age and 5-year survival estimates were calculated according to the social vulnerability strata (SVS), based on the São Paulo Social Vulnerability Index. Three SVS were delimited, with SVS1 being the lowest level of vulnerability and SVS3 being the highest. Rate ratios and the concentration index were calculated. The significance level was 5%. Women in SVS1 had a higher risk of breast cancer (0.46; 95%CI 0.41; 0.51), colorectal cancer (0.56; 95%CI 0.47; 0.68), and thyroid cancer (0.32; 95%CI 0.26; 0.40), whereas women from SVS3 had a higher risk of cervical cancer (2.32; 95%CI 1.63; 3.29). Women from SVS1 had higher mortality rates for breast (0.69; 95%CI 0.53; 0.88) and colorectal cancer (0.69; 95%CI 0.59; 0.80) and women from SVS3 had higher rates for cervical (2.35; 95%CI 1.57; 3.52) and stomach cancer (1.43; 95%CI 1.06; 1.91). Women of highest social vulnerability had lower survival rates for all types of cancer. The observed inequalities differed according to the location of the cancer and the analyzed indicator. Inequalities between incidence, mortality, and survival tend to revert and the latter is always unfavorable to the segment of highest vulnerability, indicating the existence of inequality in access to early diagnosis and timely treatment.
RESUMO
O estudo teve como objetivo analisar desigualdades na incidência, mortalidade e sobrevida de câncer em mulheres de acordo com o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). O estudo foi realizado em Campinas, Estado de São Paulo, Brasil, no período de 2010 a 2014 e usou dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram calculadas as taxas de incidência e mortalidade padronizadas por idade e estimativas de sobrevida em cinco anos de acordo com estratos de vulnerabilidade social. Foram demarcados três estratos com base no IVS de São Paulo, onde o estrato 1 representava o nível de menor vulnerabilidade e o estrato 3 o de maior vulnerabilidade. Foram calculadas razões de taxas e índice de concentração, com nível de significância de 5%. Foram encontrados riscos mais elevados de câncer de mama (0,46; IC95% 0,41; 0,51), colorretal (0,56; IC95% 0,47; 0,68) e tireoide (0,32; IC95% 0,26; 0,40) em mulheres do estrato 1 e de colo uterino em mulheres do estrato 3 (2,32; IC95% 1,63; 3,29). Mulheres do estrato 1 tiveram taxas mais elevadas de câncer de mama (0,69; IC95% 0,53; 0,88) e colorretal (0,69; IC95% 0,59; 0,80), e mulheres do estrato 3 tiveram taxas mais elevadas de câncer do colo uterino (2,35; IC95% 1,57; 3,52) e estômago (1,43; IC95% 1,06; 1,91). Para todos os tipos de câncer, a sobrevida era mais baixa em mulheres do estrato de maior vulnerabilidade social. As desigualdades observadas mostraram diferenças de acordo com a localização do tumor e o indicador utilizado. Além disso, há uma tendência de inverter as desigualdades entre incidência, mortalidade e sobrevida, onde a sobrevida sempre é desfavorável para o estrato de maior vulnerabilidade, indicando a existência de desigualdades em acesso ao diagnóstico precoce e tratamento precoce.
RESUMEN
El objetivo fue analizar las inequidades en la incidencia, mortalidad y supervivencia de los principales tipos de cáncer en mujeres, según el Índice de Vulnerabilidad Social (IVS). El estudio se llevó a cabo en Campinas, estado de São Paulo, Brasil, durante el período 2010-2014, y se usaron datos del Registro de Cáncer de Base Poblacional (RCBP) y el Sistema de Información de Mortalidad (SIM). Las tasas de incidencia y mortalidad estandarizadas por edad, así como las estimaciones de supervivencia durante cinco años, se calcularon según los estratos de vulnerabilidad social (SVS). Se delimitaron tres SVS, basados en el IVS de São Paulo, con SVS1 siendo el nivel más bajo de vulnerabilidad y SVS3 siendo el nivel más alto de vulnerabilidad. Se calcularon los cocientes de tasas y el índice de concentración. El nivel de significancia fue 5%. Se encontró un riesgo más alto de cáncer de la mama (0,46; IC95% 0,41; 0,51), colorrectal (0,56; IC95% 0,47; 0,68), y tiroides (0,32; IC95% 0,26; 0,40) en mujeres de SVS1, y cáncer cervical en mujeres de SVS3 (2,32; IC95% 1,63; 3,29). Respecto a la mortalidad, las mujeres de SVS1 tuvieron tasas más altas en cáncer de la mama (0,69; IC95% 0,53; 0,88) y colorrectal (0,69; IC95% 0,59; 0,80) y las mujeres de SVS3 tuvieron tasas más altas en cáncer cervical (2,35; IC95% 1,57; 3,52) y estómago (1,43; IC95% 1,06; 1,91). Para todos los tipos de cáncer, las tasas de supervivencia fueron más bajas en mujeres del estrato social con más alta vulnerabilidad social. Las inequidades sociales observadas difirieron según la localización del cáncer y el indicador analizado, y no hubo una tendencia para revertir las inequidades entre incidencia, mortalidad y supervivencia, las últimas siempre fueron desfavorables para el segmento de más alta vulnerabilidad, indicando la existencia de desigualdad en el acceso a un diagnóstico temprano y un tratamiento oportuno.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas / ODS3 - Saúde e Bem-Estar Problema de saúde: Objetivo 6: Sistemas de informação em saúde / Meta 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde / Meta 3.4: Reduzir as mortes prematuras devido doenças não transmissíveis Base de dados: LILACS Assunto principal: Neoplasias da Mama / Neoplasias do Colo do Útero / Neoplasias Tipo de estudo: Estudo de incidência / Estudo prognóstico / Fatores de risco / Estudo de rastreamento Aspecto: Determinantes sociais da saúde / Equidade e iniquidade Limite: Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Cad. Saúde Pública (Online) Assunto da revista: Sa£de P£blica / Toxicologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR / Universidade de São Paulo/BR

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