Adaptação Transcultural do Protocolo de Avaliação da Língua de Bristol (Brazilian Cross-Cultural Adaptation of the Bristol Tongue Assessment Tool - BTAT)) e do Protocolo de Avaliação de anquiloglossia em bebês amamentados (Tongue-tie and Breastfed Babies Assessment Tool - TABBY) / Adaptação Transcultural do Protocolo de Avaliação da Língua de Bristol (Brazilian Cross-Cultural Adaptation of the Bristol Tongue Assessment Tool - BTAT) e do Protocolo de Avaliação de anquiloglossia em bebês amamentados (Tongue-tie and Breastfed Babies Assessment Tool - TABBY)
São Paulo; Instituto de Saúde; 2022. 16 p.
Não convencional
em Português
| CONASS, Sec. Est. Saúde SP, Coleciona SUS, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP
| ID: biblio-1382359
Biblioteca responsável:
BR1764.1
Localização: BR1764.1
RESUMO
Anquiloglossia magnitude, diagnóstico e tratamento A anquiloglossia, comumente conhecida como "língua presa", é uma variação anatômica que limita a mobilidade da língua, causada por uma restrição do frênulo lingual. Uma revisão sistemática e meta-análise apontou que a prevalência de anquiloglossia (15 estudos; n = 24.536) foi de 8% (IC 95% 6-10%, p < 0,01), sendo de 7% no sexo masculino e 4% no sexo feminino. Observou-se ainda, uma prevalência de 10% ao usar um instrumento de avaliação padronizado em comparação com 7% ao usar o exame visual sozinho (p = 0,16), sem diferença estatisticamente significativa (HILL et al., 2021). Alguns estudos apontam que a presença de anquiloglossia pode levar a dificuldades de amamentação, incluindo incapacidade de o bebê se alimentar continuamente no peito, pega inadequada, baixo ganho de peso e trauma mamilar (INGRAM et al., 2015). Tendo em vista os inúmeros benefícios da amamentação, é crescente o interesse na identificação precoce da anquiloglossia e definição de seu tratamento (VICTORA et al., 2016). Alguns instrumentos para o diagnóstico de anquiloglossia foram propostos, como por exemplo a Ferramenta de Avaliação da Função do Frênulo Lingual (ATLFF) de Hazelbaker (AMIR et al. 2006); o sistema de classificação de Kotlow (KOTLOW L.A., 1999); a classificação da gravidade da anquiloglossia proposta por Coryllos (CORYLLOS et al., 2004) o Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês de Martinelli (MARTINELLI et al., 2016) e o Protocolo de Avaliação da Língua de Bristol (Protocolo Bristol) (INGRAM et al., 2015), dentre outros. De forma geral, limitações são apontadas no tocante à avaliação das propriedades psicométricas de todos os instrumentos disponíveis (HILL et al., 2021). Em relação ao tratamento da anquiloglossia, uma revisão sistemática incluindo cinco ensaios clínicos randomizados (n= 302) mostrou que a frenotomia reduziu a dor nos mamilos das mães que amamentam no curto prazo, porém não foi identificado um efeito positivo consistente na amamentação. Os pesquisadores não relataram complicações graves, mas o número total de lactentes estudados foi pequeno. Assim, o pequeno número de estudos e deficiências metodológicas limitou a certeza dos achados, sendo necessário conduzir outros ensaios controlados randomizados com alta qualidade metodológica para determinar os efeitos da frenotomia (O'SHEA et al., 2017).
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados nacionais
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Brasil
Base de dados:
CONASS
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Sec. Est. Saúde SP
/
SESSP-ISPROD
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Coleciona SUS
Assunto principal:
Recém-Nascido
/
Anquiloglossia
/
Freio Lingual
Tipo de estudo:
Ensaio clínico controlado
/
Guia de prática clínica
/
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
/
Revisão sistemática
Limite:
Humanos
/
Recém-Nascido
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2022
Tipo de documento:
Não convencional