Bocas, câncer e subjetividades: patografias em análise
Campinas; s.n; 2003. 306 p.
Tese
em Português
| Coleciona SUS
| ID: biblio-941381
Biblioteca responsável:
BR1751.1
Localização: BR1751.1; 616.31-006.6(043.2), S729b
RESUMO
A partir da narrativa da vida doente de pessoas com câncer de boca, buscou-se compreender como adoecer se produz, as suas repercussões e as maneiras como os serviços de saúde lidam com elas. Utilizou-se a noção da patografia para construir as histórias patográficas, considerando a narrativa da vida em seus aspectos factuais e psíquicos. A boca foi tomada na expressão da bucalidade. Conceito relativo à dimensão civilizatória da propriedade daquilo que é bucal a manducação, o erotismo e a linguagem. Os doentes foram compreendidos como sujeitos que também se produzem e são produzidos no adoecimento, encontrando novas regras de viver. Nesse sentido, trabalhou-se com o conceito de subjetividades a partir de formulações filosóficas da produção histórica de sujeito que se modulam e são modulados. As histórias patográficas dizem respeito a cinco doentes entrevistados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar de Heliópolis, São Paulo/SP, lugar da realização da pesquisa, e a Sigmund Freud. A partir da análise dessa patografias e da observação de campo da pesquisa, destacaram-se alguns aspectos o entremeio do adoecer de cancêr em que a morte á tematizada na condição trágica do humano e a vida como força pulsante de criação e de modulações subjetivas; o contraponto viver-morrer e as responsabilidades dos profissionais e doentes saberem lidar com questões como as da morte anunciada e as decisões sobre o morrer dignamente; do viver perigoso que se produz na vida pulsante; da bucalidade entre o sofrimento e desejo.
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Coleções:
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/
Brasil
Base de dados:
Coleciona SUS
Assunto principal:
Neoplasias Bucais
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2003
Tipo de documento:
Tese