Your browser doesn't support javascript.
loading
Amamentação e comportamentos externalizantes na infância e adolescência em uma coorte de nascimentos / Breastfeeding and externalizing behaviors in childhood and adolescence in a birth cohort / El amamantamiento y los patrones de comportamiento externalizante en la infancia y la adolescencia en una cohorte de nacimientos
Poton, Wanêssa Lacerda; Soares, Ana Luiza Gonçalves; Menezes, Ana Maria Baptista; Wehrmeister, Fernando César; Gonçalves, Helen.
Afiliação
  • Poton, Wanêssa Lacerda; Universidade Vila Velha. Faculdade de Medicina. Vila Velha (ES). BR
  • Soares, Ana Luiza Gonçalves; University of Bristol. MRC Integrative Epidemiology Unit. Population Health Sciences, Bristol Medical School. Bristol. GB
  • Menezes, Ana Maria Baptista; Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Pelotas (RS). BR
  • Wehrmeister, Fernando César; Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Pelotas (RS). BR
  • Gonçalves, Helen; Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Pelotas (RS). BR
Rev. panam. salud pública ; 41: e142, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-961670
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
RESUMO Objetivo Avaliar a associação entre tempo de amamentação e comportamentos externalizantes na infância e na adolescência. Métodos Foram utilizados dados da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1993. As informações sobre amamentação foram coletadas aos 12 meses. O comportamento foi avaliado aos 4 anos pelo instrumento Child Behavior Checklist (CBCL) e aos 11 e 15 anos pelo Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), ambos aplicados às mães ou aos responsáveis pela criança. Dos 5 249 participantes da coorte, foram avaliados aqueles com informações completas para amamentação e comportamentos externalizantes 630 crianças aos 4 anos, 1 227 adolescentes aos 11 anos e 1 199 aos 15 anos. A associação entre duração da amamentação e comportamentos externalizantes foi avaliada por meio de regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Resultados Aos 11 anos, após ajuste para fatores de confusão, as crianças que foram amamentadas por pelo menos 6 meses tiveram menor risco de hiperatividade (RR = 0,54; IC95% 0,32 a 0,91) em comparação às amamentadas por menos de 1 mês. No entanto, aos 4 e 15 anos, a duração da amamentação não esteve associada aos comportamentos externalizantes. Conclusões Embora o aleitamento materno por pelo menos 6 meses tenha sido inversamente associado à hiperatividade aos 11 anos, nenhuma associação foi observada aos 4 e aos 15 anos. Novos estudos longitudinais devem considerar outros fatores que influenciam os comportamentos externalizantes, tais como presença do pai no ambiente familiar, violência doméstica e maus-tratos e qualidade da relação mãe-filho.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective To assess the association between breastfeeding duration and externalizing behaviors in childhood and adolescence. Methods Data from the 1993 Pelotas Birth Cohort was used. Information on breastfeeding was assessed at 12 months of age. Behavior was assessed at 4 years of age using the Child Behavior Checklist (CBCL), and at ages 11 and 15 years using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), both administered to the mother or caretaker. Of 5 249 cohort participants, those with complete data on breastfeeding and externalizing behaviors were included 630 children at 4 years of age, 1 277 adolescents at 11 years, and 1 199 at 15 years. Poisson regression with robust variance was used to assess the association between breastfeeding duration and externalizing behaviors. Results After adjustment for confounders, children who were breastfed for least 6 months had lower risk of hyperactivity (RR = 0.54; 95%CI 0.32-0.91) at age 11 compared to those breastfed for less than 1 month. However, no association was observed between breastfeeding duration and externalizing behaviors at ages 4 and 15. Conclusions Although breastfeeding for at least 6 months was inversely associated with hyperactivity at 11 years of age no association was observed at 4 and 15 years of age. Further longitudinal studies should focus on other aspects influencing externalizing behaviors, such as presence of the father in the family, domestic violence and abuse, and the quality of mother-child relationship.
RESUMEN
RESUMEN Objetivo Evaluar la relación existente entre la duración del amamantamiento y los patrones de comportamiento externalizante en la infancia y la adolescencia. Métodos Se utilizaron datos de la cohorte de nacimientos de Pelotas de 1993. La información sobre el amamantamiento se recolectó a los 12 meses. El comportamiento se evaluó a los 4 años con la lista de comprobación del comportamiento del niño (Child Behavior Checklist, CBCL) y a los 11 y 15 años con el cuestionario de fortalezas y dificultades (Strengths and Difficulties Questionnaire, SDQ), ambos aplicados a las madres o a los responsables del niño. De los 5 249 participantes de la cohorte, se evaluaron los grupos respecto de los cuales había información completa sobre el amamantamiento y los patrones de comportamiento externalizante 630 niños a los 4 años, 1 227 adolescentes a los 11 años y 1 199 a los 15 años. La relación entre el período de amamantamiento y los patrones de comportamiento externalizante se evaluó por medio de la regresión de Poisson con un ajuste robusto de la varianza. Resultados A los 11 años, tras el ajuste realizado para tener en cuenta los factores de confusión, los niños amamantadas por un mínimo de 6 meses tuvieron un menor riesgo de hiperactividad (RR = 0,54; IC 95% de 0,32 a 0,91) en comparación con los amamantados por menos de un mes. Sin embargo, a los 4 y 15 años, la duración del amamantamiento no guardó relación alguna con los patrones de comportamiento externalizante. Conclusiones Aunque la lactancia materna por un mínimo de 6 meses haya guardado una relación inversamente proporcional con la hiperactividad a los 11 años, no se observó ninguna relación a los 4 y a los 15 años. En nuevos estudios longitudinales es preciso considerar otros factores que influyen en los patrones de comportamiento externalizante, como la presencia del padre en el ámbito familiar, la violencia doméstica, el maltrato y la calidad de la relación entre la madre y el niño.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Comportamento / Aleitamento Materno / Saúde Mental Tipo de estudo: Estudo observacional / Fatores de risco Limite: Adolescente / Criança / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. panam. salud pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Reino Unido Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)/BR / Universidade Vila Velha/BR / University of Bristol/GB

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Comportamento / Aleitamento Materno / Saúde Mental Tipo de estudo: Estudo observacional / Fatores de risco Limite: Adolescente / Criança / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. panam. salud pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2017 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Reino Unido Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)/BR / Universidade Vila Velha/BR / University of Bristol/GB
...