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Angiotensina II na modulação de células de papila apical humana in vitro / Angiotensin II in the modulation of apical human papilla cells in vitro
São Paulo; s.n; 20180000. 105 p.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-970243
Biblioteca responsável: BR97.1
RESUMO
A Angiotensina II (Ang II), principal peptídeo efetor do Sistema Renina Angiotensina (SRA), tem sido relatada como importante mediador de processos inflamatórios. Considera-se de extrema relevância detectar esse sistema e compreender a modulação da Ang II nas células da papila apical (CPA) considerando que esta população celular é a chave no sucesso na revascularização pulpar. Vale também considerar que a infecção do sistema de canais radiculares pode alterar as funções destas células. Sendo assim, o presente trabalho in vitro teve como objetivo elucidar o papel do lipopolissacarídeo (LPS) nas células da papila apical, detectar os componentes do Sistema Renina Angiotensina (SRA) e compreender a modulação da Ang II nas CPA. Para vencer o desafio científico, culturas de células da papila foram estabelecidas e caracterizadas fenotipicamente por citometria de fluxo e funcionalmente por Vermelho de Alizarina. Quando estimuladas por LPS, foi feita análise da citotoxicidade por MTT e produção de citocinas e Osteoprotegerina (OPG) por ELISA. Em seguida, a detecção da expressão gênica dos componentes do Sistema Renina Angiotensina foi realizada por Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase quantitativa (RT-qPCR) e do peptídeo Ang II por ELISA. As células foram estimuladas com LPS, a própria Ang II e um antagonista do receptor de Angiotensina II tipo 1 (AT1) e avaliadas quanto à citotoxicidade por ensaio de MTT, capacidade de formação de nódulos mineralizados por Vermelho de Alizarina e produção de citocinas inflamatórias e OPG por ELISA. Os resultados demonstraram que culturas de CPA expressaram níveis típicos de marcadores de células-tronco mesenquimais CD146, CD24 e STR0-1 e formaram nódulos mineralizados com o meio de diferenciação. O estímulo com LPS a 0,1; 1 e 10?g/mL no decorrer de 1, 3, 5, 7 e 14 dias não afetou a viabilidade das CPA. As células estimuladas com LPS apresentaram níveis maiores da quimiocina MCP-1/ CCL-2 a 1?g/mL em uma e 24 horas e a expressão de OPG diminui na presença de LPS a 0,1 e 10?g/mL. Na concentração de 1?g/mL, foi detectada a expressão gênica de Angiotensinogênio, Renina, Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) e AT1. Houve maior expressão de ECA no período experimental de 1 hora com LPS e em 24 horas, apenas AT1 e ECA continuaram presentes. Sendo a produção da proteína soberana, Ang II foi encontrada nas células pelo ELISA. Os ensaios funcionais demonstraram que a Ang II aumentou a proliferação celular em 24, 48 e 72 horas. Em 24 horas, a presença do peptídeo efetor do SRA aumentou a produção da quimiociona MCP-1/ CCL-2 e do ligante do ativador do receptor do fator nuclear- ?B (RANKL). Concluímos que o LPS foi capaz de alterar funcionalmente as CPA, que o Sistema Renina Angiotensina está presente e a Ang II tem capacidade de modulação pró-inflamatória, proliferativa e de reabsorção óssea nesta população celular.
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: BBO - Odontologia / LILACS Assunto principal: Células-Tronco / Angiotensina II / Papila Dentária Idioma: Português Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Tese
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: BBO - Odontologia / LILACS Assunto principal: Células-Tronco / Angiotensina II / Papila Dentária Idioma: Português Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Tese
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