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Análises Interseccionais a Partir da Raça e da Classe: Medo do Crime e Autoritarismo no Brasil / Intersectional Analyses from Race and Class: Fear of Crime and Authoritarianism in Brazil / Análisis Interseccionales a partir de la Raza y de la Clase: Miedo del Crimen y Autoritarismo en Brasil
Lavor Filho, Tadeu Lucas de; Almeida Segundo, Damião Soares de; Barbosa, Vilkiane Natercia Malherme; Moura, James Ferreira Junior; Jannuzzi, Paulo de Martino; Lima, Renato Sérgio de.
Afiliação
  • Lavor Filho, Tadeu Lucas de; Universidade Federal do Ceará. UFC. Fortaleza. BR
  • Almeida Segundo, Damião Soares de; Universidade Federal do Ceará. UFC. Fortaleza. BR
  • Barbosa, Vilkiane Natercia Malherme; Universidade Federal do Ceará. UFC. Fortaleza. BR
  • Moura, James Ferreira Junior; Universidade Federal do Ceará. UFC. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira. Fortaleza. BR
  • Jannuzzi, Paulo de Martino; Escola Nacional de Ciências Estatística do IBGE. IBGE. Rio de Janeiro. BR
  • Lima, Renato Sérgio de; Fundação Getulio Vargas. FGV. São Paulo. BR
Psicol. ciênc. prof ; 38(spe2): 223-237, out./ dez.2018. tab
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-981572
Biblioteca responsável: BR1552.1
Localização: BR1552.1
RESUMO
O presente estudo objetivou apresentar, a partir de uma análise interseccional quantitativa, em que medida os marcadores de raça/classe interferem no medo do crime e no autoritarismo em contexto brasileiro. Participaram 2.087 pessoas de todas as regiões do país, em uma amostra representativa da população brasileira, majoritariamente com idades entre 25 e 34 anos (26,3%), negros (60,0%) e pertencentes à classe D/E (27,3%), tendo respondido à Escala F de Adorno (versão 17 itens) e escalas para mensurar o medo, a vitimização e as chances de ocorrência de crimes. Análises de Variância não indicaram diferenças significativas entre raças para o autoritarismo (F = 2,600; p = 0,017), quando não considerado o efeito das classes.Contudo, houve diferença significativa entre classes (F = 14,265; p <= 0,001), principalmente dentre os brancos (F = 11,08 e p < 0,05). Já na comparação para negros e brancos em classes específicas, apenas no estrato B1 houve diferença significativa (F = 4,54; p <= 0,05). Níveis elevados de medo do crime aparecem em todas as intersecções de raça/classe, destacadamente dentre os negros de classe A (F = 6,52; p <= 0,05). A partir da análise discriminante dois perfis de agrupamentos com maior e menor medo do crime foram formados a partir de fatores como gênero, idade, raça, classe, chances de sofrer crime, autoritarismo. Discute-se as implicações dos resultados à luz dos estudos decoloniais em uma interlocução entre autores como Hannah Arendt e Crochik, além de teóricos pós-coloniais, como Mbembe, Spivak e Martin-Baró....(AU)
ABSTRACT
The present study aimed to present, from a quantitative intersectional analysis, the extent to which race / class markers interfere in the fear of crime and authoritarianism in the Brazilian context. 2,087 people from all regions of the country participated in a representative sample of the Brazilian population, mostly aged 25­34 years (26.3%), blacks (60.0%) andbelonging to the D / E class (27,3%), having responded to the Adorno Scale F (version 17 items) and scales to measure fear, victimization and the chances of crimes occurring. Variance analyses did not indicate significant differences between breeds for authoritarianism (F = 2.60 and p = 0.017), when the effects of the classes were not considered. However, there was a significant difference between classes (F = 14.265 (p < 0.001), mainly among whites (F = 11.08 and p < 0.05), while in the comparison for blacks and whites in specific classes, only in stratum B1 there was a significant difference (F = 4.54, p <= 0.05) High levels of fear of crime appear at all race / class intersections, notably Class A blacks (F = 6.52, p < = 0.05) From the discriminant analysis, two profiles of groups with greater and lesser fear of crime were formed based on factors such as gender, age, race, class, chances of suffering crime, authoritarianism. Results are discussed in light of decolonial studies in a dialogue between authors such as Hannah Arendt and Crochik, as well as postcolonial theorists like Mbembe, Spivak and Martin-Baró....(AU)
RESUMEN
El presente estudio objetivó presentar, a partir de un análisis interseccional cuantitativo, en qué medida los marcadores de raza / clase interfieren en el miedo del crimen y en el autoritarismo en contexto brasileño. Participaron 2.087 personas de todas las regiones del país, en una muestra representativa de la población brasileña, mayoritariamente con edades entre 25 y 34 años (26,3%), negros (60,0%) y pertenecientes a la clase D/E (27, 3%), habiendo respondido a la Escala F de Adorno (versión 17 ítems) y escalas para medir el miedo, la victimización y las posibilidades de ocurrencia de crímenes. Los análisis de varianza no indicaron diferencias significativas entre razas para el autoritarismo (F = 2,60 y p = 0,017), cuando no se considera el efecto de las clases. Sin embargo, hubo una diferencia significativa entre las clases (F = 14,265 (p <= 0,001), principalmente entre los blancos (F = 11,08 y p < 0,05). Mientras que en la comparación para negros y blancos en clases específicas, solo en el estrato B1 (F = 4,54, p <= 0,05). Niveles elevados de miedo al crimen aparecen en todas las intersecciones de raza clase, destacadamente entre los negros de clase A (F = 6,52, p <= 0,05). A partir del análisis discriminante, dos perfiles de agrupaciones con mayor y menor temor al crimen fueron formados a partir de factores como género, edad, raza, clase, posibilidades de sufrir crimen, autoritarismo. Se discuten las implicaciones de los resultados a la luz de los estudios decoloniales en una interlocución entre autores como Hannah Arendt y Crochik, además de teóricos post-decoloniales, como Mbembe, Spivak y Martin-Baró....(AU)
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas Problema de saúde: Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Psicologia / Autoritarismo / Classe Social / Grupos Raciais / Medo Aspecto: Determinantes sociais da saúde / Equidade e iniquidade Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Psicol. ciênc. prof Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Escola Nacional de Ciências Estatística do IBGE/BR / Fundação Getulio Vargas/BR / Universidade Federal do Ceará/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Contexto em Saúde: Agenda de Saúde Sustentável para as Américas Problema de saúde: Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Psicologia / Autoritarismo / Classe Social / Grupos Raciais / Medo Aspecto: Determinantes sociais da saúde / Equidade e iniquidade Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Psicol. ciênc. prof Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2018 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Escola Nacional de Ciências Estatística do IBGE/BR / Fundação Getulio Vargas/BR / Universidade Federal do Ceará/BR
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