Medicalização social (II): limites biomédicos e propostas para a clínica na atenção básica / Social medicalization (II): biomedical limits and proposals for primary care clinics
Interface comun. saúde educ
; 10(20): 347-362, jul.-dez. 2006.
Artigo
em Português
| CidSaúde - Cidades saudáveis
| ID: cid-55922
Biblioteca responsável:
BR33.1
ABSTRACT
A medicalização social destrói ou diminui a autonomia em saúde-doença das populações e gera demanda infindável aos serviços de saúde, consistindo em relevante desafio para o SUS. Este artigo discute limites dos saberes/práticas biomédicos quanto à sua contribuição para a promoção da autonomia dos usuários e propõe algumas diretrizes para o manejo desses limites. Conclui que as tecnologias de intervenção, os saberes biomédicos e suas operações cognitivas pouco contribuem para a autonomia dos doentes. Frente a tais limites, sugere uma ressignificação dos saberes biomédicos, centrada na função "curandeira" das equipes de saúde, vista como missão de reconstruir a autonomia, prevenir e curar os adoecimentos vividos, além dos diagnosticados. Defende uma reorganização de valores e metas da clínica biomédica na atenção básica, como a relativização dos diagnósticos, a desontologização das doenças e dos riscos, o fim da obsessão por controle, o combate ao autoritarismo biomédico e a priorização da terapêutica.(AU)
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados temática
Contexto em Saúde:
ODS3 - Meta 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde
Problema de saúde:
Arranjos de Entrega
Base de dados:
CidSaúde - Cidades saudáveis
Assunto principal:
Atenção Primária à Saúde
/
Automedicação
/
Tecnologia Biomédica
/
36397
Tipo de estudo:
Guia de prática clínica
Idioma:
Português
Revista:
Interface comun. saúde educ
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Artigo
Instituição/País de afiliação:
Universidade Federal de Santa Catarina/Brasil