Medicalização social (I): o excessivo sucesso do epistemicídio moderno na saúde / Social medicalization (I): the exaggerated success of modern 'epistemicide' in health
Interface comun. saúde educ
; 10(19): 61-76, jan.-jun. 2006.
Artigo
em Português
| CidSaúde - Cidades saudáveis
| ID: cid-55927
Biblioteca responsável:
BR33.1
ABSTRACT
O processo de medicalização social no Brasil é intenso e importante para o SUS (especialmente o PSF) e a Saúde Coletiva. O objetivo deste artigo é refletir sobre tal processo, numa perspectiva crítica e "diagnóstica". Para isso, é apresentada uma síntese livre de idéias de Illich (1975) sobre o tema, seguida de uma interpretação do mesmo a partir da concepção epistemológica de Fleck (1986). A medicalização transforma culturalmente as populações, com um declínio da capacidade de enfrentamento autônomo da maior parte dos adoecimentos e das dores cotidianas. Isso desemboca num consumo abusivo e contraprodutivo dos serviços biomédicos, gerando dependência excessiva e alienação. Vista pelas idéias de Fleck, ela é a previsível conseqüência da socialização forçada e acelerada do estilo de pensamento biomédico (centrado no controle, nas ações e interpretações heterônomas) para contingentes populacionais pouco modernizados, pluriétnicos e multiculturais, como a maioria da população brasileira. (AU)
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados temática
Base de dados:
CidSaúde - Cidades saudáveis
Assunto principal:
Prescrições de Medicamentos
/
Sistema Único de Saúde
/
36397
/
Uso de Medicamentos
Limite:
Humanos
/
Masculino
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Revista:
Interface comun. saúde educ
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Artigo
Instituição/País de afiliação:
Universidade Federal de Santa Catarina/Brasil