Prevalência de asfixia perinatal e encefalopatia hipóxico-isquêmica em recém-nascidos de termo considerando dois critérios diagnósticos / Prevalence of asphyxia and perinatal hypoxic-ischemic encephalopathy in term newborns, considering two diagnostic criteria
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum
; 20(2): 302-316, mai.-ago. 2010. tab
Artigo
em Português
| CidSaúde - Cidades saudáveis
| ID: cid-64072
Biblioteca responsável:
BR67.1
Localização: BR67.1
ABSTRACT
OBJETIVOS:
verificar a prevalência de asfixia perinatal e de encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), em recém-nascidos (RN), segundo 2 critérios diagnósticos, e avaliar a evolução neurológica de acordo com cada critério.MÉTODO:
Estudo tipo Corte transversal prospectivo de 30 RN de termo com asfixia perinatal, classificados em 2 grupos, de acordo com 2 critérios diagnósticos adotados 1-ACOG/AAP (1996) pH de cordão 57,0, disfunção múltipla de órgãos, manifestações neurológicas na 1ª semana de vida e Apgar no 5º minuto de vida, entre 0-3. Critério 2- Buonocore (2002) pH de cordão < 7,2, Apgar de 5º minuto de vida, entre 4-6 e FiO2 > 0,40 para saturar 86 por cento.RESULTADOS:
A prevalência de asfixia perinatal quando utilizado o critério 1, foi de 0,64 por 1000 NV e pelo critério 2 de 1,1 por 1000 NV. Quando analisados os 30 RN que apresentaram asfixia perinatal a freqüência de encefalopatia foi de 53 por cento, ou seja, mais da metade das crianças asfixiadas apresentaram esta grave complicação Os RN do grupo 1 apresentaram estatisticamente maior sofrimento fetal, relacionado com o estágio de gravidade da asfixia. Os RN dos 2 grupos apresentaram alterações cardíacas, hepáticas e renais, acidose respiratória e metabólica. Os RN com acidose metabólica e níveis elevados de CKMB tiveram maior grau de comprometimento neurológico. Foi verificado em 85 por cento dos RN com encefalopatia (estágio 1 e 2 de Sarnat), Apgar de 5º min. de vida 4-6, e naqueles com encefalopatia grave este valor ficou entre 0-3 (p=0,018). Na avaliação de Sarnat e Sarnat, verificou-se uma proporção maior de RN do grupo 2 nos estágios mais leves. No estágio 3 (mais grave), encontrou-se proporção maior de RN do grupo 1 (p = 0,016). A taxa de mortalidade foi de 16,7 por cento.CONCLUSÃO:
O critério 1 teve melhor correlação com a gravidade e mortalidade dos pacientes. No entanto, por ser muito rigoroso exclui os RN que sobrevivem e evoluem com quadro de encefalopatia hipóxico-isquêmica e que seriam incluídos com o critério 2(AU)
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Coleções:
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Base de dados:
CidSaúde - Cidades saudáveis
Assunto principal:
Asfixia
/
Asfixia Neonatal
/
Recém-Nascido
/
Hipóxia-Isquemia Encefálica
Tipo de estudo:
Estudo diagnóstico
/
Estudo observacional
/
Estudo de prevalência
/
Fatores de risco
/
Estudo de rastreamento
Limite:
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum
Ano de publicação:
2011
Tipo de documento:
Artigo
Instituição/País de afiliação:
Hospital Santa Marcelina/Brasil
/
Universidade de São Paulo/Brasil