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Representações sociais e decisões das gestantes sobre a parturição: protagonismo das mulheres / Pregnant women's social representations and decisions about delivery: women's protagonism
Pereira, Raquel da Rocha; Franco, Selma Cristina; Baldin, Nelma.
Afiliação
  • Pereira, Raquel da Rocha; Centro Hospitalar Unimed. Joinville. Brasil
  • Franco, Selma Cristina; Universidade da Região de Joinville. Joinville. Brasil
  • Baldin, Nelma; Univille. Programa de Mestrado em Saúde e Meio Ambiente. Joinville. Brasil
Saúde Soc ; 20(3): 579-589, jul.-set. 2011.
Artigo em Português | LILACS-Express | CidSaúde - Cidades saudáveis | ID: cid-64183
Biblioteca responsável: BR1.1
Localização: BR67.1
ABSTRACT
O objetivo central deste estudo foi compreender, a partir das representações sociais femininas, o protagonismo da mulher na decisão sobre a parturição. Por meio de pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, foram entrevistadas 45 gestantes, no último trimestre da gravidez, que realizavam pré-natal nos sistemas público e privado de saúde de Joinville, Santa Catarina. A análise de conteúdo dos relatos possibilitou emergirem três categorias empíricas medos e preocupações; vivências e influência sociocultural. Com esse substrato teórico-metodológico, analisou-se a representação social da mulher no processo da parturição, que é simbolizado por conflitos de sentimentos, dúvidas e apreensões originadas principalmente pelo medo do sofrimento imposto pela dor. Tal concepção é apoiada pelo modelo biomédico e pela mídia. A parturição no Brasil, como que "terceirizada", é culturalmente entendida como uma etapa complexa que requer conhecimentos especializados, que legitima o saber técnico-científico em detrimento do fisiológico, reforçando assim a assimetria do poder de decisão entre médico e gestante. Além disso, o desconhecimento das mulheres grávidas sobre o significado, o impacto e os benefícios da etapa da parturição para o recém-nascido deixa-as inseguras e sem o devido senso crítico sobre o conteúdo de outras fontes de informações, como telenovelas, histórias de outras mulheres construídas pelo meio social e a própria experiência em partos anteriores. Isso gera um comportamento de dúvidas e apreensões. Fragilizada, submete-se a uma cesárea programada para evitar a dor física e emocional provocada pelos medos. A reversão desse quadro perpassa por uma revisão na formação do médico e pelas ações de empoderamento da mulher.(AU)
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados temática Base de dados: CidSaúde - Cidades saudáveis Assunto principal: Hospitais Privados / Autonomia Pessoal / Tomada de Decisões / Parto / Gestantes / 50242 / Hospitais Públicos Tipo de estudo: Estudo prognóstico / Pesquisa qualitativa Limite: Feminino / Humanos Idioma: Português Revista: Saúde Soc Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Centro Hospitalar Unimed/Brasil / Universidade da Região de Joinville/Brasil / Univille/Brasil
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados temática Base de dados: CidSaúde - Cidades saudáveis Assunto principal: Hospitais Privados / Autonomia Pessoal / Tomada de Decisões / Parto / Gestantes / 50242 / Hospitais Públicos Tipo de estudo: Estudo prognóstico / Pesquisa qualitativa Limite: Feminino / Humanos Idioma: Português Revista: Saúde Soc Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Centro Hospitalar Unimed/Brasil / Universidade da Região de Joinville/Brasil / Univille/Brasil
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