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Associaçäo entre o uso de abortifacientes e defeitos congênitos / Association of the use of abortifacient drugs with congenital malformations
Moreira, Lilia Maria de Azevedo; Dias, Alba Lima; Ribeiro, Hilda Beatriz da Silva; Falcäo, Clarissa Lima; Felício, Tony Davinson; Stringuetti, Carla; Santos, Maria das Dores Ferreira.
Afiliação
  • Moreira, Lilia Maria de Azevedo; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Biologia.
  • Dias, Alba Lima; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina.
  • Ribeiro, Hilda Beatriz da Silva; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina.
  • Falcäo, Clarissa Lima; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Biologia.
  • Felício, Tony Davinson; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Biologia.
  • Stringuetti, Carla; Universidade Federal da Bahia. Instituto de Biologia.
  • Santos, Maria das Dores Ferreira; Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(8): 517-21, set. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296240
Biblioteca responsável: BR26.1
RESUMO

Objetivo:

verificar a associaçäo entre o uso de abortivos durante o primeiro trimestre de gestaçäo e a ocorrência de defeitos congênitos em recém-nascidos (RN).

Métodos:

estudo caso-controle com amostra de 800 nativivos, em maternidade pública de Salvador, Bahia, pelo período de um ano. Eram selecionados os seis primeiros nascimentos ocorridos em um só dia, sendo feitas consultas aos prontuários para verificaçäo do registro de defeitos congênitos. Nos casos positivos eram observados os bebês afetados e realizada entrevista com as puérperas para o levantamento de antecedentes gestacionais e genéticos, utilizando questionário como instrumento de coleta de dados. Posteriormente os dados eram inseridos em programa de computador Epi-Info 5.0 para análise estatística.

Resultados:

as puérperas estudadas foram predominantemente de classe socioeconômica baixa (74,8 por cento), sem escolaridade ou apenas 1§ grau (61,1 por cento). A taxa geral de defeitos congênitos foi de 4,7 por cento. Entre as puérperas, 16 por cento relataram a ingestäo de substâncias abortivas no primeiro trimestre de gestaçäo e 10,9 por cento destas tiveram filhos com malformaçöes. Nas crianças em que as mäes näo utilizaram abortivos essa incidência foi 3,6 por cento. Os principais agentes usados como abortifacientes foram os chás medicinais e o misoprostol (Cytotec). O alumä (Vermonia baiensis Tol) e o espinho cheiroso (Kanthoxilum shifolium Lam) foram as plantas mais utilizadas e inadequadamente, pois näo apresentam propriedades abortivas, justificando assim a sua ineficácia.

Conclusäo:

o presente estudo evidencia que tentativas de abortamento säo práticas muito usuais em populaçöes de baixa renda. Revela ainda que o uso de abortivos provoca um percentual significativo de malformaçöes congênitas em bebês nativivos.
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Anormalidades Congênitas / Chá / Abortivos / Misoprostol Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Adulto / Humanos / Recém-Nascido / Gravidez Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Anormalidades Congênitas / Chá / Abortivos / Misoprostol Tipo de estudo: Fatores de risco Limite: Adulto / Humanos / Recém-Nascido / Gravidez Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo
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