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Toxicidade córneo-conjuntival do colírio de iodo-povidona: estudo experimental / Corneal and conjunctival toxicity of povidone-iodine eye drops: experimental study
Santos, Namir Clementino; Sousa, Luciene Barbosa de; Freitas, Denise de; Rigueiro, Moacyr Pezati; Scarpi, Marinho Jorge.
Afiliação
  • Santos, Namir Clementino; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Sousa, Luciene Barbosa de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Setor de Doenças Externas Oculares e Córnea. São Paulo. BR
  • Freitas, Denise de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Rigueiro, Moacyr Pezati; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Departamento de Patologia. São Paulo. BR
  • Scarpi, Marinho Jorge; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
Arq. bras. oftalmol ; 66(3): 279-288, maio-jun. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-345654
Biblioteca responsável: BR1.2
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a toxicidade ocular do colírio de iodo-povidona a 2,5 por cento e a 0,5 por cento sobre a superfície ocular, na regeneração do epitélio corneal e as alterações histopatológicas da córnea.

MÉTODOS:

Realizaram-se estudos experimentais consecutivos em coelhos albinos, nos quais se fez a ablação do epitélio de uma área circular central da córnea de 6,5 mm de diâmetro. Em cada experimento foram utilizados 20 animais (40 olhos), sendo que no olho direito foi instilado o colírio de iodo-povidona (caso) e no olho esquerdo água destilada (controle), em intervalos de uma hora, durante três dias consecutivos. Durante o experimento, os animais foram submetidos a exames biomicroscópicos diários para avaliação da superfície córneo-conjuntival e realização de fotografias seriadas da área sem epitélio, corada com fluoresceína, para medida da área projetada da lesão com auxílio de analisador de imagem computadorizado. No final do experimento, os animais foram sacrificados para avaliação histopatológica das córneas.

RESULTADOS:

O colírio de iodo-povidona a 2,5 por cento comprometeu a regeneração epitelial, causou conjuntivite em 100 por cento dos olhos, com produção de secreção de aspecto mucoso em 80 por cento, ceratite ponteada em 40 por cento e edema estrômico leve em 10 por cento dos casos. Os achados histopatológicos foram úlcera de córnea, degeneração hidrópica das células endoteliais e infiltrado inflamatório com predomínio de eosinófilos em 100 por cento dos casos. Nos olhos em que se instilou iodo-povidona a 0,5 por cento, assim como nos controles, observou-se completa regeneração da lesão epitelial (p<0,001) após 72 horas do início do experimento. Do ponto de vista histopatológico, epitelização normal em todos os casos e controles, em apenas um caso observou-se discreto infiltrado de leucócitos perilímbicos.

CONCLUSÃO:

A toxicidade ocular do colírio de iodo-povidona é dependente da concentração da solução, sendo que o colírio a 2,5 por cento mostrou-se inadequado para utilização em intervalos de uma hora e a 0,5 por cento não causou toxicidade significante.
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Soluções Oftálmicas / Povidona-Iodo / Túnica Conjuntiva / Epitélio Corneano Limite: Animais Idioma: Português Revista: Arq. bras. oftalmol Assunto da revista: Oftalmologia Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Soluções Oftálmicas / Povidona-Iodo / Túnica Conjuntiva / Epitélio Corneano Limite: Animais Idioma: Português Revista: Arq. bras. oftalmol Assunto da revista: Oftalmologia Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR
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