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Correlação do pH e volume salivares com sintomas laringofaríngeos / Correlation of the salival pH and volume with laryngeal-pharyngeal symptoms
Costa, Henrique Olival; Eckley, Cláudia Alessandra.
Afiliação
  • Costa, Henrique Olival; Santa Casa de São Paulo. BR
  • Eckley, Cláudia Alessandra; Santa Casa de São Paulo. BR
Rev. bras. otorrinolaringol ; 70(1): 24-28, jan.-fev. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-359846
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
Apesar do grande entusiasmo despertado pelo avanço dos conceitos definidores do conjunto sintomático denominado refluxo laringofaríngeo (RLF), ainda é muito difícil, para o otorrinolaringologista, estabelecer com segurança se esta síndrome poderá ser considerada no futuro como uma doença semelhante ao refluxo gastroesofágico¹. A nosso ver, os sinais inflamatórios no segmento laringofaríngeo encontrados em alguns pacientes que apresentam phmetria com presença de pH abaixo de 4 na sonda proximal podem ser mimificados por outras situações que agridem a região, não sendo, portanto, patognomônicos de RLF. As condições de fluxo salivar, seu volume, clearence e alterações das condições eletrolíticas da saliva podem influenciar na capacidade de proteção da mucosa regional.

OBJETIVO:

Este estudo teve como principal objetivo observar a relação entre os sintomas laringofaríngeos de inflamação e o pH e volume salivares. FORMA DE ESTUDO Observacional coorte com corte transversal. MATERIAL E

MÉTODO:

Foram estudados 59 sujeitos com idades variando de 24 a 76 anos, com média 50,5 anos, sendo 44 mulheres e 15 homens. Todos os pacientes responderam a questionário sobre sintomas laringofaríngeos e tiveram sua saliva coletada e seu volume e pH mensurados.

RESULTADOS:

O volume médio de saliva coletado no total de pacientes foi 4,3 ml, com o mínimo de 1,5 e um máximo de 7,5. O pH médio foi de 7,1, se estendendo de 6 a 8. Do total de sintomas apresentados, 31 pacientes apresentaram disfonia, 39 apresentaram pigarro, 2 dispnéia, 24 halitose, 4 caseo, 4 amigdalite de repetição, 6 problemas dento-gengivais, 9 aftas, 6 xerostomia, 12 glossodínia, 36 globus pharingeus, 2 odinofagia, 16 tosse e 8 disfagia. As diversas correlações entre pH, volume salivar e sintomas foram observadas mostrando, em alguns casos, forte correlação positiva ou negativa.

CONCLUSÃO:

O pH salivar, na dependência do volume salivar, pode ter forte interferência na sintomatologia faringolaríngea.
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo de prevalência Idioma: Português Revista: Rev. bras. otorrinolaringol Assunto da revista: Otorrinolaringologia Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Santa Casa de São Paulo/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo de prevalência Idioma: Português Revista: Rev. bras. otorrinolaringol Assunto da revista: Otorrinolaringologia Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Santa Casa de São Paulo/BR
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