Deteccão do DNA de Chlamydia trachomatis em espondiloartropatias e artrite reumatóide / Detection of Chlamydia trachomatis DNA in spondyloarthropathies and rheumatoid arthritis
Rev. bras. reumatol
; 45(5): 280-290, set.-out. 2005. tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-423822
Biblioteca responsável:
BR396.3
RESUMO
Chlamydia trachomatis é a bactéria responsável pela doenca sexualmente transmissível mais prevalente no mundo. A maioria das infeccões em homens e mulheres é assintomática e, quando não diagnosticada e tratada, pode causar artrite e complicacões relacionadas ao aparelho reprodutor feminino. OBJETIVO:
pesquisar o DNA de C. trachomatis no líquido sinovial e urina de pacientes com espondiloartropatias e artrite reumatóide (AR), avaliar a presenca de anticorpos séricos IgG e IgM anti-C. trachomatis nesses dois grupos de doencas e identificar o antígeno HLA-B27 em pacientes com espondiloartropatias.MÉTODOS:
a populacão do estudo consistiu em 15 pacientes com espondiloartropatias nove com espondiloartropatia indiferenciada (EI) e seis com artrite reativa (ARe) (grupo I) e 15 pacientes com AR (grupo II). O DNA clamidial foi pesquisado em amostras de líquido sinovial e urina de todos os pacientes, empregando-se a PCR (Amplicor Roche, Suíca). Os anticorpos IgG e IgM anticlamidiais foram quantificados por imunofluorescência indireta (IFI), enquanto o HLA-B27 foi tipado em 15 pacientes do grupo I por citometria de fluxo.RESULTADOS:
o DNA da C. trachomatis foi evidenciado apenas em uma amostra de líquido sinovial do grupo I (6,7 por cento), sendo o paciente portador de ARe. Em dois pacientes com AR, o DNA clamidial foi identificado na urina (13,3 por cento). Os anticorpos IgG anticlamidiais estavam presentes em oito pacientes da populacão estudada, três do grupo I (20 por cento) e cinco do grupo II (33,3 por cento). O maior título desse anticorpo (1/256) associou-se com a presenca do DNA clamidial na urina de um paciente do grupo II. O anticorpo IgM não foi detectado em nenhuma amostra dos dois grupos. O antígeno HLA-B27 foi positivo em quatro indivíduos do grupo II (26,7 por cento) e sua presenca relacionou-se com sacroileíte.CONCLUSÕES:
os resultados deste estudo indicam que em pacientes com diagnóstico de espondiloartropatias e artrite reumatóide, com quadro articular em atividade, a C. trachomatis não pode ser excluída como agente desencadeador.
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Artrite Reumatoide
/
Infecções por Chlamydia
/
Infecções Sexualmente Transmissíveis
/
Chlamydia trachomatis
/
Reação em Cadeia da Polimerase
/
Artrite Reativa
/
Espondiloartropatias
Tipo de estudo:
Estudo diagnóstico
Limite:
Adolescente
/
Adulto
/
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. reumatol
Assunto da revista:
Reumatologia
Ano de publicação:
2005
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Hospital Geral de Goiânia - Dr/BR
/
Universidade Federal de Goiás/BR