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Expressão de glicoesfingolipídeos no carcinoma aerodigestivo espinocelular do trato aerogestivo superior / Glycosphingolipid expresion spinocellular carcinoma of the upper aerodigestive tract
São Paulo; s.n; 2005. [80] p.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-436847
Biblioteca responsável: BR1.2
Localização: BR1.2; 9404
RESUMO
O carcinoma espinocelular (CEC) é o tumor maligno mais freqüente do trato aerodigestivo superior e responsável por 90 por cento a 95 por cento dos casos. Porém, até o momento, não existe marcador tumoral específico ou que possibilite predizer o prognóstico deste carcinoma Glicoesfingolipídeos (GSLs) são considerados marcadores tumorais, como por exemplo, o dissialogangliosídeo (GD3) para melanoma. Outros tumores malignos como de cólon, mama e pulmão expressam GSLs como marcadores tumorais, inclusive com pesquisas em fase pré-clinica. Estes resultados levaram a realizar estudo prospectivo visando avaliar i) a expressão de GSLs no CEC, ii) a relação da expressão dos GSLs com o estadiamento da doença, iii) sítio anatômico e iv) o grau de diferenciação tumoral. Fragmentos de CEC e de mucosa normal do trato aerodigestivo superior foram obtidos de 33 pacientes operados na Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da UNIFESP-EPM. Os GSLs foram extraídos e purificados por cromatografia de fase reverso em coluna de C- 18 e hidrólise alcalina em metanol. A quantificação dos GSLs foi realizada por densitometria das placas de cromatografia de alta resolução em camada delgada coradas com orcinol. Observou-se aumento significativo de GSLs no CEC (3,57I-1g/mg) em comparação a mucosa normal(1,92I-1g/mg). Também no CEC detectou-se aumento de 2 a 3 vezes das quantidades de monosialogangliosídeo (GM3), trihexosilceramida (CTH), dihexosilceramida (CDH), globosídeo (Gb4) e em comparação a mucosa normal. Por outro lado, a monohexosilceramida (CMH) foi expressa no CEC e na mucosa normal em quantidades semelhantes. A presença e aumento do GM3 no tecido tumoral foi demonstrado pela imunocoloração e imunofluorescência indireta empregando-se o anticorpo monoclonal DH2 (anti-GM3). Ao comparar a quantidade de GSLs com o estadiamento da doença e com o grau de diferenciação tumoral observa-se tendência no aumento da expressão de GSLs com a evolução do CEC para estadios mais avançados. Com relação ao grau de diferenciação tumoral observou-se tendência a haver menor expressão de GSLs quanto mais indiferenciado é o tumor. Os resíduos de açúcar dos CMHs foram analisados por cromatógrafia gasosa acoplado a espectrômetro de massa, constatando-se que a mucosa, normal expressa somente glucosilceramida glucosilceramida e galactosilceramida. e o CEC expressa o aumento na quantidade de GSLs no tecido tumoral e sua relação com estadio da doença e com o grau de diferenciação tumoral pode representar alterações dos microdomínios da membrana celular resultantes do processo de transformação maligna, responsáveis por uma maior interação célula-célula e célula-matriz, aumentando seu potencial de infiltração e de metástase. Analisando os resultados desse estudo, fica claro a alteração no perfil dos GSLs no CEC, em comparação com a mucosa normal, possibilitando o emprego dos GSLs e de mAbs para auxiliar no diagnóstico e no tratamento do CEC, a exemplo do que ocorre no melanoma.
Assuntos
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Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Glicoesfingolipídeos / Carcinoma de Células Escamosas / Gangliosídeos / Neoplasias de Cabeça e Pescoço Tipo de estudo: Estudo observacional Idioma: Português Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Tese
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