Pesquisa de Mycobacterium leprae e outras micobactérias em tatus selvagens / Search of Mycobacterium leprae and other mycobacteria in tatus
Botucatu; s.n; 2006. 84 p. ilus, tab.
Tese
em Português
| LILACS, Sec. Est. Saúde SP
| ID: lil-493918
Biblioteca responsável:
BR33.1
Localização: BR33.1
RESUMO
A hanseníase é, ainda hoje, um problema global de saúde pública. O Brasil e a Índia são os países com maior prevalência da doença. A existência de tatus Dasypus novemcinctus naturalmente infectados por Mycobacterium leprae foi relatada nos Estados Unidos, México, Argentina e no Brasil, no Estado do Espírito Santo. Micobactérias potencialmente patogênicas e algumas ambientais já foram isoladas destes animais. Aidentificação do bacilo é dificultada, particularmente pela sua incapacidade de crescimento in vitro. Portanto, o uso de ferramentas moleculares representa uma alternativa mais rápida e sensível para diagnóstico de micobacterioses. Neste trabalho foram feitas baciloscopia, cultura e PCR com primers específicos para sequências repetitivas de M. leprae, a partir de DNA extraído de amostras de fígado, baço, linfonodose pele de 21 tatus D. novemcinctus, Euphractus sexcintus e Cabassous tatouay provenientes da região Centro-Oeste do Estado de SP, dos quais 17 eram provenientes do Banco de DNA do Laboratório de Biologia de Fungos do Departamento de Microbiologia e Imunologia - IBB. Para a padronização da metodologia foram utilizados hamsters experimentalmente infectados por M. avium e o modelo experimental para hanseníase (D. novemcinctus) do Biotério de Experimentação Animal do Instituto Lauro de Souza Lima, Bauru-SP. Com exceção de dois tatus, cujas amostras fezes foram positivas pela PCR, nenhum tatu selvagem apresentou infecção natural por micobactérias. Somente o tatu inoculado com biópsia de paciente virchowiano foi positivo, tanto na PCR, quanto no sequenciamento genômico, que revelou 100% de identidade com o M. leprae. Os resultados preliminares deste estudo, com base na metodologia empregada, sugerem que existe um indicativo de que os tatus selvagens podem apresentar papel de reservatório de M. leprae na cadeia epidemiológica da doença, na região estudada.
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Coleções:
Bases de dados nacionais
/
Brasil
Contexto em Saúde:
Doenças Negligenciadas
Problema de saúde:
Hanseníase
Base de dados:
LILACS
/
Sec. Est. Saúde SP
Assunto principal:
Tatus
/
Hanseníase
/
Mycobacterium leprae
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
/
Fatores de risco
Limite:
Animais
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Tese