À flor da terra: o cemitério dos pretos novos no Rio de Janeiro / The flower of the land: the cementary of the new blacks in Rio de Janeiro
Rio de Janeiro; Garamond; 2007. 202 p. ilus, mapas, tab, graf.
Monografia
em Português
| LILACS
| ID: lil-520550
Biblioteca responsável:
BR1273.1
Localização: BR1273.1; 39025098153, P436f
RESUMO
Trata sobre as violências contra os escravos mortos, praticadas em locais como o Cemitério dos Pretos Novos do Valongo e em cemitérios semelhantes que devem ter existido em outros portos de grandes desembraques de cativos, antes e depois de 1830. O cemitério destina-se ao sepultamento dos pretos novos, isto é, dos escravos que morriam após a entrada dos navios na Baía de Guanabara ou imediatamente depois do desembarque, antes de serem vendidos. Ele funcionou de 1772 a 1830 no Valongo, faixa do litoral carioca que ia da Prainha à Gamboa. Funcionara antes no Largo de Santa Rita, em plena cidade, próximo de onde também se localizava o mercado de escravos recém-chegados. O Valongo entrou, então, para a história da cidade como um local de horrores. Nele, os escravos que sobreviviam à viagem transatlântica recebiam o passaporte para a senzala. Os que não sobreviviam tinham seus corpos submetidos a enterros degradantes. O cemitério foi fechado em 1830 em decorrência de inúmeras reclamações dos moradores que aos poucos tinham povoado o local e do tratado de extinção do tráfico imposto pela Inglaterra, ratificado em 1827 para entrar em vigor três anos depois.
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Coleções:
Bases de dados internacionais
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Violência
/
Sepultamento
/
Saúde Pública
/
População Negra
/
Rituais Fúnebres
/
Práticas Mortuárias
Aspecto:
Determinantes sociais da saúde
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Português
Ano de publicação:
2007
Tipo de documento:
Monografia