Your browser doesn't support javascript.
loading
Reposição volêmica intraoperatória: cristaloides versus coloides em revascularização cirúrgica do miocárdio sem circulação extracorpórea / Reposición volémica intraoperatoria: cristaloides versus coloides en revascularización quirúrgica del miocardio sin circulación extracorpórea / Intraoperative volume replacement: crystalloids versus colloids in surgical myocardial revascularization without cardiopulmonary bypass
Soares, Raquel Reis; Ferber, Leonardo; Lorentz, Michelle Nacur; Soldati, Marjorie Taboada.
Afiliação
  • Soares, Raquel Reis; s.af
  • Ferber, Leonardo; Hospital Biocor. BR
  • Lorentz, Michelle Nacur; Hospital Biocor. BR
  • Soldati, Marjorie Taboada; Hospital Júlia Kubitschek. BR
Rev. bras. anestesiol ; 59(4): 439-451, jul.-ago. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-521556
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
JUSTIFICATIVA E

OBJETIVOS:

O uso de cristaloides ou coloides na reposição volêmica de intervenções cirúrgicas de grande porte é assunto controverso. O objetivo deste trabalho foi comparar os efeitos do cristaloide (solução fisiológica a 0,9 por cento SF) com coloide (gelatina fluida modificada) quando administrados no intraoperatório de revascularização cirúrgica do miocárdio (RVCM) sem circulação extracorpórea (CEC).

MÉTODO:

Quarenta pacientes submetidos à RVCM sem CEC foram divididos aleatoriamente em dois grupos similares. O primeiro grupo recebeu gelatina fluida modificada e SF e o segundo grupo recebeu somente SF. Registrou-se a diurese, nível da hemoglobina, sangramentos intra e pós-operatórios, valores de glicemia e lactato do intraoperatório em quatro medidas distintas. Foram avaliados a morbimortalidade pós-operatória, o tempo de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) e o tempo de internação hospitalar.

RESULTADOS:

O tempo de extubação do grupo da gelatina foi de 6,6 horas contra 7,3 horas do grupo do SF. O tempo de internação no CTI foi de 2,4 dias no grupo da gelatina contra 3,3 dias no grupo do SF. O tempo de internação hospitalar no grupo da gelatina foi de 10,3 dias contra 6,8 dias no grupo do uso exclusivo de SF. A ocorrência de complicações renais, respiratórias, disritmias cardíacas, infartos, infecções, reintubações, transfusões sanguíneas e reoperações foi a mesma.

CONCLUSÕES:

O uso de coloides, representados pela gelatina fluida modificada associada a cristaloides ou o uso de cristaloides exclusivamente não alterou o prognóstico pós-operatório de pacientes submetidos à RVCM sem CEC nos pacientes estudados. Talvez mais importante que o tipo de líquido administrado ao paciente cirúrgico seja a manutenção de estabilidade hemodinâmica adequada durante o procedimento.
ABSTRACT
BACKGROUND AND

OBJECTIVES:

The use of crystalloids or colloids for volume replacement in large size surgeries is controversial. The objective of this study was to compare the effects of the intraoperative administration of crystalloids (normal saline - NS) with those of colloids (modified fluid gelatin) for surgical myocardial revascularization (SMR) without cardiopulmonary bypass (CPB).

METHODS:

Forty patients undergoing SMR without CPB were randomly divided in two similar groups. The first group received modified fluid gelatin and NS and the second group received only NS. Urine output, hemoglobin level, intra- and postoperative bleeding, blood glucose levels, and intraoperative lactate in four distinct measurements were recorded. Postoperative morbidity and mortality, length of stay in the intensive care unit (ICU), and length of hospitalization were analyzed.

RESULTS:

Time to extubation in the gelatin group was 6.6 hours versus 7.3 hours in the NS group. The length of stay in the ICU was 2.4 days in the gelatin group versus 3.3 days in the NS group. The length of hospitalization was 10.3 days in the gelatin group versus 6.8 days in the NS group. The incidence of renal and respiratory complications, cardiac arrhythmias, myocardial infarctions, infections, reintubations, blood transfusions, and reoperation was the same in both groups.

CONCLUSIONS:

The use of colloids represented here by modified fluid gelatin associated with crystalloids or the use of crystalloids alone did not change the postoperative prognosis of patients undergoing SMR without CPB. Perhaps maintenance of the hemodynamic balance during the surgery is more important than the type of fluid administered.
RESUMEN
JUSTIFICATIVA Y

OBJETIVOS:

El uso de cristaloides o coloides en la reposición volémica de intervenciones quirúrgicas de gran envergadura es un asunto controvertido. El objeto de este trabajo fue comparar los efectos del cristaloide (solución fisiológica al 0,9 por ciento SF), con coloide (gelatina fluida modificada), cuando se administran en el intraoperatorio de revascularización quirúrgica del miocardio (RVCM) sin circulación extracorpórea (CEC).

MÉTODO:

Cuarenta pacientes sometidos a la RVCM sin CEC fueron divididos aleatoriamente en dos grupos similares. El primer grupo recibió gelatina fluida modificada y SF, el segundo grupo recibió solo SF. Se registró la diuresis, el nivel de la hemoglobina, el sangramiento intra y postoperatorio, y los valores de glicemia y lactato del intraoperatorio en cuatro medidas distintas. Se evaluaron la morbimortalidad postoperatoria, el tiempo de internación en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) y el tiempo de internación hospitalaria.

RESULTADOS:

El tiempo de extubación del grupo de la gelatina fue de 6,6 horas contra 7,3 horas del grupo del SF, el tiempo de internación en UCI fue de 2,4 días en el grupo de la gelatina contra 3,3 días en el grupo del SF. El tiempo de internación hospitalaria en el grupo de la gelatina fue de 10,3 días contra 6,8 días en el grupo del uso exclusivo de SF. El aparecimiento de complicaciones renales, respiratorias, arritmias cardíacas, infartos, infecciones, reintubaciones, transfusiones sanguíneas y reoperaciones, fue la misma.

CONCLUSIONES:

El uso de coloides, representados por la gelatina fluida modificada, asociada a cristaloides o el uso de cristaloides exclusivamente, no alteró el pronóstico postoperatorio de pacientes sometidos a la RVCM sin CEC en los pacientes estudiados. Tal vez, más importante que el tipo de líquido administrado al paciente quirúrgico, sea el mantener la estabilidad hemodinámica adecuada durante el procedimiento.
Assuntos

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Substitutos do Plasma / Coloides / Cuidados Intraoperatórios / Soluções Isotônicas / Revascularização Miocárdica Tipo de estudo: Ensaio clínico controlado Limite: Idoso / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Inglês / Português Revista: Rev. bras. anestesiol Assunto da revista: Anestesiologia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Biocor/BR / Hospital Júlia Kubitschek/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Substitutos do Plasma / Coloides / Cuidados Intraoperatórios / Soluções Isotônicas / Revascularização Miocárdica Tipo de estudo: Ensaio clínico controlado Limite: Idoso / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Inglês / Português Revista: Rev. bras. anestesiol Assunto da revista: Anestesiologia Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Biocor/BR / Hospital Júlia Kubitschek/BR
...