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Perfil e prognóstico a longo prazo dos pacientes que recebem terapia insulínica em unidades de terapia intensiva clínico-cirúrgica: estudo de coorte / Profile and long-term prognosis of glucose tight control in intensive care unit - patients: a cohort study
Boff, Márcia Inês; Hetzel, Márcio Pereira; Dallegrave, Daniele Munaretto; Oliveira, Roselaine Pinheiro de; Cabral, Claúdia da Rocha; Teixeira, Cassiano.
Afiliação
  • Boff, Márcia Inês; Santa Casa de Porto Alegre. Complexo Hospitalar. Porto Alegre. BR
  • Hetzel, Márcio Pereira; Santa Casa de Porto Alegre. Complexo Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva Central. Porto Alegre. BR
  • Dallegrave, Daniele Munaretto; Santa Casa de Porto Alegre. Complexo Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva Central. Porto Alegre. BR
  • Oliveira, Roselaine Pinheiro de; Santa Casa de Porto Alegre. Complexo Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva Central. Porto Alegre. BR
  • Cabral, Claúdia da Rocha; Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Porto Alegre. BR
  • Teixeira, Cassiano; Santa Casa de Porto Alegre. Complexo Hospitalar. Unidade de Terapia Intensiva Central. Porto Alegre. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 21(4): 398-403, out.-dez. 2009. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-542530
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO

OBJETIVOS:

Hiperglicemia induzida por estresse ocorre com freqüência em pacientes criticamente doentes e tem sido associada a aumento de mortalidade e morbidade tanto em pacientes diabéticos, quanto em não diabéticos. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil e prognóstico a longo prazo dos pacientes críticos que recebem terapia insulínica contínua na unidade de terapia intensiva.

MÉTODOS:

Coorte prospectiva, em que foram estudados os pacientes internados na unidade de terapia intensiva no período de 1 ano. Foram analisadas variáveis demográficas, escores de gravidade e o prognóstico a curto na unidade de terapia intensiva, e a longo prazo (2 anos da alta da unidade de terapia intensiva). Os pacientes foram classificados em 2 grupos pacientes que receberam terapia insulínica contínua para controle glicêmico indicada pela equipe da unidade de terapia intensiva e pacientes que não receberam terapia insulínica.

RESULTADOS:

Dos 603 pacientes incluídos no estudo, 102 (16,9 por cento) receberam terapia insulínica contínua, objetivando níveis glicêmicos <150 mg/dL e 501 pacientes (83,1 por cento) não receberam insulina contínua. Os pacientes que necessitaram terapia insulínica contínua eram mais graves que os do grupo não necessitou de terapia insulínica escore APACHE II (14 ±3 versus 11 ±4; p =0,04), escore SOFA (4,9 ±3,2 versus 3,5 ±3,4; p <0,001) e TISS das 24h (25,7 ±6,9 versus 21,1 ±7,2; p <0,001). Os pacientes do grupo que recebeu terapia insulínica contínua tiveram também pior prognóstico insuficiência renal aguda (51 por cento versus 18,5 por cento; p <0,001), polineuropatia da doença crítica (16,7 por cento versus 5,6 por cento; p <0,001)] e maior mortalidade [na unidade de terapia intensiva (60,7 por cento versus 17,7 por cento; p <0,001) e 2 anos após a alta da unidade de terapia intensiva (77,5 por cento versus 23,4 por cento; p <0,001).

CONCLUSÃO:

A necessidade de controle glicêmico rigoroso através do uso de protocolos de ...
ABSTRACT

OBJECTIVES:

Stress-induced hyperglycemia is frequent in critically ill patients and has been associated with increased mortality and morbidity (both in diabetic and non-diabetic patients). This study objective was to evaluate the profile and long-term prognosis of critically ill patients undergoing tight glucose-control.

METHODS:

Prospective cohort. All patients admitted to the intensive care unit over 1-year were enrolled. We analyzed demographic data, therapeutic intervention, and short- (during the stay) and long-term (2 years after discharge) mortality. The patients were categorized in 2 groups tight glucose control and non-tight glucose-control, based on the unit staff decision.

RESULTS:

From the 603 enrolled patients, 102 (16.9 percent) underwent tight control (glucose <150 mg/dL) while 501 patients (83.1 percent) non-tight control. Patients in the TGC-group were more severely ill than those in the non-tight control group [APACHE II score (14 ± 3 versus 11 ± 4, P=0.04), SOFA (4.9 ± 3.2 versus 3.5 ± 3.4, P<0.001) and TISS-24h (25.7 ± 6.9 versus 21.1 ± 7.2, P< 0.001)]. The tight control group patients also had worse prognosis [acute renal failure (51 percent versus 18.5 percent, P<0.001), critical illness neuropathy (16.7 percent versus 5.6 percent, P<0.001)] and increased mortality (during the ICU-stay [60.7 percent versus 17.7 percent, P<0.001] and within 2-years of the discharge [77.5 percent versus 23.4 percent; P<0.001]).

CONCLUSION:

Critically ill patients needing tight glucose control during the unit stay have more severe disease and have worse short and long-term prognosis.

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Guia de prática clínica / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: Terapia Intensiva Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Santa Casa de Porto Alegre/BR / Universidade do Vale do Rio dos Sinos/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Guia de prática clínica / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: Terapia Intensiva Ano de publicação: 2009 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Santa Casa de Porto Alegre/BR / Universidade do Vale do Rio dos Sinos/BR
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