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La iluminación del campo operatorio en cirugía general / Illumination of the surgical field in general surgery
Crestanello, Francisco A.
Afiliação
  • Crestanello, Francisco A; Universidad de la República. Facultad de Medicina. UY
Rev. méd. Urug ; 27(3): 175-186, set. 2011. tab, ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-605209
Biblioteca responsável: UY6.1
RESUMEN
Hacia 1880, la cirugía conquistó las regiones profundas del cuerpo, surgiendo el problema de cómo iluminarlas. Las salas de operaciones se reubicaron donde recibieran más luz solar, se las dotó de ventanas, claraboyas y de fuentes de luz artificial, pero nada de eso resultó en una solución. En 1919, Louis Verain diseñó una lámpara eléctrica que proyectaba un haz de luz homogénea, intensa y de sombras atenuadas, que denominó scialítica. Por 60 años fue el paradigma de la iluminación en cirugía e influyó en cambios del diseño hospitalario. Pese a que en 1806, Bozzini, proyectando luz de velas, había iniciado la endoscopía, a que en 1875 Nitze había diseñado un cistoscopio con luz propia, y a que desde 1910 internistas y gastroenterólogos introducían endoscopios en las cavidades serosas con fines diagnósticos, hubo que esperar hasta la década de 1960 para que Kurt Semm se interesara en estos avances, los aplicara a la ginecología y les agregara posibilidades terapéuticas, y hasta 1980 para que se extendieran a gran parte de la cirugía, convirtiéndola en cirugía mínimamente invasiva. Hoy día, ésta emplea instrumentos que asocian modernas tecnologías deiluminación (fuentes externas de luz fría y haces de fibras ópticas que la conducen), y de visión indirecta (lentes varilla asociados a microcámaras de video con dispositivos de carga acoplada o CCD), que permiten iluminar y visualizar el campo operatorio en forma mucho más clara que con las clásicas laparotomías.
ABSTRACT
Towards 1880, surgery conquered the deepest areas in the human body, and thus the problem of illuminating them well arose. Operating rooms were placed in spots where they would receive more sunlight, windows and skylights were built and sources of artificial light were installed û although none of this was a solution. In 1919, Louis Verain designed an electric lamp that projected a beam of homogeneous light, intense and with attenuated shadows named scialitic lamp. It was the paradigm of surgery illumination for sixty years and it influenced changes in hospital design. In spite of the fact that in 1806 Bozzini started performing endoscopy under candle light, in 1875 Nitze had designed a self-illuminated cytoscope and in 1910 internists and gastroenterologists introduced endocopes in the serous cavities for diagnostic purposes, it was not until the1960s that Kart Semm became interested in these technological progress to apply them to gynecology. He added therapeutic uses to them and in 1980 they spread out to be used in most surgeries, what resulted in minimally invasive surgical procedures. Today it uses instruments that comprise modern illumination technology (external cold light sources and fibre optic beams conducting light) and sources of indirect sight (rod lenses associated to video micro-cameras with charge-coupled devices or CCD) that enable illumination and visualization of the surgical field a lot more clearly than with the classic laparotomies.
RESUMO
Em 1880, a cirurgia conquistou as regiões profundas do corpo, surgindo o problema de sua iluminação. As salas de operação foram colocadas em lugares nos quais pudessem receber mais luz solar perto das janelas, clarabóias e próximas de fontes de luz artificial, porém nenhuma dessas medidas solucionou o problema. Em 1919, Louis Verain construiu a lâmpada cialítica, uma lâmpada elétrica que projetava um feixe de luz homogênea, intensa com sombras atenuadas. Durante 60 anos foi o paradigma de iluminação em cirurgia influenciando a arquitetura hospitalar.Em 1806 Bozzini iniciou a endoscopia projetando luz de velas, em 1875 Nitze construiu um cistoscópio com luz própria; desde 1910 internistas e gastroenterologistas introduziam endoscópios nas cavidades serosas para realizar diagnósticos, porém foi necessário esperar até a década de 60 para que Kurt Semm mostrasse interesse por estes progressos, e os aplicara à ginecologia dando-lhes ademais possibilidades terapêuticas, e até 1980 para que se expandisse a grande parte da cirurgia, transformando-a em cirurgia minimamente invasiva. Atualmente esse tipo de cirurgia usa instrumentos que associam modernas tecnologias de iluminação (fontes externas de luz fria e feixes de fibras ópticas), e de visão indireta (lentes vareta associadas a microcâmaras de vídeo com dispositivos de carga acoplada ou CCD), que permitem iluminar e visualizar o campo operatório de forma mais clara que usando as clássicas laparotomias.
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Salas Cirúrgicas / Cirurgia Geral / Iluminação Idioma: Espanhol Revista: Rev. méd. Urug Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Uruguai Instituição/País de afiliação: Universidad de la República/UY
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Salas Cirúrgicas / Cirurgia Geral / Iluminação Idioma: Espanhol Revista: Rev. méd. Urug Assunto da revista: Medicina Ano de publicação: 2011 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Uruguai Instituição/País de afiliação: Universidad de la República/UY
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