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Diabetes mellitus e intolerância à glicose são subdiagnosticados nas unidades de terapia intensiva / Diabetes mellitus and impaired glucose tolerance are underdiagnosed in intensive care units
Ladeira, Renata Teixeira; Simioni, Ana Cinthia Marques; Bafi, Antonio Tonete; Nascente, Ana Paula Metran; Freitas, Flavio Geraldo Resende; Machado, Flávia Ribeiro.
Afiliação
  • Ladeira, Renata Teixeira; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva. Setor de Terapia Intensiva. São Paulo. BR
  • Simioni, Ana Cinthia Marques; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva. Setor de Terapia Intensiva. São Paulo. BR
  • Bafi, Antonio Tonete; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva. Setor de Terapia Intensiva. São Paulo. BR
  • Nascente, Ana Paula Metran; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva. Setor de Terapia Intensiva. São Paulo. BR
  • Freitas, Flavio Geraldo Resende; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva. Setor de Terapia Intensiva. São Paulo. BR
  • Machado, Flávia Ribeiro; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva. Setor de Terapia Intensiva. São Paulo. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 24(4): 347-351, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-664049
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a presença de diabetes mellitus e a intolerância à glicose em pacientes internados em unidades de terapia intensiva.

MÉTODOS:

Foram incluídos pacientes clínicos, em pós-operatório de cirurgias eletivas e de urgência, e excluídos aqueles com história de diabetes mellitus. Para o diagnóstico de alterações prévias da glicemia, utilizou-se a dosagem da hemoglobina glicada (HbA1c) na admissão do paciente, sendo classificado em normal (<5,7%), intolerante à glicose (5,7-6,4%) ou diabético (>6,4%). Durante os 3 primeiros dias da internação, foram avaliados o controle glicêmico e as complicações clínicas. A evolução para óbito foi acompanhada por 28 dias. Para as análises estatísticas, utilizaram-se testes do qui-quadrado, ANOVA, teste t de Student, Kruskall-Wallis ou Mann Whitney.

RESULTADOS:

Foram incluídos 30 pacientes, 53% do gênero feminino, idade de 53,4±19,7 anos e APACHE II de 13,6±6,6. A maioria dos pacientes foi admitida por sepse grave ou choque séptico, seguido por pós-operatório de cirurgias eletivas, oncológicas, politraumatismo e cirurgia de urgência. Ao classificar esses pacientes segundo a HbA1c, apesar da ausência prévia de história de diabetes mellitus, apenas 13,3% tinham HbA1c normal, 23,3% tinham níveis compatíveis com o diagnóstico de diabetes mellitus e 63,3% eram compatíveis com intolerância à glicose. Houve associação significativa entre o diagnóstico de diabetes mellitus ou intolerância a glicose e o uso de droga vasoativa (p=0,04).

CONCLUSÃO:

Foi encontrada alta prevalência de diabetes mellitus e intolerância à glicose, sem diagnóstico prévio, em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva geral.
ABSTRACT

OBJECTIVE:

To evaluate the presence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in intensive care unit inpatients.

METHODS:

The study included patients in post-surgical care for elective and emergency surgery and excluded those patients with known diabetes mellitus. To diagnose prior serum glucose level disorders, we considered the value of glycated hemoglobin (HbA1c) at the time of admission, classifying the patients as normal (<5.7%), glucose intolerant (5.7-6.4%) or diabetic (>6.4%). During the first 3 days of the patient's hospital stay, glycemic control and clinical complications were assessed. Mortality was monitored for 28 days. For the statistical analyses, chi-square, ANOVA, student's t, Kruskal-Wallis or Mann Whitney tests were used.

RESULTS:

Thirty patients were included in the present study, 53% of whom were women; the patients had a mean age of 53.4±19.7 years and an APACHE II score of 13.6±6.6. The majority of patients were admitted for severe sepsis or septic shock followed by post-operative care for elective surgery, oncological surgery, multiple traumas and emergency surgery. When classifying these patients according to HbA1c, despite the absence of a prior history of diabetes mellitus, only 13.3% had a normal HbA1c level, 23.3% had levels compatible with the diagnosis of diabetes mellitus and 63.3% had levels compatible with impaired glucose tolerance. We found a significant association between the diagnosis of diabetes mellitus or impaired glucose tolerance and the use of vasoactive drugs (p=0.04).

CONCLUSION:

A high prevalence of undiagnosed diabetes mellitus and impaired glucose tolerance was observed in inpatients at a general intensive care unit.


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: Terapia Intensiva Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: Terapia Intensiva Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR
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