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Frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço durante o andar para trás em velocidade confortável e máxima em adultos com hemiparesia / Heart rate and subjective perception of exertion during backward walking at comfortable and maximal speed in adults with hemiparesis / Frecuencia cardíaca y percepción subjetiva de esfuerzo durante el andar para atrás en velocidades confortable y máxima en adultos con hemiparesia
Ovando, Angélica Cristiane; Michaelsen, Stella Maris; Pereira, Natalia Duarte; Dias, Jonathan Ache; Carvalho, Tales de.
Afiliação
  • Ovando, Angélica Cristiane; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Michaelsen, Stella Maris; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Pereira, Natalia Duarte; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Dias, Jonathan Ache; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
  • Carvalho, Tales de; Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis. BR
Rev. bras. med. esporte ; 19(6): 431-435, nov.-dez. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697993
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
INTRODUÇÃO E

OBJETIVO:

Estudos sobre o andar para trás (AT) em indivíduos saudáveis demonstraram que esse exercício demanda maior consumo de oxigênio e esforço cardiopulmonar comparado ao andar para frente (AF). Em indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE), o AT demonstrou ser uma forma de terapia benéfica para melhorar parâmetros de marcha. Este estudo teve como objetivo comparar as variáveis frequência cardíaca (FC) e percepção subjetiva de esforço (PSE) entre o AF e AT em esteira rolante em duas velocidades distintas em indivíduos com hemiparesia, algo que poderá contribuir para a definição da melhor estratégia para colocar os indivíduos na zona-alvo de um exercício visando ao aprimoramento das condições cardiorrespiratórias.

MÉTODOS:

Participaram 13 indivíduos adultos de ambos os sexos (53,7 ± 13,5 anos) com sequela de AVE crônica (38,5 ± 31,2 meses de acometimento). Os indivíduos realizaram a tarefa de AT na esteira em velocidade confortável e máxima, repetindo os procedimentos em velocidades idênticas durante o AF. Foi utilizada uma ANOVA fatorial para testar o efeito do sentido (AF e AT) e da velocidade (confortável e máxima) sobre a FC e PSE.

RESULTADOS:

A FC foi maior durante o AT nas duas velocidades, sendo essa incrementada com o aumento da velocidade (p < 0,01 para todas comparações). Da mesma forma, a PSE foi maior durante o AT nas duas velocidades, sendo incrementada com o aumento da velocidade (p < 0,01 para todas as comparações).

CONCLUSÃO:

Andar para trás é uma atividade física mais intensa que andar para frente em uma mesma velocidade para indivíduos com hemiparesia. Os achados sugerem que esta atividade poderia ser uma alternativa na realização de programas com ênfase no condicionamento cardiopulmonar e como complemento de outros procedimentos na reeducação do andar após AVE.
ABSTRACT
BACKGROUND AND

PURPOSE:

Backward walking (BW) studies in healthy subjects have demonstrated that this exercise requires more oxygen consumption and cardiopulmonary effort compared to forward walking (FW). In patients after stroke, BW has proven to be a beneficial form of therapy to improve gait parameters. The purpose of this study was to determine whether there are differences in heart rate (HR) and perceived exertion (PE) between FW and BW on a treadmill at two different speeds in individuals with hemiparesis. This may help to define the best strategy to put individuals in the target zone of an exercise aimed at improving cardiorespiratory conditions.

METHODS:

Participated in the study 13 male and female adults (53.7±13.5 years) with chronic sequelae of stroke (38.5±31.2 months of onset). The subjects performed BW task on the treadmill at comfortable speed and maximum speed and repeated the procedures during the FW at identical speeds. A two-way ANOVA was used to test the effect of directional orientation (BW and FW) and speed (comfortable and maximum) on HR and PE.

RESULTS:

The HR was greater for the BW in both speeds, and has increased with increasing speed (p < 0.01 for all comparisons). Similarly, the PE was higher in BW compared to FW in both speeds, and has increased with increasing speed (p < 0.01 for all comparisons).

CONCLUSION:

Walking backwards is a physical activity more intense than walking forward at the same speed for individuals with hemiparesis. This finding suggests that this activity could be used as an alternative method with emphasis on cardiopulmonary fitness and as a complement to other procedures in the rehabilitation of gait after stroke.
RESUMEN
INTRODUCCIÓN Y

OBJETIVO:

Los estudios sobre el andar para atrás (AT), en individuos sanos, demostraron que ese ejercicio demanda más consumo de oxígeno y esfuerzo cardiopulmonar en comparación con el andar hacia adelante (AD). En personas, después de accidente vascular encefálico (AVE), el AT demostró ser una forma de terapia benéfica para mejorar parámetros de marcha. Este estudio tuvo como objetivo comparar las variables frecuencia cardíaca (FC) y percepción subjetiva de esfuerzo (PSE) entre el AD y el AT, en estera rodante, en dos velocidades diferentes en individuos con hemiparesia, algo que podrá contribuir para la determinación de la mejor estrategia a fin de colocar a los individuos en la zona-meta de un ejercicio dirigido a perfeccionar las condiciones cardiorrespiratorias.

MÉTODOS:

Participaron 13 individuos adultos de ambos sexos (53,7 ± 13,5 años) con secuela de AVE crónica (38,5 ± 31,2 meses de acometimiento). Estas personas hicieron la tarea de AT en la estera, en velocidades confortable y máxima, repitiendo los procedimientos en velocidades idénticas durante el AD. Se utilizó una ANOVA factorial para comprobar el efecto del sentido (AD y AT) y de la velocidad (confortable y máxima) sobre la FC y la PSE.

RESULTADOS:

La FC fue mayor durante el AT en las dos velocidades, siendo esta incrementada con el aumento de la velocidad (p < 0,01 para todas las comparaciones). De la misma forma, la PSE fue más alta durante el AT en las dos velocidades, siendo incrementada con el aumento de la velocidad (p < 0,01 para todas las comparaciones).

CONCLUSIÓN:

Andar para atrás es una actividad física más intensa que andar para adelante en una misma velocidad para individuos con hemiparesia. Los hallazgos sugieren que esta actividad podría ser una alternativa en la realización de programas con énfasis en el condicionamiento cardiopulmonar y como complemento de otros procedimientos en la reeducación del andar después de AVE.


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Estudo de rastreamento Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade do Estado de Santa Catarina/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Tipo de estudo: Estudo de rastreamento Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade do Estado de Santa Catarina/BR
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