Your browser doesn't support javascript.
loading
Reclassificando o espectro de pacientes septicos com o uso do lactato: sepse grave, choque criptico, choque vasoplegico e choque disoxico / Reclassifying the spectrum of septic patients using lactate: severe sepsis, cryptic shock, vasoplegic shock and dysoxic shock
Ranzani, Otavio Tavares; Monteiro, Mariana Barbosa; Ferreira, Elaine Maria; Santos, Sergio Ricardo; Machado, Flavia Ribeiro; Noritomi, Danilo Teixeira; Grupo de Cuidados Criticos Amil.
Afiliação
  • Ranzani, Otavio Tavares; Hospital Paulistano. Unidade de Terapia Intensiva. Sao Paulo. BR
  • Monteiro, Mariana Barbosa; Hospital Paulistano. Unidade de Terapia Intensiva. Sao Paulo. BR
  • Ferreira, Elaine Maria; Hospital Paulistano. Unidade de Terapia Intensiva. Sao Paulo. BR
  • Santos, Sergio Ricardo; Hospital Paulistano. Unidade de Terapia Intensiva. Sao Paulo. BR
  • Machado, Flavia Ribeiro; Hospital Paulistano. Unidade de Terapia Intensiva. Sao Paulo. BR
  • Noritomi, Danilo Teixeira; Hospital Paulistano. Unidade de Terapia Intensiva. Sao Paulo. BR
Rev. bras. ter. intensiva ; 25(4): 270-278, Oct-Dec/2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701402
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO

Objetivo:

A definição atual de sepse grave e choque séptico inclui um perfil heterogêneo de pacientes. Embora o valor prognóstico de hiperlactatemia seja bem estabelecido, ela está presente em pacientes com ou sem choque. Nosso objetivo foi comparar o prognóstico de pacientes sépticos estratificando-os segundo dois fatores hiperlactatemia e hipotensão persistente.

Métodos:

Este estudo é uma análise secundária de um estudo observacional conduzido em dez hospitais no Brasil (Rede Amil - SP). Pacientes sépticos com valor inicial de lactato das primeiras 6 horas do diagnóstico foram incluídos e divididos em 4 grupos segundo hiperlactatemia (lactato >4mmol/L) e hipotensão persistente (1) sepse grave (sem ambos os critérios); (2) choque críptico (hiperlactatemia sem hipotensão persistente); (3) choque vasoplégico (hipotensão persistente sem hiperlactatemia); e (4) choque disóxico (ambos os critérios).

Resultados:

Foram analisados 1.948 pacientes, e o grupo sepse grave constituiu 52% dos pacientes, seguido por 28% com choque vasoplégico, 12% choque disóxico e 8% com choque críptico. A sobrevida em 28 dias foi diferente entre os grupos (p<0,001), sendo maior para o grupo sepse grave (69%; p<0,001 versus outros), semelhante entre choque críptico e vasoplégico (53%; p=0,39) e menor para choque disóxico (38%; p<0,001 versus outros). Em análise ajustada, a sobrevida em 28 dias permaneceu diferente entre os grupos (p<0,001), sendo a maior razão de risco para o grupo choque disóxico (HR=2,99; IC95% 2,21-4,05).

Conclusão:

A definição de pacientes com sepse inclui quatro diferentes perfis, se considerarmos a presença de hiperlactatemia. Novos estudos são necessários para melhor caracterizar pacientes sépticos e gerar conhecimento ...
ABSTRACT

Objective:

The current definition of severe sepsis and septic shock includes a heterogeneous profile of patients. Although the prognostic value of hyperlactatemia is well established, hyperlactatemia is observed in patients with and without shock. The present study aimed to compare the prognosis of septic patients by stratifying them according to two factors hyperlactatemia and persistent hypotension.

Methods:

The present study is a secondary analysis of an observational study conducted in ten hospitals in Brazil (Rede Amil - SP). Septic patients with initial lactate measurements in the first 6 hours of diagnosis were included and divided into 4 groups according to hyperlactatemia (lactate >4mmol/L) and persistent hypotension (1) severe sepsis (without both criteria); (2) cryptic shock (hyperlactatemia without persistent hypotension); (3) vasoplegic shock (persistent hypotension without hyperlactatemia); and (4) dysoxic shock (both criteria).

Results:

In total, 1,948 patients were analyzed, and the sepsis group represented 52% of the patients, followed by 28% with vasoplegic shock, 12% with dysoxic shock and 8% with cryptic shock. Survival at 28 days differed among the groups (p<0.001). Survival was highest among the severe sepsis group (69%, p<0.001 versus others), similar in the cryptic and vasoplegic shock groups (53%, p=0.39), and lowest in the dysoxic shock group (38%, p<0.001 versus others). In the adjusted analysis, the survival at 28 days remained different among the groups (p<0.001) and the dysoxic shock group exhibited the highest hazard ratio (HR=2.99, 95%CI 2.21-4.05).

Conclusion:

The definition of sepsis includes four different profiles if we consider the presence of hyperlactatemia. Further studies are needed to better characterize septic patients, to understand the etiology and to design adequate targeted treatments. .
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Choque Séptico / Sepse / Hiperlactatemia / Hipotensão Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo de etiologia / Estudo de incidência / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adulto / Idoso / Idoso, 80 anos ou mais / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: Terapia Intensiva Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Paulistano/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Choque Séptico / Sepse / Hiperlactatemia / Hipotensão Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo de etiologia / Estudo de incidência / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adulto / Idoso / Idoso, 80 anos ou mais / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. bras. ter. intensiva Assunto da revista: Terapia Intensiva Ano de publicação: 2013 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Paulistano/BR
...