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Transtornos do espectro do autismo: avaliação e comorbidades em alunos de Barueri, São Paulo / Autism spectrum disorder: evaluation and comorbidities in students / Transtorno del espectro del autismo: evaluación y comorbidades en escolares de Barueri, São Paulo, Brasil
Garcia, Aline Helen Corrêa; Viveiros, Milena Martins; Schwartzman, José Salomão; Brunoni, Décio.
Afiliação
  • Garcia, Aline Helen Corrêa; Universidade Presbiteriana do Mackenzie. São Paulo. BR
  • Viveiros, Milena Martins; Universidade Presbiteriana do Mackenzie. São Paulo. BR
  • Schwartzman, José Salomão; Universidade Presbiteriana do Mackenzie. São Paulo. BR
  • Brunoni, Décio; Universidade Presbiteriana do Mackenzie. São Paulo. BR
Psicol. teor. prát ; 18(1): 166-177, abr. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-791821
Biblioteca responsável: BR1162.1
RESUMO
Entre 20% e 30% dos indivíduos encaminhados com suspeita diagnóstica de autismo para avaliação por equipes multidisciplinares, têm o diagnóstico descartado. Entre os casos positivos, 15% a 20% apresentam comorbidades genéticas e/ou ambientais. Entre setembro de 2011 e dezembro de 2014, foram avaliados 151 escolares da rede municipal de ensino de Barueri (SP) com o objetivo de validar a suspeita diagnóstica de transtorno global do desenvolvimento e investigar comorbidades genéticas e ambientais. Avaliação anamnese perinatal, crescimento e desenvolvimento, histórico de saúde, comorbidades (anoxia perinatal, prematuridade, infecções e defeitos congênitos, síndromes genéticas, deficiência intelectual, epilepsia); escalas de triagem Inventário de Comportamentos Autísticos (Autism Behavior Checklist – ABC) e Questionário de Avaliação de Autismo (Autism Screening Questionnaire – ASQ). O método utilizado foi o de estudo de caso com a documentação disponível. Os principais resultados alcançados foram a exclusão do diagnóstico de TEA em 44 crianças (30%). Dentre os alunos com TEA, 22 (21%) apresentaram diversas comorbidades de causas genéticas e ambientais.

Conclusões:

1. o diagnóstico de autismo registrado pelas escolas deve ser validado; 2. equipes acadêmicas interdisciplinares podem efetuar parcerias com sistemas educacionais; 3. protocolos clínicos básicos e disponíveis em nosso meio são eficazes tanto para validar o diagnóstico como para conhecer melhor o perfil cognitivo‑comportamental e as condições gerais de saúde dos alunos com autismo.
ABSTRACT
Among 20‑30% of patients with suspected autism referred for evaluation by multidisciplinary teams, have the diagnosed discarded and 15 to 20% have genetic and / or environmental comorbidities. From September 2011 to December 2014, through 15 task forces, physicians and neuropsychologists evaluated 151 children enrolled in municipal schools in the city of Barueri, São Paulo. Evaluation perinatal history, growth and developmental milestones, health history, perinatal anoxia, prematurity, infection and birth defects, genetic syndromes, intellectual disability and epilepsy were recorded. Screening scales used were Autism Behavior Checklist (ABC) and the Autism Screening Questionnaire (ASQ). The main results were the exclusion of ASD diagnosis in 44 children (30%). Among ASD students 22 (21%) had several comorbidities of genetic and environmental causes.

Conclusions:

1. the diagnosis of autism should be validated; 2. interdisciplinary academic teams with expertise in evaluation can make partnerships with educational systems and develop appropriate methods for this purpose; 3. basic and clinical protocols available in Brazil are effective both to validate the diagnosis and to better know the general health and cognitive‑behavioral of the students with autism.
RESUMEN
Entre 20% e 30% de los individuos encaminados con sospecha diagnóstica de autismo para evaluación por equipos multidisciplinares tienen diagnóstico descartado. Entre los casos positivos, 15% a 20% presentan comorbidades genéticas y/o ambientales. Entre septiembre de 2011 a diciembre de 2014, fueron evaluados 151 escolares de una red municipal de enseñanza de Barueri, São Paulo. Evaluación anamnesis perinatal, crecimiento y desarrollo, histórico de salud, comorbilidades (anoxia perinatal, prematuridad, infecciones y defectos congénitos, síndromes genéticos, deficiencia intelectual, epilepsia); escalas de despistaje Inventario de Conductas Autísticas (Autism Behavior Checklist – ABC) y Cuestionario de Evaluación de Autismo (Autism Screening Questionnaire – ASQ). Los principales resultados fueron la exclusión del diagnóstico de TEA en 44 niños (30%). Entre los estudiantes con TEA, 22 (21%) tuvieran varias comorbidades de causas genéticas e ambientales.

Conclusiones:

1. el diagnóstico de autismo registrado por las escuelas debe ser validado; 2. equipos académicos interdisciplinares pueden efectuar colaboraciones con sistemas educacionales; 3. protocolos clínicos básicos y disponibles en nuestro medio son eficaces tanto para validar el diagnóstico como para conocer mejor las condiciones generales de salud y cognoscitivo‑conductuales de los alumnos con autismo.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Transtorno Autístico / Comorbidade / Criança / Educação Especial Tipo de estudo: Guia de prática clínica Limite: Adolescente / Adulto / Criança / Criança, pré-escolar / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Psicol. teor. prát Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Presbiteriana do Mackenzie/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: LILACS Assunto principal: Transtorno Autístico / Comorbidade / Criança / Educação Especial Tipo de estudo: Guia de prática clínica Limite: Adolescente / Adulto / Criança / Criança, pré-escolar / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Psicol. teor. prát Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2016 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Presbiteriana do Mackenzie/BR
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