Your browser doesn't support javascript.
loading
The hermeneutics of mental symptoms in the Cambridge School / A hermenêutica de sintomas mentais na Escola de Cambridge / L’herméneutique de symptômes mentaux selon l’École de Cambridge / La hermenéutica de los síntomas mentales en la Escuela de Cambridge
Aragona, Massimiliano; Marková, Ivana S..
Afiliação
  • Aragona, Massimiliano; University and Crossing Dialogues Association. Roma. Itália
  • Marková, Ivana S.; University and Crossing Dialogues Association. Roma. Itália
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 18(4): 599-618, Oct.-Dec. 2015. graf
Artigo em Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-66561
Biblioteca responsável: BR1.1
ABSTRACT
Current Psychiatry is in crisis. Decades of neuroscientific research have not yet delivered adequate explanations or treatments. One reason for this failure may be the wrongness of its central assumption, namely that mental symptoms and disorders are natural kinds. The Cambridge School has proposed that a new Epistemology must be constructed for Psychiatry, and that this should start with the development of a new model of mental symptom-formation. ‘Mental symptoms’ should be considered as hermeneutic co-constructions occurring in a intersubjective space created by the dialogue between sufferer and healer. Subjective experiences (caused either by neurobiological or psychosocial upheaval) penetrate the awareness of sufferers causing perplexity and/or distress. To understand, handle and communicate these experiences, sufferers proceed to configure them by means of templates borrowed from their own culture. Importantly, however, the same neurobiological information can be configured into different symptoms; and different neurobiological information into the same symptom. Therefore, ‘mental symptoms’ are dissimilar hybrid combinations of neurobiological and cultural information. To be ethical, therapeutic interventions must take into account such dissimilarities. Blind manipulation of the brain in all cases should be considered as counterproductive.(AU)
RESUMO
A Psiquiatria atual está em crise. Décadas de pesquisa neurocientífica ainda não resultaram em explicações ou tratamentos adequados. Uma das razões para esse fracasso pode ser sua hipótese central equivocada, ou seja, de que os sintomas e desordens mentais são tipos naturais. A Escola de Cambridge propôs a construção de uma nova epistemologia para a Psiquiatria, que deve começar com o desenvolvimento de um novo modelo de formação de sintomas mentais. “Sintomas mentais” devem ser considerados uma coconstrução hermenêutica que ocorre em um espaço intersubjetivo criado pelo diálogo entre paciente e médico. Experiências subjetivas (causadas por convulsão neurobiológica ou psicossocial) penetram na consciência dos pacientes, causando perplexidade e/ou sofrimento. Para entender, manipular e comunicar essas experiências, os pacientes seguem para configurá-las por meio de modelos emprestados de sua própria cultura. É importante notar, no entanto, que a mesma informação neurobiológica pode ser configurada em diferentes sintomas e diferentes informações neurobiológicas, no mesmo sintoma. Portanto, “sintomas mentais” são combinações híbridas diferentes de informações neurobiológicas e culturais. Para serem éticas, intervenções terapêuticas devem levar em conta essas diferenças. A manipulação cega do cérebro deve, em todos os casos, ser considerada contraproducente.(AU)
La psychiatrie contemporaine est en crise. Des décennies de recherche neuroscientifique n’ont pas été capables de produire ni des explications, ni des traitements appropriés. Cet échec est peut-être partiellement dû à l’ambiguïté de son hypothèse centrale, selon laquelle les symptômes et les troubles mentaux sont des types naturels. L’École de Cambridge propose la construction d’une nouvelle épistémologie pour la psychiatrie, à commencer par l’élaboration d’un nouveau modèle de formation de symptômes mentaux. Ceux-ci doivent être considérés comme des co-constructions herméneutiques qui se produisent dans un espace intersubjectif créé par le dialogue entre le patient et le médecin. Des expériences subjectives (qui résultent de bouleversements neurobiologiques ou psychosociaux) pénètrent la conscience des patients et causent la perplexité et/ou la souffrance. Pour comprendre, gérer et communiquer ces expériences, les patients les configurent à l’aide de modèles empruntés à leur propre culture. Cependant, il est important d’observer qu’une unique information neurobiologique peut être configurée par de différents symptômes et que des informations neurobiologiques différentes peuvent à leur tour être configurées par un seul symptôme. Par conséquent, « les symptômes mentaux » sont des combinaisons hybrides différentes, composées d’informations neurobiologiques et culturelles. Pour pouvoir respecter l’éthique, les interventions thérapeutiques doivent prendre en compte ces différences. La manipulation aveugle du cerveau doit, dans tous les cas, être considérée comme solution contre-productive.(AU)
RESUMEN
La Psiquiatría actual está en crisis. Décadas de investigación neurocientífica aún no han entregado explicaciones o tratamientos adecuados. Una de las razones a las que se le atribuye este fracaso puede ser la injusticia de su supuesto central, es decir, que los síntomas y desórdenes mentales son tipologías naturales. La Escuela de Cambridge ha propuesto que una nueva epistemología debe ser construida para la Psiquiatría y que esto debería empezar con el desarrollo de un nuevo modelo de formación del síntoma mental. Los “síntomas mentales” deberían ser considerados una co-construcción hermenéutica que se da en un espacio intersubjetivo creado por el diálogo entre el paciente y quien cura. Las experiencias subjetivas (ya sean causadas por trastornos neurobiológicos o psicosociales) penetran la consciencia de los pacientes causando perplejidad y/o angustia. Para entender, controlar y comunicar estas experiencias, los pacientes proceden a configurarlas a través de plantillas tomadas de su propia cultura. Cabe destacar, sin embargo, que la misma información neurobiológica puede ser configurada en diferentes síntomas y diferentes informaciones neurobiológicas en el mismo síntoma. Por lo tanto, los “síntomas mentales” son combinaciones híbridas disímiles de informaciones neurobiológicas y culturales. Para ser éticas, las intervenciones terapéuticas deben tener en cuenta tales disimilitudes. La manipulación del cerebro debería ser considerada, en todos los casos, contraproducente.(AU)
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Psicopatologia / Sintomas Psíquicos / Conhecimento Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Pesquisa qualitativa Aspecto: Aspectos éticos Limite: Humanos Idioma: Inglês Revista: Rev. latinoam. psicopatol. fundam Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: University and Crossing Dialogues Association/Itália

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Index Psicologia - Periódicos Assunto principal: Psicopatologia / Sintomas Psíquicos / Conhecimento Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Pesquisa qualitativa Aspecto: Aspectos éticos Limite: Humanos Idioma: Inglês Revista: Rev. latinoam. psicopatol. fundam Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: University and Crossing Dialogues Association/Itália
...