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Febre amarela silvestre: reemergência de transmissão no estado de São Paulo, Brasil, 2009* / Yellow fever: reemerging in the state of São Paulo, Brazil, 2009
Mascheretti, Melissa(in memorian); Tengan, Ciléa H; Sato, Helena Keiko; Ribeiro, Ana Freitas; Suzuki, Akemi; Souza, Renato Pereira de; Maeda, Marina; Brasil, Roosecelis; Pereira, Mariza; Tubaki, Rosa Maria; Wanderley, Dalva M V; Fortaleza, Carlos Magno Castelo Branco.
Afiliação
  • Mascheretti, Melissa(in memorian); São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica. São Paulo. BR
  • Tengan, Ciléa H; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica. São Paulo. BR
  • Sato, Helena Keiko; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica. São Paulo. BR
  • Ribeiro, Ana Freitas; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica. São Paulo. BR
  • Suzuki, Akemi; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Instituto Adolfo Lutz. São Paulo. BR
  • Souza, Renato Pereira de; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Instituto Adolfo Lutz. São Paulo. BR
  • Maeda, Marina; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Instituto Adolfo Lutz. São Paulo. BR
  • Brasil, Roosecelis; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Instituto Adolfo Lutz. São Paulo. BR
  • Pereira, Mariza; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Superintendência de Controle de Endemias. São Paulo. BR
  • Tubaki, Rosa Maria; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Superintendência de Controle de Endemias. São Paulo. BR
  • Wanderley, Dalva M V; São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria e Controle de Doenças. Superintendência de Controle de Endemias. São Paulo. BR
  • Fortaleza, Carlos Magno Castelo Branco; Universidade Estadual Paulista - Julio de Mesquita Filho. Botucatu. BR
Bepa - Boletim Epidemiológico Paulista ; 12(137): 3-16, maio 2015. map, tab, graf
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CVEPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1060544
Biblioteca responsável: BR91.2
Localização: BR91.2aP
RESUMO
Descrever a investigação do surto de febre amarela silvestre e as principais medidas de controle realizadas no estado de São Paulo.

MÉTODOS:

Estudo descritivo do surto de febre amarela silvestre na região sudoeste do estado, entre fevereiro e abril de 2009. Foram avaliados casos suspeitos e confirmados em humanos e primatas não humanos. A investigação entomológica, em ambiente silvestre, envolveu captura em solo e copa de árvore para identificação das espécies e detecção de infecção natural. Foram realizadas ações de controle de Aedes aegypti em áreas urbanas. A vacinação foi direcionada para residentes dos municípios com confirmação de circulação viral e nos municípios contíguos, conforme recomendação nacional.

RESULTADOS:

Foram confirmados 28 casos humanos (letalidade 39,3%) em áreas rurais de Sarutaiá, Piraju, Tejupá, Avaré e Buri. Foram notificadas 56 mortes de primatas não humanos, 91,4% do gênero Alouatta sp. A epizootia foi confirmada laboratorialmente em dois primatas não humanos, sendo um em Buri e outro em Itapetininga. Foram coletados 1.782 mosquitos, entre eles Haemagogus leucocelaenus, Hg. janthinomys/capricornii, Sabethes chloropterus, Sa. purpureus e Sa. undosus. O vírus da febre amarela foi isolado de um lote de Hg. leucocelaenus procedente de Buri. A vacinação foi realizada em 49 municípios, com 1.018.705 doses aplicadas e o registro de nove eventos adversos graves pós-vacinação.

CONCLUSÕES:

Os casos humanos ocorreram entre fevereiro e abril de 2009 em áreas sem registro de circulação do vírus da febre amarela há mais de 60 anos. A região encontrava-se fora da área com recomendação de vacinação, com alto percentual da população suscetível. A adoção oportuna de medidas de controle permitiu a interrupção da transmissão humana em um mês, assim como a confirmação da circulação viral em humanos, primatas não humanos e mosquitos. Os isolamentos facilitaram a identificação das áreas de circulação viral, mas são importantes novos estudos para esclarecer a dinâmica de transmissão da doença...
Assuntos
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Contexto em Saúde: ODS3 - Saúde e Bem-Estar Problema de saúde: Meta 3.3: Acabar com as doenças tropicais negligenciadas e combater as doenças transmissíveis Base de dados: Sec. Est. Saúde SP / SESSP-CTDPROD / SESSP-CVEPROD Assunto principal: Febre Amarela / Transmissão de Doença Infecciosa Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Bepa - Boletim Epidemiológico Paulista Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde/BR / Universidade Estadual Paulista - Julio de Mesquita Filho/BR
Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Contexto em Saúde: ODS3 - Saúde e Bem-Estar Problema de saúde: Meta 3.3: Acabar com as doenças tropicais negligenciadas e combater as doenças transmissíveis Base de dados: Sec. Est. Saúde SP / SESSP-CTDPROD / SESSP-CVEPROD Assunto principal: Febre Amarela / Transmissão de Doença Infecciosa Limite: Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Bepa - Boletim Epidemiológico Paulista Ano de publicação: 2015 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde/BR / Universidade Estadual Paulista - Julio de Mesquita Filho/BR
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