RESUMO
INTRODUCTION: The use of plates and screws for more rigid fixation of the sternum, without maintaining contact between the upper portion of the sternum and mediastinum. The present study seeks new choice of plate with a significant difference, the same does not need to be removed in order to proceed to open when necessary sternal emerging opening of the bone. OBJECTIVE: The current study aims to evaluate the efficacy and safety of this procedure. METHODS: To this end, we selected ten patients with coronary artery disease have shown no significant risk factors for mediastinitis. The surgery was thus performed in the usual way that all patients with coronary artery disease surgeries are done at the institution. Only at the time of sternal closure is that there was a change, with the combination of steel wires and plates. RESULTS: All cases had sternal closure properly with good outcome in the medium term. CONCLUSION: The use of plates ENGIMPLAN proved safe and effective for sternal closure.
INTRODUÇÃO: A utilização de placas e parafuso para a mais rígida fixação do esterno, sem manter contato entre a porção superior do esterno e o mediastino. O estudo atual busca nova opção de placa, com um diferencial importante; a mesma não precisa ser retirada para que se proceda à abertura esternal em caso de necessidade emergente de abertura do osso. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo avaliar a eficácia e a segurança de tal procedimento. MÉTODOS: Para tal, foram selecionados dez pacientes portadores de doença arterial coronária que não apresentassem importantes fatores de risco para mediastinite. As cirurgias foram, portanto, realizadas da maneira habitual, a todas os procedimentos em portadores de coronariopatias são feitas na Instituição. Somente no momento do fechamento esternal é que houve uma modificação, com a associação de fios de aço e placas. RESULTADOS: Todos os casos apresentaram fechamento esternal de forma adequada com boa evolução a médio prazo. CONCLUSÃO: O emprego das placas ENGIMPLAN se mostrou seguro e eficaz no fechamento esternal.
Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Placas Ósseas , Desenho de Equipamento , Esterno/cirurgia , Titânio/uso terapêutico , Técnicas de Fechamento de Ferimentos/instrumentação , Parafusos Ósseos , Fios Ortopédicos , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Ilustração Médica , Reprodutibilidade dos Testes , Esternotomia/métodos , Resultado do TratamentoRESUMO
No período de dezembro de 1987 a dezembro de 1989, 906 pacientes foram submetidos a cirurgia cardíaca com circulaçao extracorpórea, no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, sendo 43 por cento coronarianos, 37 por cento valvares, 17 por cento congênitos e 3 por cento outros. Dentre eles, observou-se, na fase intra-hospitalar de pós-operatório, a ocorrência de 19 casos de deiscência parcial ou total da toracotomia mediana (2 por cento), que ocorreu, em média, ao redor da 1( semana de pós-operatório, tendo sido a reintervençao cirúrgica por volta da 3( semana. As culturas mostraram predomínio de germes gram positivos e poucos casos de gram negativos e fungos. Em apenas um caso nao foi isolado qualquer agente infeccioso. Neste grupo de pacientes, constatou-se a presença de fatores predominantes, tais como diabetes, obesidade, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e tempo prolongado de cirurgia (média de 6 horas). Houve predomínio de pacientes adultos, cujas idades variaram de 40 a 67 anos, média de 53 anos (89 por cento). Constatou-se que, em 84 por cento dos pacientes, a artéria mamária interna foi utilizada como enxerto na revascularizaçao cirúrgica do miocárdio. Além das medidas gerais de terapêutica local e sistêmica com antibióticos específicos, visando ao combate dos agentes infecciosos e à conseqüente esterilizaçao da ferida, os pacientes eram conduzidos à sala de operaçao, procedendo-se à limpeza e desbridamento dos planos cirúrgicos, incluindo o esterno, deixando-se, em alguns casos, irrigaçao contínua com soluçao de povidine. Em dois pacientes foi realizada rotaçao de retalho miocutâneo, devido à refratariedade ao tratamento. De cinco casos de mediastinite, três faleceram por falência de múltiplos órgaos e sepsis. O grupo restante apresentou boa evoluçao, tendo obtido alta hospitalar após a 3( semana da reintervençao, com boa cicatrizaçao da ferida operatória.