RESUMO
Abstract Background The lower frequency of cardiovascular (CV) risk factors observed in vegetarians compared to omnivores may be due to more appropriate nutrient intake according to recommendations for the prevention of cardiovascular diseases. Objective To compare the dietary adequacy according to the recommendations of the National Cholesterol Education Program (NCEP) in apparently healthy vegetarian (VEG) and omnivorous (OMN) men. Methods This was a cross-sectional study, conducted with apparently healthy men (44 omnivorous and 44 vegetarians, ≥ 35 years), who were assessed for daily food consumption, anthropometric data, physical exercise status, and clinical data. Multiple logistic regression was used to test the association between the type of diet and the dietary adequacy. Significant values were considered for p<0.05. Results Several clinical CV risk markers were significantly lower in VEG when compared to OMN: body mass index (BMI) (23.1 vs. 27.3 kg/m2), systolic blood pressure (119.5 vs. 129.2 mmHg), and diastolic blood pressure (75.7 vs. 83.9 mmHg). VEG presented significant lower values of blood lipids and glucose. No significant difference was observed in caloric intake; however, VEG consumed significantly more carbohydrates, dietary fibers, and polyunsaturated fats. VEG presented an adequate consumption of dietary cholesterol and saturated and polyunsaturated fatty acids, regardless of caloric intake and age. Conclusion VEG were more likely to consume saturated fatty acids, dietary cholesterol, and fibers according to the recommendations of NCEP, factors that may contribute to lower levels of CV risk markers than OMN.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Dieta Vegetariana , Recomendações Nutricionais , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Estudos Transversais , Medição de Risco , Ingestão de Alimentos , Ácidos Graxos , Estilo de VidaRESUMO
Este trabalho teve o objetivo de analisar retrospectivamente o significado de intersecção de dois fenômenos sociomodernos. Em primeiro lugar, a epidemia de HIV/AIDS (vírus da Imunodeficiência Humana/ Síndrome de Imunodeficiência Adquirida), com suas características históricas pouco usuais e alta letalidade; e, por sua vez, a intrusão de leis de propriedade intelectual na sociedade, como o Acordo Trips (Trade Related Intellectual Property Subjects), com amplas repercurssões sobre a saúde pública, sendo aqui tratados especificamente os casos de Brasil e México. Ambos os países modificaram suas leis de propriedade intelectual (LPI), para implementar o Acordo Trips (e, no caso do México, tambémo Nafta)nas últimas duas décadas, levando a patamares mais elevados de proteção de propriedade intelectual no México, quando comparado ao Brasil. Essas mudanças, porém, podem ter contribuído, no caso do México, para um menor rendimento e eficácia de seu programa de combate à epidemia de AIDS/HIV já que, para dar uma cobertura mais adequada de tratamento com medicamentos antirretrovirais (ARVs) a sua população, teve que enfrentar maiores dificuldades para sua aquisição. No substrato dos fatores de natureza econômica e política, dentre eles a maior ou menor magnitude da influência política dos Estados Unidos e interesses econômicos de suas empresas transnacionais sobre ambos os países.