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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00341920, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355978

RESUMO

Resumo: Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre racismo e a autoavaliação de saúde, e verificar em que medida a mobilidade social intergeracional media essa associação. Estudo transversal realizado com dados de 14.386 participantes da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Escolaridade materna, escolaridade do participante, classe sócio-ocupacional do chefe de família e classe sócio-ocupacional do participante compuseram os indicadores de mobilidade social intergeracional (educacional e sócio-ocupacional). Modelos de regressão logística foram utilizados. A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre brancos, pardos e pretos, respectivamente. Após ajustes por idade, sexo e centro de investigação foram encontradas maiores chances de autoavaliação de saúde ruim entre pretos (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) e pardos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01) quando comparados aos brancos. A mobilidade educacional e sócio-ocupacional intergeracional mediaram, respectivamente, 66% e 53% da associação entre a raça/cor e autoavaliação de saúde ruim em pretos, e 61% e 51% em pardos, respectivamente. Resultados confirmam a iniquidade racial na autoavaliação de saúde e apontam que a mobilidade social intergeracional desfavorável é um importante mecanismo para explicar essa iniquidade.


Resumen: Negros y mulatos presentan grandes desventajas de salud, poseen menores oportunidades de ascensión en la jerarquía social en el trascurso de su vida, y menores niveles socioeconómicos que los blancos, como resultado del racismo estructural. No obstante, poco se sabe sobre el papel mediador de la movilidad intergeneracional en la asociación entre racismo y salud. El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre racismo y autoevaluación de salud, así como verificar en qué medida la movilidad social intergeneracional interfiere en esa asociación. Se trata de un estudio transversal, realizado con datos de 14.386 participantes de la base de referencia (2008-2010) del Estudio Longitudinal de Salud de Adultos (ELSA-Brasil). La escolaridad materna, del participante, clase socio-ocupacional del jefe de familia y clase socio-ocupacional del participante compusieron los indicadores de movilidad social intergeneracional (educacional y socio-ocupacional). Se utilizaron modelos de regresión logística. La prevalencia de autoevaluación de mala salud fue de 15%, 24% y 28% entre blancos, mulatos/mestizos y negros, respectivamente. Tras los ajustes por edad, sexo y centro de investigación, se encontraron mayores oportunidades de autoevaluación de mala salud entre negros (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) y mulatos/mestizos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01), cuando se compara con los blancos. La movilidad educacional y socio-ocupacional intergeneracional mediaron, respectivamente, 66% y 53% de la asociación entre raza/color y autoevaluación de mala salud en negros, y 61% y 51% en mulatos/mestizos, respectivamente. Los resultados confirman la inequidad racial en la autoevaluación de salud y apuntan que la movilidad social intergeneracional desfavorable es un importante mecanismo para explicar esa inequidad.


Abstract: Blacks and Browns have major health disadvantages, are less likely to rise in the social hierarchy throughout the course of life, and pertain to lower socioeconomic levels than Whites as a result of structural racism. However, little is known about the mediating role of intergenerational mobility in the association between race/skin color and health. The aim of the present study was to investigate the association between racism and self-rated health and to verify to what extent intergenerational social mobility mediates this association. This was a cross-sectional study conducted with data from 14,386 participants from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline (2008-2010). Maternal education, education of the participant, socio-occupational class of the head of household, and socio-occupational class of the participant were used in the indicators of intergenerational social mobility (educational and socio-occupational). Logistic regression models were used. The prevalence of poor self-rated health was 15%, 24%, and 28% among Whites, Browns, and Blacks, respectively. After adjustments for age, sex, and research center, greater chances of poor self-rated health were found among Blacks (OR = 2.15; 95%CI: 1.92-2.41) and Browns (OR = 1.82; 95%CI: 1.64-2.01) when compared to Whites. Intergenerational educational and socio-occupational mobility mediated, respectively, 66% and 53% of the association between race/color and poor self-rated health in Blacks, and 61% and 51% in Browns, respectively. Results confirm racial iniquity in self-rated health and point out that unfavorable intergenerational social mobility is an important mechanism to explain this iniquity.


Assuntos
Humanos , Adulto , Mobilidade Social , Racismo , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
2.
Saúde debate ; 44(spe4): 324-340, 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290134

RESUMO

RESUMO Esta revisão narrativa sintetizou evidências científicas sobre desigualdades de gênero e raça na pandemia de Covid-19, enfocando o trabalho produtivo/reprodutivo das mulheres, a violência de gênero e o acesso aos Serviços de Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR). Os resultados confirmam que as desigualdades sociais devem ser consideradas para o efetivo controle da pandemia e para a preservação de direitos. Para além dos efeitos diretos do SARS-CoV-2, discute-se que barreiras de acesso a serviços de SSR podem ocasionar o aumento de gravidezes não pretendidas, abortos inseguros e mortalidade materna. O distanciamento social tem obrigado muitas mulheres a permanecer confinadas com seus agressores e dificultado o acesso a serviços de denúncia, incorrendo no aumento da violência de gênero e em desfechos graves à saúde. Como principais responsáveis pelo cuidado, as mulheres estão mais expostas a adoecer nas esferas profissional e doméstica. A conciliação trabalho-família tornou-se mais difícil para elas durante a pandemia. A literatura naturaliza as diferenças de gênero, raça e classe, com ênfase em fatores de risco. Uma agenda de pesquisa com abordagem interseccional é necessária para embasar a formulação de políticas que incorporem os direitos humanos e atendam às necessidades dos grupos mais vulneráveis à Covid-19.


ABSTRACT This narrative review synthesized scientific evidence on gender and race inequalities in the Covid-19 pandemic, focusing on women's productive/reproductive work, gender-based violence, and the access to Sexual and Reproductive Health Services (SRHS). The results demonstrated that social inequalities must be considered for the effective control of the pandemic and for the preservation of rights. Besides the direct effects of SARS-CoV-2, the literature discusses that barriers to access SRHS can lead to an increase in unintended pregnancies, unsafe abortions, and maternal mortality. Also, social distancing has led several women to stay confined with their aggressors, which hinders the access to reporting services, incurring in the increase of gender-based violence and severe outcomes to health. As main responsible for the care, women are more prone to getting the virus in both professional and domestic spheres. The conciliation between work and family has become more difficult for them during the pandemic. Literature naturalizes gender, race, and social class differences, emphasizing risk factors. An intersectional research plan is needed to support the making of public policies that incorporate human rights and meet the needs of the most vulnerable to Covid-19.

3.
Arq. bras. cardiol ; 112(3): 220-227, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-989347

RESUMO

Abstract Background: Abdominal adiposity is a risk factor for cardiovascular disease. Objective: To determine the magnitude of the association between abdominal adiposity, according to five different indicators, and the carotid intima-media thickness (CIMT). Methods: Data from 8,449 participants aged 35 to 74 years from the ELSA-Brazil study were used. The effect of waist circumference (WC), waist-to-hip ratio (WHR), conicity index (C index), lipid accumulation product (LAP) and visceral adiposity index (VAI) on CIMT were evaluated. Data were stratified by gender and analyzed using multivariate linear and logistic regressions. A significance level of 5% was considered. Results: Participants with CIMT > P75 showed a higher frequency of abdominal adiposity (men >72% and women >66%) compared to those with CIMT < P75. Abdominal adiposity was associated with the mean CIMT, mainly through WC in men (0.04; 95%CI: 0.033; 0.058). The abdominal adiposity identified by the WC, WHR, LAP, and VAI indicators in women showed an effect of 0.02 mm on the CIMT (WC: 0.025, 95%CI: 0.016, 0.035; WHR: 0.026, 95%CI: 0.016, 0.035; LAP: 0.024, 95%CI: 0.014; 0.034; VAI: 0.020, 95%CI: 0.010, 0.031). In the multiple logistic regression, the abdominal adiposity diagnosed by WC showed an important effect on the CIMT in both genders (men: OR = 1.47, 95%CI: 1.22-1.77, women: OR = 1.38; 95%CI: 1.17-1.64). Conclusion: Abdominal adiposity, identified through WC, WHR, LAP, and VAI, was associated with CIMT in both genders, mainly for the traditional anthropometric indicator, WC.


Resumo Fundamento: A adiposidade abdominal é um fator de risco para doença cardiovascular. Objetivo: Determinar a magnitude da associação entre a adiposidade abdominal, segundo cinco diferentes indicadores, e a espessura médio-intimal de carótidas (EMI-C). Métodos: Usou-se dados de 8.449 participantes de 35 a 74 anos do ELSA-Brasil. Foi avaliado o efeito da circunferência da cintura (CC), razão cintura quadril (RCQ), índice de conicidade (Índice C), produto da acumulação lipídica (LAP) e índice de adiposidade visceral (IAV) sobre EMI-C. Os dados foram estratificados por sexo e analisados por meio de regressões linear e logística multivariadas. Foi adotado nível de significância de 5%. Resultados: Participantes com EMI-C acima do P75 mostraram maior frequência de adiposidade abdominal (homens acima de 72% e mulheres acima de 66%) em comparação aos participantes com EMI-C abaixo do P75. A adiposidade abdominal foi associada com a média da EMI-C, principalmente por meio da CC entre homens (0,04 IC95%: 0,033; 0,058). A adiposidade abdominal identificada pelos indicadores CC, RCQ, LAP e IAV entre as mulheres mostrou efeito de 0,02 mm sobre a EMI-C (CC: 0,025 IC95%: 0,016; 0,035; RCQ: 0,026 IC95%: 0,016; 0,035; LAP: 0,024 IC95%: 0,014; 0,034; IAV: 0,020 IC95%: 0,010; 0,031). Na regressão logística múltipla a adiposidade abdominal diagnosticada pela CC mostrou importante efeito sobre a EMI-C em ambos os sexos (homens: OR = 1,47; IC95%: 1,22-1,77; mulheres: OR = 1,38; IC95%: 1,17-1,64). Conclusão: A adiposidade abdominal, identificada por meio da CC, RCQ, LAP e IAV, foi associada à EMI-C em ambos os sexos, com destaque para o tradicional indicador antropométrico CC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Obesidade Abdominal/diagnóstico por imagem , Espessura Intima-Media Carotídea , Brasil , Biomarcadores/sangue , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Obesidade Abdominal/metabolismo , Produto da Acumulação Lipídica , Lipídeos/sangue
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(4): e00067617, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889945

RESUMO

O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência do fenótipo cintura hipertrigliceridêmica (FCH) em participantes do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), identificar fatores de risco associados e comparar com outros indicadores de risco cardiovascular e metabólico. Trata-se de um estudo transversal com dados da linha de base de uma coorte de servidores públicos. O FCH é definido pela presença simultânea de circunferência da cintura (CC) aumentada (≥ 80cm para mulheres, ≥ 90cm para homens de acordo com a Federação Internacional de Diabetes - IDF; e ≥ 88cm para mulheres, ≥ 102cm para homens de acordo com o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol dos Estados Unidos - NCEP) e hipertrigliceridemia. A associação entre as variáveis independentes e FCH foi testada por meio de modelos de regressão logística multivariada. O FCH foi comparado também com outros indicadores de risco cardiovascular e metabólico por meio de testes de correlação, índice kappa, sensibilidade e especificidade. Após exclusões, foram analisados 12.811 participantes. A prevalência do FCH variou de 24,7% (IDF) a 13,3% (NCEP). FCH foi associado a ter idade mais avançada, ao consumo excessivo de álcool, ser ex-fumante, apresentar HDL baixo, não-HDL alto e PCR aumentado, independente do sexo ou critério de definição. FCH associou-se a indicadores de risco cardiovascular, especialmente à síndrome metabólica. A elevada prevalência de FCH e sua associação com indicadores de risco cardiovascular, especialmente com a síndrome metabólica, apoia sua utilização como ferramenta de triagem de risco cardiometabólico na prática clínica.


This study's objectives were to estimate the prevalence of hypertriglyceridemic waist (HTW) phenotype in participants in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), identify associated risk factors, and compare with other cardiovascular and metabolic risk indicators. This was a cross-sectional study with baseline data from a cohort of public employees. HTW is defined as the simultaneous presence of increased waist circumference (WC) (≥ 80cm for women, ≥ 90cm for men according to the International Diabetes Federation - IDF; and ≥ 88cm for women, ≥ 102cm for men according to the U.S. National Cholesterol Education Program - NCEP) and hypertriglyceridemia. Associations between independent variables and HTW were tested with multivariate logistic regression models. HTW was also compared to other cardiovascular and metabolic risk indicators by means of correlation tests, kappa index, sensitivity, and specificity. After exclusions, 12,811 participants were analyzed. Prevalence of HTW ranged from 24.7% (IDF) to 13.3% (NCEP). HTW was associated with age, excessive alcohol consumption, former smoking, low HDL, non-high HDL, and increased C-reactive protein, independently of gender or the criterion used to define HTW. HTW was associated with cardiovascular risk indicators, especially metabolic syndrome. The high prevalence of HTW and its association with cardiovascular risk indicators, especially metabolic syndrome, supports its use as a cardiometabolic risk screening tool in clinical practice.


El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia del fenotipo cintura hipertrigliceridémica (FCH), en participantes del Estudio Longitudinal de la Salud del Adulto (ELSA-Brasil), identificar factores de riesgo asociados, y compararlo con otros indicadores de riesgo cardiovascular y metabólico. Se trata de un estudio transversal con datos de la línea de referencia de una cohorte de empleados públicos. El FCH se define por la presencia simultánea de circunferencia de la cintura (CC) aumentada (≥ 80cm para mujeres, ≥ 90cm para hombres de acuerdo con la Federación Internacional de Diabetes - IDF; y ≥ 88cm para mujeres, ≥ 102cm para hombres de acuerdo con el Programa National de Educación sobre el colesterol de los EE.UU. - NCEP) e hipertrigliceridemia. La asociación entre las variables independientes y FCH fue probada mediante modelos de regresión logística multivariada. El FCH se comparó también con otros indicadores de riesgo cardiovascular y metabólico, mediante pruebas de correlación, índice kappa, sensibilidad y especificidad. Tras las exclusiones, se analizaron a 12.811 participantes. La prevalencia del FCH varió de un 24,7% (IDF) a un 13,3% (NCEP). El FCH se asoció a tener una edad más avanzada, al consumo excesivo de alcohol, ser ex-fumador, presentar HDL bajo, no-HDL alto y PCR aumentado, independiente del sexo o criterio de definición. FCH se asoció a indicadores de riesgo cardiovascular, especialmente al síndrome metabólico. La elevada prevalencia de FHC y su asociación con indicadores de riesgo cardiovascular, especialmente con el síndrome metabólico, apoya su utilización como herramienta de clasificación de riesgo cardiometabólico en la práctica clínica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Síndrome Metabólica/etiologia , Circunferência da Cintura , Cintura Hipertrigliceridêmica/complicações , Fenótipo , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Obesidade Abdominal/complicações
5.
Cad. saúde pública ; 31(10): 2110-2126, Out. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-770602

RESUMO

Resumo O objetivo desse estudo foi investigar a associação entre exposição a radiações eletromagnéticas não ionizantes da estação radiobase de telefonia celular e sintomas à saúde. Em um estudo transversal realizado em Salvador, Bahia, Brasil, entrevistaram-se 440 indivíduos. Queixas e diagnósticos psiquiátricos constituíram as variáveis dependentes e a distância do domicílio para estação radiobase foi considerada a variável independente principal. Realizou-se análise de regressão logística hierarquizada para avaliação de confundimento e efeito. Observou-se associação entre sintomas psiquiátricos e residir próximo à estação radiobase e formas de uso do telefone celular (sinal de cobertura fraco, perto do corpo, dois ou mais chips e nunca desligar o celular quando dorme) e com uso de outros eletroeletrônicos. Concluiu-se que a exposição à radiação eletromagnética não ionizante de telefonia celular e a outros eletroeletrônicos foi associada aos sintomas psiquiátricos independente do sexo, escolaridade e tabagismo. Recomenda-se a adoção de medidas precaucionárias no sentido de se reduzir este tipo de exposição.


Resumen El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre la exposición a la radiación electromagnética no ionizante de una estación base telefonía móvil y sus efectos sobre la salud. Se trata de un estudio transversal en Salvador, Bahía, Brasil, donde se entrevistaron a 440 personas. Las quejas y diagnósticos psiquiátricos fueron las variables dependientes y la distancia del hogar a la estación base se consideró como la variable independiente principal. Se realizó un análisis de regresión logística jerárquica para evaluar la confusión y modificación de los efectos. Se observó una asociación entre los efectos psiquiátricos y residir cerca de una estación base y formas de uso del teléfono celular (débil cobertura de la señal, cerca del cuerpo dos o más chips y nunca apagar el teléfono cuando se duerme) y uso de otros aparatos electrónicos. Se concluyó que la exposición a radiación no ionizante de la telefonía móvil y otros aparatos electrónicos se asoció con efectos psiquiátricos, independiente de sexo, la educación y el tabaquismo. Se recomienda la adopción de medidas de precaución, con el fin de reducir la exposición.


Abstract The aim of this study was to investigate the association between exposure to non-ionizing electromagnetic radiation from mobile phone base stations and psychiatric symptoms. In a cross-sectional study in Salvador, Bahia State, Brazil, 440 individuals were interviewed. Psychiatric complaints and diagnoses were the dependent variables and distance from the individual’s residence to the base station was considered the main independent variable. Hierarchical logistic regression analysis was conducted to assess confounding. An association was observed between psychiatric symptoms and residential proximity to the base station and different forms of mobile phone use (making calls with weak signal coverage, keeping the mobile phone close to the body, having two or more chips, and never turning off the phone while sleeping), and with the use of other electronic devices. The study concluded that exposure to electromagnetic radiation from mobile phone base stations and other electronic devices was associated with psychiatric symptoms, independently of gender, schooling, and smoking status. The adoption of precautionary measures to reduce such exposure is recommended.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Transtornos Mentais/etiologia , Exposição à Radiação/efeitos adversos , Ondas de Rádio/efeitos adversos , Brasil , Telefone Celular , Estudos Transversais , Radiação Eletromagnética , Fatores Socioeconômicos
6.
Cad. saúde pública ; 27(12): 2386-2400, dez. 2011.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-610719

RESUMO

This study evaluated the association between adolescent pregnancy and the completion of basic education, mediated by macrosocial indicators. A cross-sectional household survey was conducted with individuals between the ages of 18 and 24 in three Brazilian cities. For the purposes of this study, individuals between the ages of 20 and 24 were selected from this sample survey that included 4,634 people. A total of 29.6 percent of the girls declared that they had become pregnant prior to reaching the age of 20, while 21.4 percent of the boys stated that they had made a girl pregnant in adolescence. Girls from households with a per capita family income of US$70 or less and who became pregnant at least once during adolescence were more likely to have not completed basic education; whereas from households with a per capita family income of US$70 or less, with parents who separated before the adolescent reached the age of 20 and that had made a partner pregnant prior reaching the age of 20 were more likely to have not completed basic education. It is vital that the school system provides girls and boys with guidance on sexuality and contraception and encourages them to remain in education.


Esse estudo avaliou a associação entre a gravidez na adolescência e a conclusão da educação básica mediada por marcadores macrossociais. Um inquérito do tipo corte transversal foi realizado em 2001 com jovens de 18 a 24 anos de três capitais brasileiras. Dos 4.634 jovens entrevistados, selecionou-se aqueles que na época da entrevista encontravam-se com 20 a 24 anos. A gravidez antes dos 20 anos foi declarada por 29,6 por cento das moças, e 21,4 por cento dos rapazes mencionaram ter engravidado uma parceira na adolescência. As jovens com renda familiar per capita de até US$70, que engravidaram na adolescência ao menos uma vez, referiram mais freqüentemente não terem concluído a educação básica. Entre os homens, ter renda familiar per capita até US$70, ter pais separados antes dos 20 anos e ter engravidado uma parceira antes dos 20 anos, implica a maior chance de não concluir a educação básica. Cabe ao sistema escolar orientar os jovens quanto à sexualidade e à contracepção, mas também estimular a sua permanência na escola.


Assuntos
Adolescente , Feminino , Humanos , Masculino , Gravidez , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Comportamento Reprodutivo/estatística & dados numéricos , Evasão Escolar/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Brasil , Estudos Transversais , Distribuição por Sexo , Fatores Socioeconômicos
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